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Hoje o dia é meu!
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Hoje o dia é meu!
No domingo, passámos por um canal de televisão que mostrava uma missa.
Deixa ver, mãe...
Mini - Porque ele está a dar bolachinhas?
Mãe - Bolachinhas? Não, filho. São hóstias.
Mini - Não, não, são bolachinhas!
Mãe - Sim, mas chamam-se hóstias.
Mini - Não! São bolachinhas! Porque ele está a dar?
Crescido - Eu acho mas é que o Jesus devia ter ido para o karaté!
Mãe - Para o karaté?
Crescido - Pois! Assim, quando o iam prender na cruz, ele dava-lhes com a cruz e fugia! E não tinha morrido...
De todos os que gritámos durante a tarde, este foi talvez o mote que cantei com mais vontade. É que juro que há uns dias disse ao pai João "Olha, é mandá-los para fora do país à mínima oportunidade".
Estive indecisa até à última. Queria ir, muito. Porque pode não mudar nada, mas ficar em casa também nada muda e este mix de frustração e fúria está a começar a dar cabo de mim. Com o pai João numa atividade de escuteiros, só poderia ir com os miúdos atrás, o que por um lado me agradava, mas por outro me deixava preocupada.
Olha, à tarde queres ir andar de comboio e ir à manifestação? Perguntei ao crescido. Resposta pronta: Boa! Vou fazer o meu cartaz! E o que vais escrever? Vou colar a cara do Passos Coelho, aquela da revista, e vou escrever... hum.... queremos pagar menos! E vou colar palhinhas para segurar.
Fez o cartaz e assim que o mini acordou da sesta metemo-nos ao caminho.
Nunca tinha ido a nenhuma manifestação. Arrependi-me de não ter levado dois ou três dos quinhentos apitos, buzinas e semelhantes que habitam cá em casa, mas fiquei feliz com o mar de gente à nossa frente e outro igual, a perder de vista, para trás.
Para os miúdos foi uma festa! Gritos, motes, palmas. Gente a meter-se com eles, tão pequenos. E tantos outros pequenos à nossa volta a fazer companhia aos meus.
Não fomos até à Assembleia porque achei que eles não aguentariam a pé até lá e confesso que tive receio dos confrontos. Mas caminhámos até à Praça de Espanha. E depois até ao Marquês. E tive de arrastar os putos para o metro, que não se queriam ir embora.
Não sei se depois de hoje alguma coisa mudará. Mas não podíamos simplesmente não ter ido.
Por eles. E por nós.
Sábado, depois do pequeno-almoço, é hora de trabalhos de casa.
Foi todo entusiasmado para a escola. Ele entusiasmado e eu ainda meio incrédula. Como 1º ano???
Acho que vai correr bem. Vai ficar na mesma escola, com cinco amigos da infantil e outros que conhece dos recreios. Tem duas professoras que o conhecem desde que nasceu e tem-se mostrado super motivado para as tarefas da escola e até para os trabalhos de casa. (Vamos ver se a motivação continua...)
Boa sorte, miúdo!!
Bom ano letivo!
Como só faz os quatro anos a meio de dezembro, no final do ano letivo passado achámos melhor, em conjunto com as educadoras, que se mantivesse numa sala de três anos. Com muito tempo para brincar, com direito a dormir a sua tão necessária sesta (na sala de quatro já não dormem), com mais pessoas na sala a dar apoio.
Assim, em vez de seguir com a turma do ano passado, mudou de sala, de amigos e de educadoras e vai recomeçar tudo de novo. Foi uma decisão difícil de tomar e, apesar de haver sempre a hipótese de no futuro nos arrependermos, de momento parece-nos mesmo o mais acertado.
Segunda e terça-feira foram dias de conhecer a nova sala e os novos amigos, tudo feito com os pais. Amanhã será já um dia normal e, se não me engano muito, será o dia em que vai finalmente perceber que os amigos do ano passado continuam todos juntos numa sala e ele noutra... Vamos ver como corre.
Nestes dois dias já brincou bastante com alguns dos novos amigos e ficou a conhecer melhor a educadora e a professora de inglês.
Bom ano letivo, mini filhote!!
A caminho da escola, mãe ao volante.
Filho crescido - Olha, já estamos na autoestrada!
Mãe - ...
Filho crescido - E sabes como é que eu sei que estamos na autoestrada? Porque vi ali o sinal de 120!
Mãe - ...
Filho crescido - E tu, não sei se sabes, vais a 140!
Mãe -
Filho crescido - Vai não vai, vem aí a polícia e passa-te uma multa!
Nunca tínhamos ido a esta iniciativa da Decathlon com medo que fosse tudo com gente a mais e muita confusão, mas a verdade é que se estava muito bem. Estivemos por lá muito pouco tempo mas já decidimos que para o ano escolhemos um dos dias para experimentar mesmo tudo.
Filho crescido num atl quase desenhado à sua medida.
Mini filho em casa dos avós.
Aproveitem, miúdos!!
Crescer é muito duro...
Carrosséis e farturas são connosco!
Esta deve ter sido a última feira deste verão.
Para o ano há mais!