O nosso ano de 2010 termina com uma perda incomensurável.
Hoje perdemos o meu avô. O meu único avô, o único bisavô dos meus filhos.
E por isso, sem grandes palavras, porque elas ainda não tomam forma nos meus pensamentos, muito menos me saem da boca ou através dos dedos, apenas desejo um 2011 o mais feliz possível e com muita saúde.
Um 2011 em que, mais do que desejar, saibamos também dar valor ao tanto que já temos.
Dois dias depois de começar o antibiótico, o mini continua com febre e com dificuldade em respirar. Hoje, quando nos deitámos, já depois de o ter a dormir ao colo na sala durante um bom par de horas, continuava a arfar cheio de febre e tosse que, pelo meio, ainda o fez vomitar o chão todo do nosso quarto.
Eram 2 e meia quando o pai saiu de casa com ele. Aerossóis e nova radiografia depois, dizem-nos que a infecção está a regredir. Que é normal ainda ter febre e que os barulhos todos que faz a respirar são também normais para o estado em que ainda está.
Em 2010 o mini só falhou a visita mensal à urgência do hospital em Agosto, o mês de férias, e agora em Outubro e Novembro. Para compensar, houve meses em que lá esteve mais do que uma vez. Como agora, aliás.
Na terça, assim que a gripe familiar lhe chegou ficou logo com muitas dificuldades respiratórias. Uma ida ao hospital e muitas traquitanas para tomar, aerossóis incluídos, pois claro.
Cinco dias depois - e entretanto a gripe passou pelo mano crescido e foi embora - a febre continuava. Nova ida ao hospital: uma grande infecção respiratória a caminho da pneumonia.
Percebem quando digo que com ele é sempre tudo levado ao extremo?
É ligar aos amigos a desejar bom Natal, cantar cantigas tontas e ter os filhos por trás a gritar Feliz Natal! É Natali!! É passar por várias casas na véspera de Natal para deixar presentes e beijinhos. É estar à mesa com a família; comer, conversar e rir. São os meus avós atentos aos filhos, aos netos e aos bisnetos; os meus tios e os meus pais derretidos com os pequenotes e as conversas com os meus primos. É a penúltima geração a numerar os presentes todos e toda a gente, a partir da meia-noite, a tirar papelinhos com números, à vez, para descobrir que presente se vai abrir a seguir.
É acordar na manhã de Natal e ir ver o que nos deixou o Pai Natal. É começar a (re)descobrir o que se recebeu. É o almoço de Natal em casa da avó L., é a bisavó E. sempre em sobressalto com as correrias dos miúdos e a visita dos tios e primos do pai João.
O Natal são os meus filhos a brincar juntos.
É lembrar como foram os últimos Natais e vê-los um ano mais crescidos. É desejar que seja sempre assim. Que estejam sempre rodeados de tanto amor, de tanta gente que se importa e que lhes quer bem. Que tenham sempre, pelo menos, tanto como têm agora.
O nosso Natal foi muito feliz. E desejamos a todos os que por aqui passam um Natal tão especial como o nosso.
Um bolo cheio de bolas e a casa cheia com a família e os amigos todos que convidámos, sem medo do pouco espaço disponível na nossa sala. Uma festa preparada por nós mas com uma grande ajuda dos amigos que vieram mais cedo pôr a mesa, fazer sandes e preparar lembranças.
Um mini muito divertido com os presentes, com a animação, com os colos sempre prontos de avós, tios, primos e amigos, e que indiscutivelmente adorou ter tanta gente a cantar-lhe os parabéns. Bateu palmas e dançou, sempre com um sorriso de orelha a orelha, enquanto dividia o olhar entre as velas acesas do bolo e as pessoas que lhe cantavam. No fim, claro, soprou as velas (com alguma ajuda dos pequenotes convidados) e gritou quase automaticamente Ma(i)s!!
Uma tarde em cheio para o nosso mini filhote!
O facto de eu ter estado o dia todo cheia de febre foi apenas um pequeno pormenor...
... e uma gripe que tinha de se vir enfiar cá em casa!
Começou por mim e ainda estou a recuperar do embate. Febre e afins desde 5ª e a festa do mini preparada entre benurons e brufens de 6 em 6 horas.
O pai João tem estado com febre desde ontem e ,hoje à noite, antes de lavar dentes , distribuí colheradas de benuron e de xarope para a tosse aos pequenotes todos.
Hoje, quando os fomos buscar tínhamos o mesmo recado à nossa espera, mesmo estando em escolas diferentes: Olhe, tossiu o dia todo! Olhe que não tem 38º, mas anda lá perto.