Não tenho tempo para actualizações mas prometo muita conversa no fim-de-semana. Por agora fica só o resumo.
Os miúdos estão óptimos.
O mais crescido continua animado com a escola e continua a fazer as suas próprias versões das músicas que vai aprendendo. O Áine fine, áine fine, áine fine, fank you continua a ganhar, mas hoje já lhe ouvi uma versão de skep, skep ,skep e mais coisas impronunciáveis que ainda estou para perceber o que é.
O mini terminou hoje a aventura de mais uma catadupa de consultas de neurologia e pediatria. Resumindo, ele está a recuperar, embora ainda se note uma assimetria nos movimentos. Há quem queira continuar a insistir numa lesão cerebral à viva força, mas até prova em contrário, continuamos mais interessados em recuperá-lo o mais rapidamente possível.
Fora isso, está lindo e um furacão. Agarra em tudo o que lhe pareça interessante e tem ginetes quando o contrariamos. Abre a boca a tudo o que lhe pareça comestível e acha que dormir é um desperdício de tempo quando há um mundo inteiro a descobrir...
Eu estou animada com os seminários a que já assisti e com a ginástica de horários que parece estar a resultar, mas estou atulhada de tarefas de mãe, tarefas de dona de casa, tarefas de professora e tarefas de estudante. Tenho toneladas de trabalhos de casa para corrigir e toneladas de trabalhos de casa para fazer...
Depois do primeiro balde de água fria, descobrimos um outro mestrado muito parecido, noutra instituição, e candidatámo-nos. Desta vez houve candidatos suficientes e o curso abriu realmente.
Vai ser uma grande aventura. Para todos.
Tenho aulas três noites por semana e uma das razões pelas quais me atirei de cabeça já este ano (com os dois pequenotes ainda tão... pequeninos) é o facto de, por causa da amamentação, só trabalhar de manhã e poder continuar a dedicar as tardes aos miúdos.
O pai vai ser responsável por banhos e jantares nos dias em que estou fora e espero que os filhos, embora na sua pequenina quota parte, colaborem também.
Estou bastante entusiasmada com tudo o que vou aprender este ano, com o desafio de estudar outra vez, mas vou afastando todos os medos, angústias prévias e sentimentos de culpa e arrependimento antecipados com um Há-de correr tudo bem... na ponta da língua que vou repetindo para mim.
A adaptação ao colégio está a correr lindamente. Já interiorizou as novas rotinas (estar só de manhã facilita tudo, eu sei) e vai cantando em casa tudo o que vai aprendendo.
Depois da surpresa dos Three little fingers, esta semana vinha no carro com uma cantilena que soava a Goes make a lie... Goes make a lie...
Make a line? Perguntei. Go make a line?
Sim, mãe, é isso! Goes make a line... Goes make a line.
Go. Go make a line, corrigi.
Não!! Goes. Goes make a line... Goes make a line.
Até que vi a luz!
Girls? Girls make a line?
Sim, mãe. Girls make a line... Girls make a line...
E boys? Não cantam boys make a line?
Claro!! Também cantamos aos boys!
Na sexta, à porta da escolinha do irmão, começou ele a cantar:
I'n fine, I'n fine, I'n fine, fank you!!
Já lhe corrigi o I'n (áine), mas ele não gosta do meu I'm e acha que ele é que está certo...
Até ver, estou a dar por muito bem empregue o dinheiro que lá deixei este mês.
No sábado levámos os dois ao Gymboree. Uma manhã cheia de diversão com um bocadinho de todas as vertentes dos programas disponíveis, para aproveitar com os dois filhos ao mesmo tempo.
Levar o filho crescido acaba por trazer a nostalgia das primeiras vezes do filhote naquele espaço, com a mesma idade que o mini tem agora. Na altura, havia escorregas para onde não conseguia trepar, agora há escorregas onde já não cabe.
A loucura do mini são os escorregas e as bolas de tantos tamanhos e cores à disposição.
Os manos e os pais divertiram-se imenso (mesmo o mini que tem andado com uma febrezita a chatear) e foi delicioso vê-los cúmplices no barco que balança ou debaixo do páraquedas.
Acordei com mimos, prendas e um filho crescido a cantar os parabéns.
Os meus outros filhos fizeram-me uma surpresa na sala de aula e eu devolvi-lhes o gesto com uma manhã de jogos para rever conteúdos.
Saí à hora do almoço e fui passear os meus mais-que-tudo pequenitos ao Zoo de Lisboa, com direito a espectáculo de golfinhos e voltinha de teleférico e tudo. O pai João, o meu mais-que-tudo maior, foi lá ter às 18h para um gelado.
Adora brincar aos telefones no carro e por isso fazemos grandes bocados da viagem de polegar e mindinho esticados e mão encostada ao ouvido a conversar um com o outro.
Eu estou sempre com medo que algum polícia se confunda...
Hoje, no caminho de volta a casa, vinha a puxar por ele, a ver se não adormecia no carro. Às tantas, diz-me ele:
Oh mãe, pára lá de falar e desliga o telefone! Vá...
Está farto de ir a parques infantis. Dantes era apenas um espectador, mas no Verão estreou-se nos baloiços (depois de uns estágios no baloiço cá de casa) e com imenso sucesso!
No Verão deixou também a banheira de bebé. É tão mais prático dar banho aos dois ao mesmo tempo, que a banheira pequenina só atrapalhava. Têm a banheira inteira para brincar e o mini-filhote até treme de excitação quando percebe que vai tomar banho.
Ultimamente, ao jantar, delicia-se com arroz, esparguete e massas que saem directamente dos nossos pratos. Ele, que não pode ver ninguém a comer, adora lambuzar-se e sempre ajuda a treinar a motricidade fina.
