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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Estava capaz de escrever 10 posts

Porque ontem começou a bater palminhas a sério. Não as palminhas de mãos fechadas ou atabalhoadas, que essas já as bate há muito tempo. Ontem bateu pela primeira vez palmas de mãos abertas, a pedido e com um sorriso maroto nos lábios de quem conhece o efeito xitex que a sua gracinha provoca em nós.

   

Porque esta semana também percebi que ele abana a cabeça a dizer que não e sabe realmente o que está a dizer. Se estiver a mexer onde não deve, digo-lhe que não e ele, sempre que volta a olhar para onde queria mexer, abana a cabeça.

Hoje, a impedir que o afilhado abrisse uma porta de um armário, disse-lhe várias vezes que não e, quando olhei para o mini-filho que tinha no colo, estava ele a abanar a cabeça.

      

Porque hoje foi um dia de muitas estreias alimentares, mesmo sabendo que condensámos várias semanas de experimentações num só dia.

        

Começou por provar grãos de milho ao almoço (1ª estreia). Aceitou os três ou quatro primeiros mas depois começou a cuspi-los. Visto que estava num restaurante a almoçar com os dois cachopos e a minha amiga B., passei a dar-lhe arroz para o manter minimamente sossegado para eu conseguir almoçar, conversar e convencer o filhote crescido a comer sozinho.

Entretanto fartou-se do arroz e, como única alternativa, dei-lhe um triângulo de abacaxi (2ª estreia). Estava bem longe de imaginar o prazer que aquele bocado de abacaxi lhe ia dar. Ele lambeu, chupou e roeu durante mais de vinte minutos e, só consegui tirar-lhe os restos, já bem depois de sair do restaurante.

  

Depois fomos à festa de aniversário do Lourenço.

Lambeu-se todo com frango de churrasco desfiado (3ª estreia), comido à mão cheia e procurando com atenção todos os bocadinhos que iam caindo no chão; e depois de cantarmos os parabéns teve direito a um bocadinho pão-de-ló (4ª e última estreia), que esta criança não pode ver ninguém a comer.

        

10 meses e meio de mini-filho.

Lindo!

     

[É claro que o afilhado pôs a um canto todas as inovações do mini-filho quando, já no fim da festa, devorou uma goma que andava perdida no chão. 11 meses de bebé... :) ]

        

Jack O' Lantern

Na terça fiz gazeta às aulas do mestrado e passámos o fim da tarde a fazer postais de Halloween para oferecer aos amigos da escola. Super simples, feitos literalmente a meias e com ele delirante poder usar tesoura, cola e autocolantes. 

   

      

Mais difícil, foi fazê-lo perceber por que razão só podíamos oferecer postais aos meninos da sua sala, quando (mais uma prova de que está integrado e feliz) tem amigos noutras salas para quem gostava de fazer postais também.

     

      

Amanhã o filho que tem acordado todos os dias a perguntar É hoje que é dia de Halloween? vai celebrar o seu primeiro Halloween mascarado de abóbora.

   

Trick or treat?

    

Não são só os brinquedos pequeninos do irmão

[sim, já nem conto com os berlindes que já lhe tirei da boca ou com o giz verde que me obrigu a escarafunchar-lhe a boca toda à procura dos bocadinhos todos.]

 

Ele trepa sozinho os dois primeiros degraus da escada cá de casa, empoleira-se nas grades das escada e nas cancelas de protecção que entretanto já recolocámos.

     

Põe-se em pé em tudo o que ele acha minimamente estável e pendura-se só com uma mão quando tem na outra um objecto cobiçado.

    

Ontem apanhei-o, de perna alçada, a trepar para cima de uma cadeira.

   

Está um perigo...

        

Feitiozinho

É tão torcido como os penachos que, volta e meia, lhe enfeitam o cabelo.

 

     

É mais resistente às frustrações do que o irmão era (é), mas tem uma força de vontade férrea que o faz mexer-se e tentar de tudo para conseguir o que quer. E quando não consegue (ou não o deixam) guincha, atira-se e barafusta em plenos pulmões furioso.

   

Ontem, numa sessão de trabalhos manuais com o mais velho, tive uma antevisão do nosso futuro, com ele a meter-se em tudo o que fazíamos, a tentar imitar, a querer mexer e a roubar as coisas das mãos do irmão.

      

Senta-o lá no fundo, mãe. E eu sentei-o, muitas vezes até, mas ele voltava num ápice para perto de nós, metediço, nas suas investidas.

  

Obstinado.

Para não lhe chamar uma coisa pior...

Organizar a cabeça

 Ó mãe, quem é a professora Sofia?

   

A professora Sofia? Sou eu!

   

Não... Tu és a minha mãe...

    

Sim. E sou a professora dos meus alunos.

   

Mas se tu és minha mãe... 

   

Pois sou, filhote. Mas sou também a professora de meninos como o Diogo, a Raquel, o Francisco...

   

Pois... E dás-lhes testes para fazer, não é?

    

Rain rain, go away

 Na semana passada acordou todos os dias, desde 3ª feira quando a chuva começou, com a cama molhada,

Todos os dias. Todos. Todinhos. Não escapou um e só não houve banhos logo pela manhã e roupa de cama para lavar (que com chuva dá sempre jeito) no domingo.

Nem hoje, que acordámos com um nevoeiro cerrado mas sem sinal de chuva...

    

Ainda bem que não vivemos em Londres (ou na Holanda! ;) ) porque senão estaríamos bem tramados!

  

O pai ainda falou em voltar às fraldas mas eu (que até ando à procura de um relógio engraçado para lhe oferecer em jeito de toma lá que já mereces porque já és tão crescido e já nem usas fraldas nem nada) tive pena da sua auto-estima e resolvi aguardar que o tempo melhorasse.

 

Agora é esperar que não chova durante os próximos tempos... 

E, já agora, que acabe esta sintonia entre a pluviosidade e a bexiga dele.

    

É por isto, por isto e por isto...

 

              

 

      

... que ontem teve alta da terapia ocupacional.

   

YUUUUUUUUUPIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!

Já gatinha muito bem e percorre grandes distâncias. Também se põe em pé sozinho e, se estiver agarrado ao sofá, corre-o todo no seu comprimento.

Em termos motores está fantástico e a assimetria nos movimentos dos braços e das mãos quase que não se nota. Melhor, está tudo a funcionar e isso é o que realmente interessa.

         

O nosso pequenote está de parabéns!!

     

Já eu, confesso que ainda tenho medo de celebrar... Tem sido cá uma odisseia...

    

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