Na cidade...
... também há leopardos que descansam em ramos de árvores altas.
Como numa savana.
Durante mais de 20 minutos.
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... também há leopardos que descansam em ramos de árvores altas.
Como numa savana.
Durante mais de 20 minutos.
Entro no blog, volto a ler o post e há em mim um sentimento de ambiguidade.
Por um lado, ele tem razão. Ele tem muitas vezes razão. E embora gostem de ir à escola, desde pequenos que, havendo escolha, preferem não ir. Que contam os dias até ao fim de semana. Até às férias seguintes.
Por outro lado, comparativamente à esmagadora maioria dos miúdos do país, são uns sortudos.
Desde sempre que só vão à escola nos dias em que temos mesmo de trabalhar e que só lá estão as horas estritamente necessárias. O crescido, até fazer 4 anos, só foi à escola de manhã. O mini durante 2 anos só foi de manhã e até aos 5 anos até às 15h30.
Mesmo este ano, o mini sai da escola às 16h. 95% dos miúdos da escola dele ficam até às 17h30, pelo menos.
O crescido sai às 17h. Podia ficar na escola mais 2 ou 3 horas, em atividades e clubes, mas não fica.
Vêm sempre embora, para casa ou para atividades connosco.
Portanto, o crescido não deixa de ter razão. São muitas horas na escola. Por outro lado, fazemos o pino para que lá fiquem o menos tempo possível. E temos sempre conseguido...
Ligo o computador para pesquisar onde vou comprar recargas para a fábrica de marcadores que lhes ofereceram e da qual já gastaram todas as provisões.
Mãe, procura aí quanto é que pesa uma vaca!
3 jogos, 3 golos.
Estreia do filho crescido em jogos na nova escola de futebol.
Tu não achas que devia ser ilegal os filhos passarem mais tempo na escola do que com os pais, mãe?
Logo de manhã, cedinho.
Engoli em seco.
E, às vezes, os dias de chuva também sabem bem.
Nas últimas férias da Páscoa tinha-o levado a uma aula experimental de bateria. Parecia-me o instrumento certo, mas ele não se mostrou muito inclinado.
Estas férias decidiu-se pelo piano. Esta foi a segunda aula. Vinha a cantar e com o recado de treinar durante a semana.
Setembro é o mês de organizar horários. Os da escola e os das duzentas atividades. De analisar opções, procurar alternativas e estabelecer rotinas que em outubro começamos a seguir e se vão colando à nossa pele.
E é no meio destas rotinas, dos afazeres e preocupações do trabalho, deste escola-casa-atividades-casa ou do turbilhão banho-jantar-história-dormir de alguns dias, que nos obrigamos a parar e a reconhecer momentos especiais.
Este foi um deles.
Todos nós, eu incluída, a jogarmos à bola com um sobrinho do coração, enquanto esperávamos que se fizessem horas para o deixarmos numa atividade.
11 anos da cadela mais gira do Universo! E da mais meiga. E simpática. E brincalhona!
Parabéns Ginja!