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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Contador de histórias

Depois dos dentes lavados chegaram à cama e tinham a Amélia à espera e o mini insistiu em ser ele a ler a história!

(Às vezes é o crescido que a história da noite...)

   

Sentou-se muito compenetrado e começou:

   

    

Pai, podemos ter um cãozinho?

Mélia! Não podemos ter um cãozinho. Ladra muito!

  

Pai, podemos ter uma vaca?

Mélia! Não podemos ter uma vaca. Muuuuuu!

(não há nenhuma vaca na história, mas quem conta um conto...)

  

Pai, podemos ter um cavalo?

Mélia! Não podemos ter um cavalo. O cavalo gosta de saltar muito!

  

Pai, podemos nter uma águia?

Mélia! Não podemos ter uma águia. Voa no céu!

  

E contou, contou, contou até ao fim.

Até me vieram as lágrimas aos olhos. Como é possível estar tão crescido...

  

     

Coisas de mãe

Hoje de manhã, em frente aos meus 21 outros filhos, escrevi a data no quadro e sorri para mim.

Seis anos depois ainda me arrepio quando penso no turbilhão de emoções quando vi pela primeira vez um risco cor de rosa no teste de gravidez.

   

Há seis anos que fazes parte de nós, filhote.

E afinal parece que nunca vivemos sem ti.

{#emotions_dlg.heart}

Porque não?

Para comemorar o Dia da Alimentação a escolinha do mini fez uma salada de frutas na 2ª feira (para a qual nós nos esquecemos de contribuir) e uma sopa na 5ª feira.

  

Para sopa contribuímos com um chuchu e, à tarde quando o fomos buscar, entregaram-nos uma caixinha com uma concha de sopa feita pelos meninos.

O miúdo estava num xitex desgraçado e foi difícil convencê-lo a trazer só uma caixinha - E pó o meu mano? O mano também qué! É pó Ixente!

Que doce...

          

Chegámos a casa por volta das 17h e guardei a sopa no frigorífico... por dois segundos. Que não quis sequer ouvir falar em esperar pelo jantar para comer a sopa.

Sentou-se muito direito na sua cadeira e... comeu a sopa toda! Nem de babete precisou!

 

A partir de agora, já sei quem vai fazer a sopa cá em casa!

{#emotions_dlg.blink}

Só para registar

A linguagem do mini deu outra vez um grande salto. Já é raro enganar-se nas cores, fala do ontem, do hoje e do amanhã, explica coisas que viu ou que viveu na escola e conta histórias - umas vezes na versão correta, outras vezes histórias completamente imaginadas, ou então uma grande misturada de histórias conhecidas, com personagens de diferentes histórias num mesmo enredo.

 

Mas o que eu gostava de deixar registado é, no meio do discurso informal e das calinadas que vai dando, o Venha cá! autoritário que usa sempre que chama alguém.

  

Não sei de onde apareceu este Venha cá! mas já o usa há muito tempo quando nos chama para ver alguma coisa interessante. Às vezes, vem até nós, agarra-nos numa mão e puxa-nos até ao sítio que quer enquanto vai entoando Venha cá ver isto!

 

Pode não ser, mas a mim, soa-me sempre a expressão usada na creche quando alguém - aka ele próprio - faz algum disparate... 

{#emotions_dlg.tongue}

Pastilhas

O mini inventou uma brincadeira no carro com pastilhas imaginárias. Vem de há umas semanas para cá. Do nada, põe a mão em conchinha, faz pinça com a outra e pergunta-nos a todos se queremos pastilhas. E nós vamos pedindo, ele vai dando e nós vamos comendo...

Juro que na primeira vez que o fez, eu saltei do meu banco, virei-me para trás e escarafunchei-lhe as mãos todas à procura das ditas pastilhas. Onde raio é que ele foi desencantar pastilhas?!?! Mas são imaginárias... uma espécie de amigas, portanto.

   

Mas a brincadeira pegou e desde então vamos muitas vezes no carro com dois filhos a partilharem, entre eles e connosco, pastilhas imaginárias de vários sabores. 

Uma pequena amostra do que se tem ouvido no nosso carro:

    

Engole! Engole as pastilhas! (o crescido irritadíssimo e o mini de bochechas insufladas)

Mãããããeeeee, ele não engole as pastilhas!!

   

Dá-me uma de morango...

Não tenho mais! Comi-as todas!

   

Mããããeeeeeee, ele não dá pastilhas ao Rodigo!

Pois não! Eu também queria das tuas e tu não me deste! Agora não te dou das minhas.

{#emotions_dlg.barf}

      

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