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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Ciclo da vida aos 4 anos

Na sexta o pai João foi ajudar uma amiga a montar uns candeeiros na sua casa nova. Nós ficámos de o ir buscar e ver a casa nova.

  

Ó mãe, e porque é que ela mudou de casa?

  

Porque vivia com a mãe dela. Mas agora é tão crescida que arranjou uma casa só para ela.

  

Mas porquê?

  

Porque costuma ser assim. As crianças quando crescem tornam-se adultas. Agora vives com a mamã e o papá mas quando fores adulto também vais viver com a tua namorada ou com a tua mulher para outra casa.

   

....

    

Escolhes uma pessoa muito especial de quem gostes muito e vais viver com ela.

  

Ok, eu vou viver contigo.

     

   

Mesmo sabendo que não demorará muito a mudar de opinião, emociono-me.

Este amor incondicional é bom de ouvir e de sentir. 

   

És lindo, filhote. Amo-te tanto, tanto, tanto!  

        

 

   

Halloween

     

Ontem lá foi mascarado de vampiro e até os dentes sobreviveram ao dia. Comeu chocolates e gomas suficientes para três meses e veio muito feliz da escola.

Na véspera, com cartolinas, carimbos e autocolantes, tínhamos feito postais para oferecer aos amigos da sala. Desta vez incluímos também um labirinto (um fantasma a tentar chegar à sua casa assombrada) que tirámos da net.

   

Amanhã, efectivamente dia de Halloween vai voltar a vestir-se de vampiro.

        

Desfralde

Há já uns tempos que o mini anda sem fralda em casa. Na segunda-feira começou também o desfralde na escola.

Mandei 10 cuecas, 6 calças, 6 pares de meias e as crocs, para limpar rapidamente se se molhar.

 

Segunda-feira - 1 descuido

Terça-feira - 0 descuidos

Quarta-feira - 1 descuido

 

Não parece mal, pois não?

 

Boa mini-filhote!!

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Bruxas

Temos abóboras e fantasmas pendurados nas janelas cá de casa e um miúdo histérico com o seu fato de vampiro e dentes postiços.

 

Amanhã vamos voltar a fazer cartões de Halloween para os amigos da escola.

No ano passado a ideia principal era fazê-lo sentir como seus amigos as crianças da sua sala (que tinha acabado de conhecer no início do ano lectivo). Mas eu acabei por me divertir imenso com ele e o filhote já há uns dias que anda a perguntar quando vamos fazer cartões para os amigos.

 

Dos dias que correm

Soubemos hoje que uma das educadoras do mini, que foi também educadora do filho crescido, irá embora no fim deste mês. Não porque não seja necessária ou por qualquer razão inerente à sua competência, mas única e exclusivamente porque não lhe vão renovar o contrato nas circunstâncias económicas actuais. E a miúda, que tem dado tudo pelos cachopos nos últimos três anos e com um bebé de um ano a cargo, vai ficar sem emprego.

 

Dizem-nos que a decisão é irreversível, que foi tomada pelas mais altas instâncias, que mesmo mostrando todo o nosso desagrado não será alterada.

 

A mim, a quem a notícia consumiu todo o dia, só me apetece chorar. Mais do que tristeza, é angústia. Sentir o mundo assim e perceber que mesmo em sítios onde as relações humanas são supostamente uma prioridade, se descartam pessoas em detrimento de uns tostões.

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Quase, quase

 

 

Hoje foi um domingo quase perfeito.

 

Primeiro, a surpresa de encontrar tanta gente conhecida no concerto, a partilha com a bebé Margarida e a mãe, os arrepios com os acordes no piano do Bernardo Sassetti e os filhos presos pelos sons dos vários instrumentos e das vozes que vão e vêm.

As conversas puxadas entre o almoço e a praia, para evitar as sestas de três minutos que deixam filhos com mau feitio. O cheiro do mar e a areia entre os dedos dos pés. E colada nas minhas mãos e nas orelhas e nas bochechas deles. A tarde inteirinha na Praia das Maçãs.

Os bolos e castelos, o som do Parabéns cantado vezes sem fim. O sol, tão quentinho, tão agradável. As gargalhadas deles nas corridas na areia, de pé ou a rastejar. E os calafrios quando se atiram para cima um do outro.

E os meus pés ensopados dentro dos ténis, depois de tirar o mini de dentro de água.

As conversas com a minha amiga Flávia e o pão com chouriço à saída da praia. As fotos com os miúdos todos juntos, sentados no canteiro, agarrados ao pão e ao sumo.

 

Que o Outono se vá mantendo assim.

 

Por mim era todos os dias

Nos últimos dois sábados deitei-me com os miúdos na minha cama para dormir a sesta. Um filho de cada lado.

 

É claro que acabo sempre por ter de fazer o ar trinta e três para acabar com a brincadeira e a risota da excitação de estarmos três no metro de quarenta de largura da cama. Mas é do melhor que há dormir a sesta em tão boa companhia e de mãos dadas com os meus mimalhos.

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O crescido já não dorme sesta nos dias de semana. Ao fim-de-semana insisto para que se deite, embora muitas vezes não chegue a dormir. Vai buscar livros e brinquedos que leva para a cama e fica entretido. Nos dias em que acaba por adormecer, como hoje, é uma lotaria. Pode dormir 3 ou 4 horas ou apenas 1.

 

Hoje dormiu apenas uma. Depois acordou-me. Queria lanchar e brincar.

Deixei-o ir, que já é autónomo em escolher e apanhar o que quer comer, e deixei-me ficar no quentinho com o mini.

 

5 minutos depois, começo a ouvi-lo a falar muito alto com alguém:

Não posso! Eu vou mais daqui a bocado.

É que a minha mãe ainda está a dormiiiiiiir!

 

Levanto-me e subo as escadas.

Tinha aberto a janela da cozinha e avisava a vizinhança que estava no parque infantil.

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Weird

O mini quis passas para o pequeno-almoço. E nozes.

E às 7 da manhã (e com tanto para fazer!), ainda sem vontade de negociações, pus-lhe a jeito o cesto das nozes e das passas.

 

E não é que comeu umas quantas passas e conseguiu, agarrado ao quebra-nozes, partir uma noz e comê-la?

Não sei exactamente como fez. Num momento estava de quebra-nozes na mão, todo ele a tremer com a força que fazia, e só voltei a dar por ele quando o ouvi, de miolo de noz na mão, Huuummmm! Mamã, bom! Huuuummm!

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