Manhã de pai - dia II
Deixei-lhe o copinho do único leite materno que tirei e lá bebeu uns 80ml.
A minha paixão em amamentar um filho é inversamente proporcional àquilo que sinto com uma bomba de leite à frente. Detesto. Abomino.
E para além disso, apesar de ter leite para dar e vender, é-me extremamente difícil tirar leite com a bomba e tenho que tirar várias vezes por dia para fazer uma quantidade aceitável.
Com o V. foi o que fiz até aos 6 meses, mas ao R. (com a falta de tempo que tenho) tinha decidido dar-lhe leite de fórmula na única mamada que precisa de fazer durante a minha ausência. Havia uns dias que lhe dava a experimentar um pouco deste leite depois da última mamada do dia (depois do banho) sempre sem sucesso, mas confesso que estava plenamente convencida que, quando a fome apertasse, comeria tudo o que lhe pusessem à frente.
Pois sim...
Na 6ª feira, chegada a casa e sabendo que ele até tinha bebido relativamente bem o meu leite no biberão... esterilizei a bomba num instante, borrifei-me de oxitocina e lá comecei a fazer banco de leite.
Não sei se aguentarei a situação até ele fazer os 6 meses, altura em que iniciará a diversificação alimentar, mas neste momento o espírito está em levar um dia de cada vez.