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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Quase um mês na escola dos crescidos

Adaptou-se bem.

Tenho medo de dizer que se adaptou mesmo muito bem porque sinceramente, por mais que os conheçamos, nunca sabemos tudo o que lhes vai na cabeça e no coração.

   

Gosta dos amigos da sala nova - sem falar nas meninas todas de outras salas que não o largam nos recreios - e fala de todos com um determinante possessivo antes do nome. Sabes o que fez o meu Miguel? Hoje brinquei com a minha Maggy. Fala também muito dos amigos da outra escola, é certo, mas curiosamente nunca, mas mesmo nunca, voltou a referir nenhuma das educadoras ou auxiliares antigas.

  

As birras-eu-não-quero-ir-à-escola acabaram e ao fim do dia conta imensas coisas do que faz por lá. No topo das suas preferências estão as aulas de música, de ginástica e o cafoné que a educadora lhe faz todos os dias quando o adormece à hora da sesta.

  

Amanhã vai à sua primeira visita de estudo.

E eu gostava de ser mosquinha para o ver...

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20 menos 2

   

   

Nas corridas no recreio da escola, chocou contra o amigo com quem estava a brincar e ploft!

Ploft ao quadrado, que a boca encheu-se-lhe de sangue e saltaram os dois incisivos de baixo. Um dos dentes está a esta hora debaixo da almofada, o outro... ou continua no chão do recreio ou está dentro da sua barriga. No lugar do dente, fez um desenho para a fada e escreveu "Fada caiu-me este dente."

   

E a coragem e valentia deste filhote crescido! 

Aceitou com bastante naturalidade terem-lhe caído os dois dentes ao mesmo tempo, e entretanto lanchou, foi à natação, jantou e lavou os dentes sem uma pontinha de mariquice! Nem um queixume, nem uma pieguice, nem nada! Como se todos os dias lhe caíssem dentes e não fosse uma novidade...

   

Eu, por outro lado, sem lhe mostrar, estou desolada.

Chorei no dia em que percebi que havia realmente um dente a abanar e hoje senti um murro no estômago quando soube que lhe tinham caído dois dentes de uma só vez. Bem sei que é rídiculo, que todos os dias há roupa que deixa de lhe servir, que o vejo aprender coisas cada vez mais difíceis e a ter atitudes de menino cada vez maior. Mas um dente a abanar, dois dentes a cair, são provas físicas de que está realmente a crescer e eu, sem estar nada à espera disto, sinto-me verdadeiramente angustiada com a passagem tão rápida do tempo...

     

Três semanas de escola nova

Está perfeitamente adaptado ao espaço, às pessoas e até às meninas das salas dos mais velhos que o perseguem nos recreios para lhe darem beijinhos.

   

Nâo tem havido birras para ir para a escola, embora nalguns dias a separação de manhã custe um bocadinho mais, e até a sua faceta de vândalo tem estado mais calma.

  

Hoje cantou qualquer coisa parecida com o Happy Birthday. Um dia destes mostro.

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Míferos

No carro, o mini vai ocupando o tempo a chamar vários animais. Ifaaanteeee! Giraaaafaaa!

De repente Ó míííífero!!

    

Nós não conseguimos conter o riso, ele continuou.

   

Põem ovos os míferos, não é?

   

Não, filho, os maaaaaaamíferos nascem da barriga das mães.

   

Como o cavalo?

   

Sim, como o cavalo. Os cavalos nascem da barriga das éguas.

   

Pois é... Das éguas... São as mãemíferas!

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A linha ténue entre a fantasia e a realidade

Uma e meia da manhã e chegamos a casa vindos do aniversário de um amigo que é vizinho. Os filhos reclamam que o pai lhes tinha prometido que esta noite dormiriam na tenda, montada na sala. E como não se quebram promessas às criancinhas, mesmo que tenham sido feitas sem pensar bem no assunto, toca a montar a tenda na sala.

   

Os dois excitadíssimos por dormir na sala, dentro da tenda, enrolados nos sacos-cama. Dou beijinhos de boa noite e o mini, agarrado ao fecho da tenda, pede Fecha a porta! O pai responde que não é preciso e o crescido indigna-se Não?? Mas depois entram melgas!!

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