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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Conversas

Ontem, entre gestos, sons e palavras, mais ou menos perceptíveis, explicou como foi a actividade de amachucar e rasgar folhas de jornal qie fez na escolinha. Hoje ficámos a saber como correram as digitintas.

 

Ainda se percebe muito pouco do que diz. Mas a forma como diz, essa, é deliciosa.

Os gestos, os trejeitos, a entoação, as caretas... É possível conversar com ele imenso tempo e perceber em traços gerais o que está a explicar.

Já ele, percebe, sem dúvida alguma, todas as perguntas que lhe fazemos.

Momento musical

Hoje no carro um e outro filho iam escolhendo canções para cantarmos. Quando acabámos a do macaquinho, pedida pelo mini (cáco, cáco!), diz o crescido:

 

Ó mãe, agora canto eu essa, mas em inguelês.

 

Tenho 5 réis, tenho um alguidar,

Tenho um monkey... ... shoes up,

Quando me levanto, tiro-lhe o boné

Shake hands, olarilolé!

 

Do parque

Sábado à tarde, depois das compras de Outono, passámos no parque da vila.

 

Descobri que o filhote desce o corrimão de bombeiro (deve haver outro nome para o tubo, mas não me ocorre outro) completamente sozinho! Começa lá tão alto, nem eu lhe chego, e vem até ao chão devagarinho, uma mão, depois a outra, e as pernas bem enroladinhas à volta do varão.

O mini já domina o espaço também e é vê-lo a subir com a maior das facilidades os degraus desencontrados para a estrutura de onde saem escorregas e pontes. No sábado percebi que já consegue andar completamente à vontade por cima da ponte de rede e que entra e sai sem precisar de ajuda do sobe-e-desce e da mola.

 

Estão tão crescidos!

 

p.s. - O tempo continua escasso. Ou estou de volta dos livros, do computador e da casa ou estou de corpo e alma com eles. Eu continuo a acreditar que dias mais descansados aí vem. Vamos ver...

 

Da natação

À terceira aula de natação, o filhote largou finalmente a parede!

E foi vê-lo então, agarrado ao esparguete, a bater pés e a deslocar-se piscina fora, primeiro para a frente e depois de costas. E até na altura dos mergulhos, saltou sem grandes receios.

 

Estamos a fazer progressos!

 

O que as mães fazem pelos filhos

Dizia o filho que a educadora não queria mais folhas de Outono. Que agora queria era frutos de Outono.

E podemos levar romãs, mãe? E nozes?

 

Então lá fomos às compras. Romãs, figos secos, nozes... Ontem assámos uma batata-doce e hoje... tchã-tchã-tchã-tchã!! Fizemos marmelada!

Procurei uma receita simples que não envolvia um passe-vite (embora tenha aprendido o que é o ponto estrada!) e o filhote usou uma faca pela primeira vez para cortar tiras de marmelo aos pedacinhos.

Estava eufórico!

 

Amanhã, o filhote leva um cabaz de Outono para a escola para partilhar com os amigos.

E eu fiz marmelada! Eu fiz marmelada! Eu fiz marmelada!!

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Vamos à bruxa, portanto

O pai está neste momento a reconstruir o desumidificador cá de casa.

Ontem devo ter dado um toque na bomba do aquário e hoje acordámos com o móvel a transbordar água e o chão de metade da sala ensopado. O desumidificador trabalhou todo o dia e tudo o que estava no armário ficou ao ar, a secar.

 

Chegados a casa, o crescido deu logo um pontapé num jarro hediondo que ficou intacto, mas que bateu na minha taça favorita e lhe roubou um pedaço. Lixo. Duas horas depois, o mini agarrou num pauzinho de jogar mikado e enfiou-o dentro da grelha do desumidificador. É claro que o alerta foi dado pelo próprio aparelho que fez tanto barulho que ainda antes de o desligar, tirei os miúdos da proximidade não fosse explodir ou pegar fogo ou sei lá que mais.

 

Eu ajudei a desmontar a coisa e já tirámos o pau de mikado. Agora está o pai às voltas com as peças que não encaixam e já deu pela falta de um parafuso.

Será que vai voltar a funcionar?

 

A vida que corre

Trabalho, trabalho, trabalho.

O pai João entrega a tese este mês e eu, entre as abertas que me proporcionam os meus novos outros filhos de 1º ano, preparo afincadamente o projecto que me vai permitir testar teorias e recolher dados para a minha própria tese.

 

Entretanto os filhos continuam a crescer. Lindos como sempre, aliás.

O mini continua com bastante sucesso no seu desfralde auto-iniciado e eu estou muito confiante que antes dos dois anos o rapaz larga a fralda. Depois de ter aprovado as romãs, as experiências outonais continuaram hoje com castanhas cozidas, passas e nozes. Está muito crescido e muito explicado. O vocabulário aumentou exponencialmente e embora ainda não faça frases perceptíveis, responde-nos sempre às nossas perguntas sobre os dias na escola como uma algaraviada prolongada onde se percebem palavras como poupa (sopa), (parque), (bola), Oão (João) e (Pedro). Admira-se com a chuba (chuva) e canta (mais coisa menos coisa) os parabéns e o atirei o pau ao gato.

 

O crescido continua entusiasmado com a natação (ontem foi a uma festa de uma colega numa piscina onde esteve hora e meia e no fim perguntou escandalizado porque tinham ficado tão pouco tempo dentro de água). Continua de volta dos seus desenhos coloridos, do Toy Story, dos teatros e dos carros Hotwheels. Ontem esteve na festa e por isso hoje perguntei-lhe o que tinha afinal desenhado no registo do fim-de-semana lá na escola. Então, desenhei nós a irmos ao Lidl comprar ovos kinder. Gargalhada. Não te rias, mãe! Foi a sério!

 

Eu vou aguardando que os dias sejam mais calmos... Hão-de ser, em breve!