Abre a boca e fica à espera que a minha mão se lhe cole e bata levemente para começar a palrar.
Faz de índio, filhote, faz!
E ele faz. A-a-a-a-a-a-a-a-ahhhh
Hoje foi um fartote com ele entusiasmado com a gracinha e, ao mesmo tempo de olhos esbugalhados, com o riso histérico do irmão que pedia faz outra vez, mãe, outra vez!
Depois de me ter vomitado o colo todo quando o fui buscar à ama, regurgitou expectoração (e leite!!) mais umas duas vezes durante a tarde. À noite deitei-o na cama e à uma da manhã andava eu de esfregona na mão.
Mudei-o para a minha cama e... ainda bem que não arrumei logo o balde e a esfregona.
Vou conter-me nos pormenores, mas fica só a ideia de que assim que o ouvia tossir, só tinha tempo de o levantar e de o pôr fora da cama.
Fixe, hein??
Hoje ficámos de molho.
Que estou com pouca vontade de repetir a sessão a três nas urgências do hospital.
Aguentou estoicamente uma hora e meia de concerto dos Pequenos Violinos, no CCB. Aos 3 anos, uma hora e meia é uma eternidade, mesmo quando se gosta do que se está a ouvir.
Gostou da música, dos meninos a tocar violino, mas o que lhe ficou mesmo guardado no coração foi o Gil, que apareceu logo no início (e no fim do espectáculo) uma vez que os lucros revertiam para a Fundação do Gil.
Já no carro, contou aos avós como tinha sido o concerto e os avós puxaram por ele.
Na hora da verdade deu uma corrida até aos noivos, entregou as alianças e voltou a sair de cena novamente em passo de corrida. Mas fez boa figura e ainda colocou (como todas as crianças presentes) uma peça de um puzzle com a fotografia dos noivos, no final da cerimónia.
Nós passámos um dia magnífico!
O casamento pensado até ao mais ínfimo pormenor, a mesa com muito boa companhia, a comida excelente e os elogios rasgados aos dois filhos.
Do fundo do coração, Rita e Mário, muitas, muitas felicidades!!
Não interessa nada o facto de ter quase meia sala ocupada com uma tenda... importam sim as horas que passa lá dentro a brincar e o entretém de abrir e fechar a porta e a janela.