Missão "Aos 3 anos a chucha é só para dormir"
Em modo semi-férias, o mini está de ressaca e eu com mais meia dúzia de cabelos brancos encomendados.
Haja paciência...
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Em modo semi-férias, o mini está de ressaca e eu com mais meia dúzia de cabelos brancos encomendados.
Haja paciência...
De manhã chegaram à sala e até lhes brilharam os olhos!
Brinquedos novos recebidos ontem para experimentar!
Já mãe, agradece a roupinha!
Três anos deste filho furacão.
Um saltarico imprevisível, de sorriso descarado, um miúdo muito físico que corre, salta, trepa, dá cambalhotas, anda de bicicleta a toda a velocidade... Não pára, desafia-se/nos constantemente e está sempre no limiar de um acidente qualquer.
Três anos de coração nas mãos.
As infeções respiratórias, a viagem de ambulância à conta de uma convulsão febril, a cabeça partida duas vezes. As inúmeras vezes que o besuntamos com arnidol e todas as outras vezes em que se espalha no meio da rua ou cai da bicicleta abaixo e não solta um ai sequer.
Três anos de um desejo imperativo de ser independente e autónomo.
De ser crescido. De mostrar que sabe conversar e fazer jogos como o mano, de fazer seja o que for como o pai e a mãe.
Três anos de aprendizagens.
De coisas que lhe saiem da boca e que não faço ideia como aprendeu. De uma resistência louca a qualquer aprendizagem formal - basta que perceba que lhe estamos a tentar ensinar alguma coisa para cortar logo com o que estamos a fazer. Tem um radar ultrassónico para qualquer parvoíce que aconteça ou seja dita à sua volta e tem um sentido de humor perspicaz que o torna absolutamente hilariante.
Três anos de puro mimo mas também de oposição.
É um miúdo de contrastes, sim. É tão irrequieto como é mimoso, tem a mão tão leve como tem sempre prontos os beijos e os abraços para toda a gente. Gosta de fazer bem, que percebamos que está a fazer o que lhe pedimos, mas também tem uma grande vontade em contrariar e de tentar levar a sua ideia avante.
Três anos do meu bebé que deixa hoje de o ser.
Eu continuo a aproveitar todos os momentos, e por enquanto ainda são muitos, em que se aninha no meu colo.Os beijos babados que dá e o corpo todo que se cola ao meu quando se enrosca em mim.
Parabéns, mini-filhote!
Amamos-te tanto! Que tenhas um dia muito feliz!
É inevitável. Pensamos sempre na ordem de acontecimentos de há três anos atrás.
E em como foi no seu primeiro aniversário. E em como celebrámos o segundo, no ano passado.
Este postal para o Rodrigo foi posto no correio exatamente há um ano atrás. Ditado pelo meu avô, já muito debilitado, escrito pela minha avó.
Além do postal todo escrito e desenhado, trazia ainda um bilhetinho com versos do meu avô.
És um menino bonito
Rodrigo do meu coração
Tens um sorriso bonito
És mesmo uma prevelação.
Gostava que falasses
Para ouvir o teu palavreado
Tens tudo o que é bonito
Deveras és engalmeado.
A comer és um homem
Estás sempre assente
Ganhar a todos em ordem
Até ganhas ao Vicente.
Vou-te dar os nossos parabéns
Não te quero maçar mais
Um beijinho ao vicente
Igualmente ao teus pais.
São os teus bisavós que desejam o melhor da tua vida, que sejas muito feliz.
Se anjos-da-guarda existirem, o meu mini-filho vai estar sempre muito bem guardado.
Crescido - Vamos mudar de letra! Agora com a letra x.
Pai - Xarope!
Mãe - Xaile!
Crescido - Xcaravelho!!
Hoje, com os miúdos ainda mal recuperados de uma virose das do costume, fomos a um concerto de Natal de manhã e, por mero acaso, à tarde assistiram a um concerto com os Cool Hipnoise, o Rui Pragal da Cunha e os amigos da Leopoldina.
Pelo menos não se podem queixar de não lhes proporcionarmos experiências musicais ecléticas.
E para ser justa depois disto, o Cd da Leopoldina deste ano até tem sido bastante tocado no carro.
E hoje era ver o mini aos saltinhos, na primeira fila, a pedir à menina que estava a cantar e a entreter as hostes: O ró-ró! Canta o ró-ró!
O brinquedo cor-de-rosa que está desenhado no meio da carta do filho crescido é uma nave do temível Porkchop (Toy Story stuff) e a Amazon diz que chega a nossa casa entre os dias 12 e 24 de dezembro.
Este ano, culpas deitadas à crise, oiço toda a gente queixar-se da falta do espírito natalício.
É um facto que a conta bancária a zeros não dá vontade a ninguém de celebrar seja o que for, mas eu, talvez por estar mais sensível este ano, tenho andado com uma vontade redobrada de celebrar o Natal. Decorámos a casa todos juntos, temos feito postais de Natal com os miúdos, andamos a planear fazer bolachas e enfeites em massa e tenho os presentes praticamente todos comprados.
Mas o que anseio verdadeiramente são os dias de férias que vou ter para estar o dia inteiro com os miúdos, é a noite e o dia de Natal com a família, são os almoços e jantares de Natal que se vão multiplicar com amigos, colegas, familiares... A verdade é que desde o último Natal a vida encarregou-se de nos mostrar o quão frágil é o equilíbrio em vivemos. O Natal do ano passado foi, para mim, o último de uma era e entretanto vivemos também circunstâncias que me puseram a pensar que, em última instância, as pessoas são o que realmente importa e que sem elas não ficamos completos.
E Natal é isso mesmo. É mais uma oportunidade de estarmos com quem gostamos. Melhor, são muitas oportunidades, concentradas em meia dúzia de dias.
Viva o Natal!
Ontem à noite, no meio de uma conversa sobre o presépio (a nova obsessão do mini) o crescido perguntou se Jesus já foi para o céu. Nós confirmámos.
Mini reclama - Não foi nada! O Jesus não tem asas!
Hoje o crescido andou a revisitar pinturas e colagens antigas, de volta de uma prateleira que tem trabalhos antigos deles guardados.
Crescido suspira - Quem me dera ser bebé outra vez...
Mãe - Querias ser bebé outra vez? Porquê?
Crescido - Porque assim ainda faltava mais tempo para eu ir para o céu.
Engulo em seco.