Desde que ficou doente na altura do Natal que o mini passou definitivamente a dormir connosco. Às vezes até faz pena fazer-lhe a cama de lavado, visto que só lá dorme sestas ao fim-de-semana (quando não vamos passear) e as primeiras duas ou três horas de cada noite.
Dormir connosco traz-nos sempre o problema de dividir o 1,40m de largura de cama por 3, mas pelo menos deixou de beber leite durante a noite. E de chorar. E de acordar vezes sem conta, sequer.
Mas esta noite, pela primeira vez em meses, dormiu a noite toda, todinha na sua cama. Boa, mini-filhote!!
Planeia os teatros, constrói os cenários com o que tem mais à mão (às vezes ajudamos) e faz o voz-off inicial (Senhores espectadores o espectáculo vai começar. Desliguem os telemovels, por favor. Não podem filmar, nem tirar fotografias).
Ultimamente, com o súbito interesse pelas letras, quis fazer também os cartazes publicitários.
O mini já o acompanha na brincadeira.
Umas vezes entra no teatro com o irmão, outras vê o espectáculo do crescido para depois o reproduzir ele, sozinho, com todas as atenções focadas nele. De ir às lágrimas é vê-lo imitar o irmão quando imita um dinossauro a comer. Só que o mini às tantas já está a lamber o tapete da sala e a cuspir pêlos da Ginja.
Em Silves, à porta do castelo, perguntei-lhe se queria enviar um postal aos amigos da escola (nas férias do Verão costumamos enviá-los para a família e amigos). Que sim, que queria. Escolheu um e disse-me São 24 amigos, mãe!Pois... mas vamos mandar um para todos, certo? Lá se convenceu.
No hotel, peguei no estojo e no postal e perguntei-lhe Então o que vamos escrever aos amigos?
Tirou um lápis, pôs o postal à sua frente: Olá amigos! Eu escrevo!
E eu ajudei.
Agora estamos à espera que o postal chegue à escola.
Um Noddy (fato já muito experiente, mas não encontrei nenhuma outra opção mais atractiva) e um Woody (fato comprado em Outubro, oferecido no Natal e já usado vezes sem conta cá em casa).
Fomos com os avós para o Algarve, para o mesmo sítio para onde vamos no próximo Verão, e o tempo foi nosso amigo. Fomos à praia, ao castelo de Silves, a Albufeira... Ficou a faltar o Zoomarine mas eu quase que jurava que estava fechado e só percebi depois que afinal estava aberto. Fica para a próxima.
A falta de tempo parece-me sempre uma desculpa muito esfarrapada. Há sempre tempo, as prioridades é que são uma coisa tramada e, apesar dos posts mentais que vou fazendo para depois registar, tenho andado pouco virada para a blogosfera em geral.
Este fim-de-semana hei-de actualizar com os passeios do Carnaval e outras novidades tão importantes como o facto de o mini já dormir sestas sem fralda ou de hoje ter cortado as unhas ao filho crescido com um corta-unhas, em vez da tesoura de bebé. Aos 4 anos a virar para os 5, já não há medo de se cortar um bife do dedo.