A festa de aniversário de uma amiga do crescido num ginásio. A festa de aniversário do afilhadão mais pequenito no Porto (sim, fomos e viemos, 600km em meia dúzia de horas, e valeu taaaanto a pena!). Os trabalhos de casa vezes dois filhos. Um jogo de futsal do crescido. Um jogo de futebol do mini. Uma sessão de estudo de matemática com o crescido no café do "estádio" onde o mini jogou. A festa de aniversário do sobrinho do coração, jantar incluído (yeahhhh).
Miúdos a aproveitar os últimos dias de férias. Eu voltei hoje ao trabalho mas os 3 homens da casa ficaram a aproveitar a piscina, os legos, os playmobil e as aguarelas na companhia do Simão (que veio cá dormir a noite passada).
Bem sei que já foi há mais de uma semana, no último dia de férias (31 de Agosto), mas foi um dia tão diferente, tão aventureiro e tão bom que queria deixar o registo.
Deixámos o carro nos subúrbios e apanhámos (eu e os pequenotes) o comboio para Santa Apolónia. Depois o metro para o Rossio (onde nos encontrámos com a madrinha do mini, o M. e o S.) e o eléctrico para o Castelo de São Jorge. Estivemos horas no Castelo. A passear, a explorar, a descobrir... e 2 mães com 4 filhotes demoram muito tempo a deslocar-se. E nas casas de banho.
Fizemos a viagem do Castelo até ao Rossio de minibus e levámos a criançada a almoçar no McDonalds. Perto das 3 da tarde...
Depois despedimo-nos dos amigos, decididos a voltar a casa mas... olhámos para o Elevador de Santa Justa. O filhote pediu para irmos e eu resolvi gastar as vidas infinitas do cartão diário Lisboa Viva do metro e da carris.
Subimos, fomos mesmo até ao miradouro e ao Largo do Carmo. Voltámos para baixo e resolvemos subir mais uma vez. E descer. Com o filhote ao lado do maquinista (ou ascensorista?) para observar bem como se conduz o elevador.
Voltámos de metro à estação do comboio e de comboio para o carro.
Chegámos estafados... mas foi um dia fantástico!
1 - Mini no comboio
2 - Mini e mini-afilhado a tentar vislumbrar os mouros
3 - Escadas quebra-costas, boas para descer com meninos de 4 e 5 anos e bebés ao colo
Hoje comemorámos a Páscoa (uns dias atrasados, eu sei) com os padrinhos do nosso mini e pais do nosso afilhado. Almoçámos no quintal e foi lá que passámos o resto do dia. Os pais puseram a conversa em dia e os miúdos entretiveram-se horas com as pedrinhas e a areia, com ferramentas de brincar, com jogos de futebol e com montagem e desmontagem de tendas.
No fim do dia, completamente imundos, ainda foram ao parque infantil estoirar as últimas energias e foi bom ver os minis (o filho e o afilhado) a subir as escadas para o escorrega e a escorregar sem medos, imitando os manos crescidos.
Porque ontem começou a bater palminhas a sério. Não as palminhas de mãos fechadas ou atabalhoadas, que essas já as bate há muito tempo. Ontem bateu pela primeira vez palmas de mãos abertas, a pedido e com um sorriso maroto nos lábios de quem conhece o efeito xitex que a sua gracinha provoca em nós.
Porque esta semana também percebi que ele abana a cabeça a dizer que não e sabe realmente o que está a dizer. Se estiver a mexer onde não deve, digo-lhe que não e ele, sempre que volta a olhar para onde queria mexer, abana a cabeça.
Hoje, a impedir que o afilhado abrisse uma porta de um armário, disse-lhe várias vezes que não e, quando olhei para o mini-filho que tinha no colo, estava ele a abanar a cabeça.
Porque hoje foi um dia de muitas estreias alimentares, mesmo sabendo que condensámos várias semanas de experimentações num só dia.
Começou por provar grãos de milho ao almoço (1ª estreia). Aceitou os três ou quatro primeiros mas depois começou a cuspi-los. Visto que estava num restaurante a almoçar com os dois cachopos e a minha amiga B., passei a dar-lhe arroz para o manter minimamente sossegado para eu conseguir almoçar, conversar e convencer o filhote crescido a comer sozinho.
Entretanto fartou-se do arroz e, como única alternativa, dei-lhe um triângulo de abacaxi (2ª estreia). Estava bem longe de imaginar o prazer que aquele bocado de abacaxi lhe ia dar. Ele lambeu, chupou e roeu durante mais de vinte minutos e, só consegui tirar-lhe os restos, já bem depois de sair do restaurante.
Depois fomos à festa de aniversário do Lourenço.
Lambeu-se todo com frango de churrasco desfiado (3ª estreia), comido à mão cheia e procurando com atenção todos os bocadinhos que iam caindo no chão; e depois de cantarmos os parabéns teve direito a um bocadinho pão-de-ló (4ª e última estreia), que esta criança não pode ver ninguém a comer.
10 meses e meio de mini-filho.
Lindo!
[É claro que o afilhado pôs a um canto todas as inovações do mini-filho quando, já no fim da festa, devorou uma goma que andava perdida no chão. 11 meses de bebé... :) ]
Na semana anterior ajudámos a escolher a roupa, a vela e a toalha, e estivemos na reunião de preparação para o baptismo.
Neste domingo baptizámos o afilhado numa cerimónia de que, invulgarmente, gostei muito. Foi tão envolvente e de alma e coração que até a voz do pai João se destacou num de certeza absoluta, em resposta à pergunta sobre se queríamos mesmo baptizar o bebé.
A festa fez-se depois com os amigos de sempre e com uma família que também passou a ser um pouco nossa.
S. é uma privilégio podermos ser teus padrinhos!
A. e S. é uma honra escolherem-nos para tamanho papel na vida do vosso filho.