Esfola gatos
Há um mês que o filho crescido começou a aprender a tocar violino. Pedimos um violino emprestado, até ter a certeza que ele gostava mesmo do instrumento e estava interessado em aprender, e lá foi aprendendo.
Contrariamente ao que supúnhamos (mas nenhum de nós os dois aprendeu formalmente nenhum instrumento, à exceção da flauta de bisel obrigatória na escola) as notas saíam-lhe bem. Tocava lás e mis na perfeição e estávamos tão embevecidos com o progresso em duas aulas, que até enviámos um vídeo dele a tocar a algumas pessoas da família.
Só que depois vieram os sis. E os fás, os rés e os dós.
E apesar de o continuar a filmar - porque ele gosta do protagonismo e gosta de se ver depois - já não tenho grande coragem de mandar os vídeos a alguém.
Pior! Esta semana comprámos-lhe o seu próprio violino. Um violino maior e sem tantas ajudas técnicas como aquele em que tocou primeiro, pelo que voltámos à estava zero.
É verdade que ele está entusiasmado e que há-de melhorar. Mas por enquanto... os treinos em casa são de fugir.