Mãe com o rabo quadrado e os ouvidos cheios de apitadelas de árbitros e bitaites de progenitores.
Filho crescido inchado com o golaço que marcou de manhã (o segundo em jogos "oficiais") e orgulhoso da sua estreia à tarde como guarda-redes (um desejo seu de há tanto tempo).
O crescido marcou o seu primeiro golo num jogo a sério de futsal.
O 7º golo do segundo jogo que a equipa conseguiu ganhar em todo o campeonato.
O mini voltou à natação.
(Em janeiro desistimos da natação. Por uma questão de logística, de cansaço de tantas atividades durante a semana - less is more, right? - e por uma coisa não resolvida com o professor do mais crescido. Tomámos a decisão e quando a comunicámos aos miúdos, o crescido deu saltos de felicidade mas o mini chorou, triste e sentido, e eu fiquei cheia de remorsos. Quis repensar a situação e na semana passada passei pela piscina aqui do burgo e fui saber se havia vagas ao sábado de manhã. Assim como assim, na maior parte dos sábados o crescido tem jogos ou aulas de música e ficamos muitas vezes, eu e o mini, aqui por casa. Havia vagas e hoje recomeçou.)
10h30 - Corrrida da pequenada Filho crescido a correr, mini consciente de que este ano ainda não pôde mas que no próximo terá direito a corrida e t-shirt e medalha e tudo e tudo e tudo.
13h - Almoço em Belém O objetivo era almoçar com a madrinha do mais velho, mas os relógios trocaram-nos a voltas. Ainda assim, almoço muito bom, acompanhado pelo mini a contar-nos, muito bem contada e com todos os pormenores, a história da Pascoinha e da Pascoela.
14h - Passeio digestivo em Belém Com direito a imenso tempo no parque infantil e jogos de futebol, depois dos miúdos serem altamente incentivados a ir ter com quem tinha bola e pedir para jogar.
16h - Concerto dos Violinhos, no CCB Programa absolutamente improvisado, com bilhetes comprados à hora do almoço, quando soubemos que o dia nos ia levar a Belém. Em boa hora o fizemos porque gostámos muito!
19h30 - Jantar Finalmente com a madrinha do filho crescido.
21h - Concerto Filho crescido a cantar no coro infantil da escola de música. Mini a vibrar com o conjunto de percussão.
Portanto, precisamos de um domingo de papo para o ar, para recuperar!
Juro que ainda tentei acompanhar (santa ingenuidade!). Que nas primeiras notas que ele aprendeu eu sabia onde se punham os dedos e que andei a tentar ler pautas (notas contadas a partir da clave de sol!) e a escrever por baixo as notas musicais correspondentes, com informações sobre a parte do arco que tocava cada uma das notas.
Mas, apesar de continuar a assistir a todas as aulas e a ajudá-lo a treinar em casa, sou tão desajeitada para a música que fui ultrapassada com uma pinta dos diabos e estou, neste momento, a anos luz dele.
Mesmo que o quisesse ajudar mais, não faço ideia como e onde se põem dedos para tocar notas (a ele, basta dizerem-lhe que nota deve tocar e sabe automaticamente onde se toca) e já desisti das pautas. Rabisco notas de músicas novas em papéis ou no telemóvel, mas só tenho de lhe ler notas (mas leio mesmo, em letras, que de memória baralho as músicas todas umas com as outras) quando muito raramente se esquece de alguma.
És fantástico, miúdo!!!
(Hoje foi dia de aula.
Vamos a meio do Moto Perpetuo e o corretor ortográfico do meu telemóvel insiste em alterar tudo o que é fá para fã. E eu deixo...)
O filho pequeno fez golfinhos! O filho pequeno esforçou-se! O filho pequeno não fez disparates! O filho pequeno flutuou! Muitas vezes! De costas e de barriga!
O filho pequeno caiu para o lado ao meu colo enquanto esperávamos que a aula do filho grande terminasse.