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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Estágio

O mini dorme a escassos 2 metros da minha cara, acorda mil vezes durante a noite e, em mim, começou a nascer a teoria de que se ele não me tivesse tão ali ao pé, não acordaria tantas vezes.

    

Hoje arrastei-lhe a cama até ao quarto do irmão, ao quarto que agora é dos dois, encostei-a a uma parede e organizei as idas para a cama de forma a que adormecessem sossegados, um de cada vez.

   

Vamos ver como corre... Por enquanto, nada é definitivo.

      

            

Volte-face

Tínhamos planeado fazer a festa do 3º aniversário só no dia 20.

    

Hoje, a pedido de várias famílias, resolvemos antecipá-la para o dia que faz anos: este domingo.

   

Portanto... temos sexta e sábado para preparar tudo...

    

Auch!!!  

         

As mães não percebem nada!

Dormiu a noite toda dentro do saco-cama na sua casa-tenda (casa-tenda, porque tem a forma de uma casa mas é feita de tecido e dobra-se para ser arrumada). De manhã, felicito-o pela aventura.

 

Uau!! Dormiste na tua tenda! Isso é quase como ir acampar!

    

Não... Eu não fui acampar.

 

É quase como acampar. Acampaste na tua tenda aqui no quarto.

   

Ó mãe, mas isto é uma casa, não é uma tenda!

  

Não é uma tenda? Mas é de tecido...

  

Não. Isto é uma casa! A tenda é a dos círc(ul)os.  

   

    

Acho que estou a precisar de umas liçõezitas do Baden Powell...

     

micro agricultura biológica

Ontem finalmente apanhámos as ervilhas que semeámos!

 

Foi engraçado ver o cuidado que tinha para puxar as ervilhas e não trazer o resto da planta atrás...

Ainda deu para encher um cesto de ervilhas e outro de espinafres...

 

Os espinafres estão na sopa e as ervilhas, depois de cuidadosamente descascadas pelos micro-agricultores, estão à espera de uma receita da chef cá de casa.

 

Niguém pára o mini -agricultor...

 

Atitudes que já vêm inscritas no código genético - III

Ontem, a caminho da casa dos meus pais:

   

Olha mãe, liga aquilo para limpar os vidros! Está a chover, percebes?

 

Nem lhe respondo, mas faço-lhe a vontade embora os parcos pingos de chuva não me incomodem.

   

Tens de limpar outra vez! Limpa, mãe. Fica tudo sujo de chuva e não vês o caminho. Limpa!

    

Respiro fundo e lá volto a limpar o vidro.

 

Mãe, e já ligaste o ar-condicionado?

A menos de uma semana...

Temos o tema da festa escolhido, os convites pensados e o álbum dos 3 anos encomendado.

 

Agora vamos começando a preparar os detalhes da festa, atendendo telefonemas com pedidos de ajuda para as prendas e insistindo com ele para saber onde gostaria de passar o seu dia de aniversário e o que gostaria de receber.

  

   

E vou cheirando este ar de Junho e vou recordando com maior lucidez os sentimentos dos últimos dias da gravidez e dos primeiros momentos como mãe.

   

É só elogios na terapia

Tem a atenção exclusiva da terapeuta e da mãe, recebe festinhas e massagens mais de 90% do tempo e tem sempre brinquedos novos para mexer e lamber à vontade.

 

É claro que está sempre bem-disposto, pronto para a brincadeira e que parece um bebé super calmo! Nem percebo bem a admiração...

   

 

Esta semana saiu da sessão com uma espécie de tala feita com adesivo no braço esquerdo e nem isso o aborreceu.

   

Acho que já passou...

O nosso mês de Maio foi longo. Longo e muito duro, sempre à espera que os dias até à consulta seguinte passassem depressa. Sempre com a esperança de ouvir notícias mais animadoras da boca do médico seguinte.

     

       

Desde os 2 meses que lhe notávamos um braço esquerdo menos móvel e mais torto. Falámos nisso ao pediatra na consulta dos 3 e dos 4 meses e ele acabou por nos encaminhar para uma consulta de ortopedia porque não estava a gostar do aspecto da coisa.

  

No espaço de um mês foi visto por um ortopedista descerebrado, uma ortopedista sensata, duas terapeutas ocupacionais e um neurologista. Todos concordantes na assimetria da posição e da mobilidade, mas sem perceber porquê.

Ontem comemorou o seu primeiro Dia da Criança com uma ressonância magnética ao cérebro com direito a anestesia geral e tudo porque em cima da mesa estava a hipótese de haver uma paralisia cerebral...

    

Não há. E nós respiramos de alívio.

Tem o cérebro perfeitamente normal e os nossos corações estão também (lentamente) a voltar ao seu ritmo normal.

A hipótese mais assustadora está posta de parte, portanto agora é continuar a terapia ocupacional e esperar resultados.

    

Não será nada que não consigamos ajudá-lo a superar.

     

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