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Quando dizemos que temos imensa dificuldade em sugerir brinquedos para lhes oferecer, principalmente ao mais crescido, é difícil acreditarem em nós. Acho que imaginam que somos nós que não queremos a casa mais atafulhada.
O mais crescido, então, raramente pega num brinquedo. Quando é tempo de brincar, agarra em livros, em folhas de papel para desenhar ou fazer colagens, ou põe-se a imaginar o que pode construir. Nos últimos dias tem andado de roda de um livro que já tem há algum tempo. A escolher, a decidir, a ponderar qual o projeto mais interessante.
Hoje parece ter-se decidido e andou a pedinchar garrafas de água, rolos gastos de papel higiénico, cartolinas, papel de lustro, papel autocolante...
Diz que vai fazer o cenário para uma peça de teatro.