Teste à resistência de mãe-galinha
No campo de férias do crescido há a possibilidade de pernoitarem lá à 4ª feira. Sempre lhe dissemos que seria ele a decidir se gostaria de lá dormir ou não, perfeitamente certos de que nunca na vida ele quereria ficar longe de nós durante a noite.
Ontem quando o fui buscar ao fim do dia, e com um discurso absolutamente irrepreensível preparado sobre não fazer mal nenhum ele não querer, que tentaria numa próxima vez e bla, bla, bla..., perguntei-lhe Então já sabes se amanhã queres cá dormir? É que temos de perguntar o que é preciso trazer.
Olha, mãe, sabes? Eu gostava de experimentar!
E pronto... O pai João foi lá deixá-lo de manhã já com o saco-cama, roupinha quente para a noite e um saco de gomas para partilhar, e pediu insistentemente que nos telefonassem fosse a que horas fosse se o rapaz se arrependesse. Eu, em pulgas, já telefonei duas vezes para saber se estava tudo bem e se ele ainda estava convicto.
Agora falta saber se EU vou conseguir dormir...
Mas o meu menino crescido é um corajoso!!
ps - PARABÉNS, primo Miguel!!