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Janela da cozinha já terrivelmente enfeitada desde o fim de semana. Fatos assustadores preparados. Bolachinhas tenebrosas feitas por todos cá de casa.
Bem-vindo, Halloween!
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Janela da cozinha já terrivelmente enfeitada desde o fim de semana. Fatos assustadores preparados. Bolachinhas tenebrosas feitas por todos cá de casa.
Bem-vindo, Halloween!
Há um mês que o filho crescido começou a aprender a tocar violino. Pedimos um violino emprestado, até ter a certeza que ele gostava mesmo do instrumento e estava interessado em aprender, e lá foi aprendendo.
Contrariamente ao que supúnhamos (mas nenhum de nós os dois aprendeu formalmente nenhum instrumento, à exceção da flauta de bisel obrigatória na escola) as notas saíam-lhe bem. Tocava lás e mis na perfeição e estávamos tão embevecidos com o progresso em duas aulas, que até enviámos um vídeo dele a tocar a algumas pessoas da família.
Só que depois vieram os sis. E os fás, os rés e os dós.
E apesar de o continuar a filmar - porque ele gosta do protagonismo e gosta de se ver depois - já não tenho grande coragem de mandar os vídeos a alguém.
Pior! Esta semana comprámos-lhe o seu próprio violino. Um violino maior e sem tantas ajudas técnicas como aquele em que tocou primeiro, pelo que voltámos à estava zero.
É verdade que ele está entusiasmado e que há-de melhorar. Mas por enquanto... os treinos em casa são de fugir.
Faz hoje uma semana - mas a vida é um corre-corre e não há tempo para tudo - que o mini foi mordido por um inseto no lábio. Inchou logo, numa bolha medonha. Gelo, gotas de fenistil à noite, de manhã e à hora do almoço. À tarde - já na quarta - quando o fui buscar à escola, a boca, a bochecha, a cara toda... tudo estava assustador. Hospital.
Pulseira cor de laranja na triagem.
Médica aflita a espreitar-lhe a garganta e a auscultá-lo tempos sem fim.
Medicação imediata e ordem para esperar para observar a reação dele.
Reagiu bem e o inchaço começou logo a ceder.
A mim passaram-me os suores frios e as palpitações que me assolaram assim que lhe vi ser colocada uma pulseira laranja.
É que eu já fui ao mesmo hospital, pelo menos, umas três ou quatro vezes com o filho crescido - ele é quem costuma fazer reações alérgicas a picadas. Saímos sempre com uma receita com um anti-histamínico mais forte ou um antibiótico, nas vezes em que passou a infeção. Mas nunca lhe colocaram uma pulseira laranja. Nunca lhe espreitaram pela goela abaixo. Nunca lhe deram medicação na hora.
Que susto!!!
No dia seguinte já estava fino e lá ficámos com mais uma história para lembrar...
Querido Pai Natal,
Se receberes uma carta aqui de casa a pedir Skylanders para a Wii, releva, por favor. Não é dos filhos. É do pai.
Os filhos também gostam, claro, e andam em delírio com os bonecos que nos emprestaram. Mas têm um poder de auto-controlo superior ao de alguns adultos que os rodeiam.
Quanto a mim, óbvio, dentro do meu flower power não há espaço para jogos eletrónicos, principalmente quando envolvem combates.
Beijinhos,
Mãe Sofia
Ninguém o o veio devolver. Mas quando o pai os foi buscar, a vizinha ainda tentou tecer uns comentários sobre o serem tão diferentes. E o mais velho que é tão calminho...
Pfffff... Fraquinhos!
Foram os dois a brincar em casa de um vizinho.
Já passou uma hora e meia e ainda ninguém veio devolver o mini.
... pode ser muito simples.
Há semanas que andava a pedir um pacote de leite com chocolate (que nunca tínhamos comprado...). Hoje, quando acordou da sesta foi surpreendido.
E até me vieram as lágrimas aos olhos com as gargalhadinhas e os pulinhos de felicidade.
À hora de lavar os dentes o pai João reclama com a forma como a pasta de dentes de gente crescida está espremida. Eu lembro-o que desde que fui ao dentista na semana passada que uso a pasta que me deram no consultório e que, portanto, não tenho nada a ver com pastas espremidas a meio.
Ele, que foi ao dentista esta semana, aumenta o tom de reclamação: Deram-te uma pasta de dentes? A mim não me deram nada!!
O filho crescido apazigua-o: Ó pai, isso é porque de certeza que a mãe tinha os dentes muito mais sujos do que os teus!
Às 7h30 da manhã temos de estar impreterivelmente no carro, prontos a arrancar.
O mini acaba o pequeno-almoço e queixa-se que ainda não brincou.
Ok, podes ir então brincar. Dois minutos!
Ohhhhhhh, mas eu queria (dedos espetados no ar) trêêêêês minutos!
No ano passado o pior dia da semana era a segunda-feira. Natação.
Este ano temos dois desses dias. A terça e a quinta. Natação para ambos os filhos, primeiro, e música para o mais velho depois. Chegamos a casa já depois das 8 da noite. Música depois da natação? Pois, que resolvemos estragar só dois dias da semana (e havia a alternativa de uma das aulas ser ao sábado mas o petiz ameaçou uma rebelião Ao sábado???? No meu dia de descanso?!?!?!?!? - De onde vem esta clarividência aos 6 anos?).
Portanto hoje foi um dia interminável. Escola, natação, música.
Mas os dias intermináveis também têm o lado positivo. Que é a leveza com que passamos a encarar as segundas, quartas e sextas. Porque - eu não sabia, porque estava mal-habituada a estar em casa por volta das 4 e meia - afinal, quando se chega a casa às 6 há ainda um mundo de coisas que podemos fazer!