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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Toma lá, que é para aprenderes!

Ninguém, no seu perfeito juízo e conhecedor do filho que tem, muda uma fralda na sala, em cima do sofá...  

    

Dez minutos antes, ao telefone com a minha amiga e comadre, disse-lhe várias vezes que afinal era muito fácil ficar com os dois...

     

       

Fiquei (com tudo sujo, mas) sem palavras.

Só consegui dar uma gargalhada (o cérebro congela nestas alturas, não é verdade?) quando ouvi o V., também estupefacto a perguntar Vomitou, mãe?

     

   

Agradecem-se conselhos de mezinhas sobre como tirar estas nódoas do tapete... Meia embalagem de karpex depois, a coisa nem sequer disfarçou...

A capa do sofá está na máquina, depois de lhe ter aplicado todos os métodos de pré-tratamento que conheço, e acho que vou acender uma velinha...

    

Ditador

Mããããããããeee!! Anda ver! Mããããããããeeeeee!!!

    

Já vou.

  

Mãããããeeeeeee!! Mããããããããeeeeee!!! Anda cá ver!

    

Já vou. Estou na casa-de-banho.

  

Mãããeeee!! Anda ver, mããããããããeeeeee!!!

    

Estou na casa-de-banho. Já vou.

  

Mããããããeee!! Mããããããããeeeeee!!! Vem cáááá...

  

Já vou! Posso fazer chichi?

  

Não! Mããããããeeeee!! Mããããããeeeee!!! Aaaaaandaaaaa!!

 

   

 

Manhã de doidos

O mais pequeno acordou às 6.30h para mamar. Mamou muito mal por causa das cólicas e durante mais de uma hora tentei, em vão, adormecê-lo. Ora na cama dele, ora no meu colo, mexeu-se, mamou, choramingou, remexeu-se, chuchou  e cuspiu a chucha.

    

Segundos depois de finalmente adormecer... acordou o maior.

O pai lá saiu da cama e foi deitar-se com ele. Ainda os ouvi conversar, mas o miúdo lá se convenceu que não estava na hora de acordar e sossegou.

    

Tudo sossegado por uns segundos e, assim que me atrevo a pensar que afinal ainda posso descansar mais um bocadinho, ouço barulho de loiça a mexer na cozinha. Ginja!!!! E eu que deixei um lombo de porco a marinar durante a noite!!

Salto da cama, subo as escadas a correr e descubro a cadela já deitada no chão da cozinha, com ar enfiado e de patas para o ar, mas ainda a lamber os beiços. Lá se foi a última fatia de bolo de maçã...

   

Em surdina, ralho, mando-a de castigo para a sua cama e volto para o quarto.

Entro em bicos de pé, subo para a cama o mais silenciosamente possível... mas o estrado range ligeiramente e o mais novo acorda de novo. Chucha, colo, uns abanicos para o embalar, volto a pôr na cama e, milagrosamente, fica a dormir.

    

Fecho os olhos e enrosco-me no quentinho da cama, mas é sol de pouca dura.

Uns segundos depois, o filho maior decide que não quer mesmo dormir mais e o pai decide que o melhor é levá-lo para a nossa cama e descansarmos todos juntos... claro!

    

À terceira vez que sai da nossa cama para ir buscar só mais um livro para lhe lermos a história, isto com o quarto ainda às escuras, desisto e levanto-me... 

  

      

Nada como uma manhã de domingo!

  

Em diferentes perspectivas

Posso dizer que o dia de hoje foi uma aventura para mim.

Sozinha com os dois desde as 7.30 da manhã até às 11 da noite, hora a que chegará o pai cá de casa. Levantei-nos, vesti-nos e pus-nos no carro, em direcção ao Centro de Saúde.

Pesámos um (4,700kg!!), preparei psicologicamente o outro para a vacina e depois agarrei-o bem, ao colo e com muito mimo, enquanto ele aguentou estoicamente a picada.

Passámos pelo supermercado, um no carrinho e o outro em plena liberdade de locomoção, e fomos ter com a avó para, na sua curta hora de almoço, fazer uma estreia alimentar.  

Depois viemos para casa, pus todos a dormir e ainda houve tempo para pinturas com tintas e pincéis entre o lanche e o jantar.

 

    

Também posso dizer que o dia de hoje foi especial para ele.

Fez gazeta à escolinha e foi ao Centro de Saúde para, entre outros afazeres, levar uma vacina. Foi um herói!! Fez uma beiça até ao chão, escondeu a cara no meu peito mas não chorou. Ficou orgulhosíssimo com os elogios de toda a gente e com o penso que a enfermeira lhe colou no braço.

Depois foi ao supermercado e portou-se de forma exemplar. Foi pelo pé dele, sem ser de mão dada e nunca se afastou demasiado. Escolheu um livro para trazer para casa, mas viu imensos pedidos recusados (puzzles, brinquedos, bolachas...) e nem uma ameaça de birra apareceu.

Entretanto, desta vez também com a avó, almoçou um Happy Meal, pela primeira vez (precedido por uma sopa, claro, que a mãe às vezes faz estas loucuras, mas não deixa de ser bota-de-elástico!) e ainda teve direito à sua actividade favorita: pintalgar folhas com tintas e pincéis.

    

    

Ou então posso dizer que o dia de hoje mostrou como o mais pequeno continua a crescer.

Engordou 300gr na última semana, mesmo fustigado pelas cólicas na hora de mamar e tendo passado alguns dias a recusar a mama nas mamadas em que, depois dos primeiros segundos, as dores apareciam.

E que é um anjo. Aguentou as suas necessidades mais básicas até o mano deixar a mãe livre, dormiu lindamente em qualquer sítio e sem ser ao colo e, mesmo acordado, entreteve-se com os guinchos e as palhaçadas do irmão. Igual a todos os dias...         

     

Acho que vou passar a ficar com os dois todas as sextas-feiras!

     

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