Da passagem do tempo
No fim-de-semana tivemos uma vizinha da idade do filho crescido que veio do parque brincar cá para casa e que acabou por jantar connosco nos dois dias.
E vê-los interagir, alinharem em brincadeiras e a excitação à hora da refeição fez-me pensar que ainda sinto tão próximas as experiências de ser miúda e ir a casa de amigos ou de ter vizinhos a comer em minha casa, que me parece quase impossível ter já filhotes nessas andanças.
Mas foi bom. Principalmente pela diferença de cromossomas.
Eles falam aos gritos, tocam bateria e puxam-na para lhe chamar a atenção para os brinquedos que lhe querem mostrar. Ela tapa os ouvidos, queixa-se dengosa de dores de cabeça e tenta, sem grande sorte, brincar aos pais e às mães.