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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Fada generosa

Já calculávamos que lhe caísse hoje o dente que anda há umas semanas a abanar. O segundo dente a abanar e a cair.

   

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Então, o que achas que a fada te vai trazer?

Hum... Eu acho que ela me vai trazer... hum... um equipamento de futebol!

     

Depois lá concordou que era um exagero. Umas carteirinhas de cromos chegavam.

Entretanto, o drama. O dente caiu na escola, tinha posto o dente no bolso das calças e... perdeu-o. 

   

Não há problema! Já temos larga experiência neste campo e foi o irmão crescido que o ajudou a escrever o recado para deixar debaixo da almofada.

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Tentei ajudar.

Por que estás a pôr tracinhos em todas as palavras? É só deixares um espacinho entre cada palavra. 

 

Eu gosto mais assim. Ficam melhor divididas.

     

 

Lanche docinho

Sem pão em casa num domingo à tarde, o que havemos nós de lanchar? 

                      

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Panquecas!

Com queijo para o pai e para o crescido, com chantilly para o mini e simples para mim. 

               

   

Tomara que não se estrague

O mais crescido tem uma dificuldade imensa em tomar decisões. Normalmente, depois de se decidir por uma coisa, fica sempre a matutar sobre como seria se se decidisse pela outra opção.

           

Este fim de semana tinha marcada uma corrida em que se inscreveu e, entretanto, recebeu um convite para a festa de aniversário de um amigo com convite para dormir e tudo, que impossibilita a ida à corrida.

De manhã, dei-lhe a escolher: a corrida ou a festa do amigo. No fim do dia iria querer saber qual a decisão, para saber o que responder à mãe do amigo.

   

Agora ao fim da tarde, entrou no carro e anunciou:

Já tomei a minha decisão. Vou à festa!

Vais? 

Sim! Fiz aquilo que me disseste, das listas de sins e nãos.

Das listas?

Sim. Pensei nas vantagens e desvantagens de ir à corrida. Havia duas vantagens e três desvantagens. E quando pensei na festa... vi três sins e nenhum não. Por isso quero ir à festa.

    

E como sei que este estado de graça de seguir os conselhos da mãe não dura para sempre... É melhor aproveitar agora.

   

 

 

 

 

"Então, e dás-te bem com o teu irmão?"

A pergunta tem surgido algumas vezes nos últimos tempos.

[Na verdade, agora que penso nisso, é uma coisa de médicos. Quando  o mais novo foi a uma consulta de rotina, quando o mais velho teve varicela e hoje, quando o mais novo foi a uma consulta de ligação (para a entrada no 1º ano) e mais uma vez a questão surgiu pela boca da médica.]

    

Respondem invariavelmente, quer um, quer outro "Nem por isso... O meu irmão está sempre a chatear-me!"

     

E eu sorrio porque é verdade... e não é. 

É verdade que discutem muitas vezes. Que se picam e disputam e chateiam e zangam. 

E porquê?

Porque não se largam.

Porque onde um está, está o outro. Brincam com os mesmos brinquedos, às mesmas brincadeiras, têm os mesmos interesses, brincam sempre no mesmo espaço - às vezes quase em cima um do outro, mesmo que haja espaço sem fim. E mesmo quando me canso se ouvir implicações entre eles e os mando cada um para seu lado, cinco minutos depois já estão juntos outra vez. 

            

[E hoje, que fiquei com o mini o dia todo à custa daquela consulta de hora e meia mesmo a meio da manhã, ouvi perguntar muitas vezes "Quando é que o mano chega?"]

                     

Vermelho coração

Dia de voltar ao estádio e encher a pança com 5 golos!

       

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Antes do jogo, ao vê-los, no meio da confusão a caminhar animados em direção ao estádio, lembrava-me que a última vez que aqui estivemos foi há sensivelmente um ano, a assistir ao jogo em que o Benfica ganhou o campeonato.

   

Nesse dia, pouco depois do jogo ter acabado e enquanto esperávamos que a equipa voltasse ao relvado para receber a taça, por entre a comoção da festa, dos aplausos, dos gritos, e da alegria de quase 60 mil pessoas, o mini lembrou-se:

Ó mãe, nós estamos tão felizes porque o Benfica é campeão... mas e os da equipa que perdeu? Estão muito tristes?

                     

Um filho tão pequeno, com um coração tão grande.