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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Preocupações

No primeiro dia útil de Maio temos de o deixar em algum sítio e a creche do filhote só o recebe em Setembro.

      

O que havemos nós de fazer a este besnico?

   

Inscrevê-lo por 3 meses numa outra creche (e passa por duas adaptações a creches) ou perguntar por aqui (ou perto do trabalho) se há alguém que tome conta de bebés (e ter de confiar em recomendações de terceiros)?

  

É tão bom a ralhar!

O pai João está a arrumar a cozinha depois do jantar, enquanto nós queimamos os últimos cartuchos de brincadeiras antes de ir para a a cama.

De repente, ouve-se um enorme estardalhaço de tachos a cair no chão. E enquanto eu, sem me levantar do chão, lanço um irónico Não partas tudo hoje, hein?, ele vai direito à cozinha de dedo espetado no ar e ameça:

  

Ó pai, não faças isso!! Olha que vais para a sala dos bebés!!

        

Bisavô Zé

Foi (e é!!) um avô muito orgulhoso dos três netos e agora anda maravilhado com os bisnetos. Ontem, numa visita que fizemos de surpresa mas que ele parece ter adivinhado, estendeu-me um papel.

    

Vicente e Rodrigo

Dois amigos de mãos dadas

Rodrigo só quer dormir

Vicente só pensa nas palhaçadas.

    

Aos 86 anos, descubro-lhe a veia poética!

    

Sorrisos

Os primeiros. Os mais doces e memoráveis.

      

      

E quando uma amiga me pergunta se realmente é como dizem, se o amor pelo segundo é igual ao amor pelo primeiro, eu respondo-lhe assim:

    

Hoje, o meu segundo filho sorriu-me pela primeira vez e eu gravei o momento nas memórias que não se apagam nunca e chorei de alegria.

       

Desafio

O desafio veio de uma mamã da blogosfera:
a) Escrever uma lista com 8 coisas que sonho fazer ou com as quais sonhe:
b) Convidar 8 bloguistas a responder ao mesmo.
c) Comentar no blog de quem partiu o desafio.
d) Comentar no blog de quem desafiamos.
e) Mencionar as regras
     

        

1. Os filhos, sempre os filhos...

Sempre saudáveis, realizados e felizes. Com tanto apreço pela família com eu.

      

2. Um dia, estar exactamente na posição dos meus avós.

Velhotes, mas com a companhia um do outro e com saúde; rodeados pelos dois filhos criados, saudáveis, com empregos  e famílias estáveis; pelos três netos giros, saudáveis e ajuizados; e pelos, até ver, dois bisnetos fantásticos.

     

3. Ter, pelo menos, mais um filho. De preferência, mais dois ou três.

Nos sonhos não se pagam creches. E não fazem birras de meia-noite ao final do dia, nem dão más noites.

        

4. Não ser obrigada a trabalhar.

Não é ser dondoca... eu até adoro o trabalho que faço... mas gostava de poder trabalhar menos horas, para dedicar mais aos meus filhos, ao namoro com o marido e, sejamos honestos, a mim. Às leituras, aos passeios, ao ginásio, aos encontros com os amigos...

   

5. Ter uma conta bancária mais recheada.

Não é preciso ganhar o 1º prémio do euromilhões, bastava não ter de me preocupar todos os dias em chegar ao fim do mês com dinheiro na conta.

  

6. Viajar. Sempre que e para onde me apetece.

Quénia, Nova Zelândia, Nova Iorque, Peru, Índia, Austrália...

    

7. Não sermos (eu e a família toda) alvo de doenças.

Passageiras, crónicas, incapacitantes, degenerativas ou incuráveis.

       

8. Concretizar todos os sonhos que eu for desejando.

Qual lâmpada mágica com um génio inesgotável.

     

Considerem-se todos desafiados.

Com ou sem blog, com ou sem paciência para pôr ideias por escrito, sabe sempre tão bem pensar nos nossos sonhos. Concretizáveis ou não...

       

1 mês de bi-mãe

Ainda estranho quando me perguntam pelos meninos ou quando falo nos meus filhos ou nos miúdos.

Eu estranho, mas quando ouço ou uso este plural... sabem-me a mel as palavras.

A um chocolate que vai derretendo lentamente na boca. Como eu, que quase que paro de atribuir significado ao resto da frase e apenas fico a ouvir cá dentro o eco dos meninos, dos filhos, dos miúdos.

     

Estou irremediavelmente babada e orgulhosa da minha prole.

     

1 mês de mano mais velho

É o meu mano! É o mano do V.!

Exibe-o a qualquer pessoa que se aproxime e dirige-se-lhe com a maior meiguice do mundo.  Rodriguinho, fofinho, maninho, pequenote...

   

Aflige-se e preocupa-se tanto que nos faz saltar e ir atrás dele quando lhe ouvimos o eu vou lá! sempre o irmão chora. Faz-lhe festas, impinge-lhe a chucha, lambuza-o com beijos e vai descobrindo este mundo novo que se vai abrindo todos os dias. Quando eu era bebé... é a nova expressão que usa e que me delicia. Ele, que ainda é tão bebé, fala do tempo em que era bebé. Isso e ouvi-lo dizer Eu ainda sou pequenino... Não chego ao céu!

           

Não podia ter tido melhor adaptação. Em casa continua o mesmo, embora com as coisinhas próprias da idade; na creche dizem-nos que, não soubessem elas que lhe tinha nascido o irmão ou não falasse ele no mano, e não dariam conta de nada.

     

Orgulhamo-nos muito deste mano mais velho.