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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Recomposto

Apanhámos fresquinho na cara e na alma, demos uma volta pelas lojas, vimos os patos a nadar e terminámos a manhã na biblioteca cá do sítio.

Muitos livros, muitos puzzles e muitas bibliotecárias em êxtase com o cachopo. Acho que não costumam passar por lá muitos miúdos...

          

Almoçou sem fitas e agora, que chove como se não houvesse amanhã, dorme...

(Tenho um palpite que vai acordar com febre...)

  

E eu vou só ali imitá-lo um bocadinho e retemperar as energias gastas a contornar as birras da manhã.

      

Hoje tenho companhia

Saiu da cama às 7, mas às 6 da manhã gritava acordei! já dumí tudo!!

  

Às 7 e um quarto já tinhamos lido dois livros do Noddy, um da Carochinha e outro sobre ursos.

   

Às 7 e meia, o pai João saiu e ele já tinha feito a primeira birra do dia com o pequeno-almoço.

    

São 10 e tem passado o tempo todo a chorar... porque sim.

  

       

O dia promete, não promete?

Acho que nos vamos vestir e dar uma volta na vila para afugentar os maus espíritos.  

           

37 semanas

Há duas ou três semanas tinha algumas dúvidas de chegar até aqui. Agora, à medida que os dias de calma se vão sucedendo sinto cada vez menos contracções e o mini-filhote cada vez mais enroscadinho cá dentro.

 

E gosto.

   

Vou abrindo as gavetas cheias de mini-roupa cheirosa (muita dela com recordações dos primeiros tempos do primeiro filhote), vou refazendo a mala da maternidade, vou-me deliciando a ver as fotografias dos primeiros dias do filhote e penso como será desta vez. A quatro.

Com o benefício da experiência já acumulada, mas com a dificuldade de gerir um recém-nascido e um recém-irmão. 

    

Não lhe imagino as feições, tal como nunca imaginei as do filhote.

Desta vez há porém uma diferença: o desejo (romântico, eu sei) de que seja muito parecido com o mano.

   

Intermitentes

Não sabemos de onde virá a febre que ora aparece ora desaparece. Não é muito alta, mas é febre e, entre outras coisas, alterou-lhe o apetite. Umas vezes come tudo e mais alguma coisa, noutras nada entra.

Esta noite, no meio dos terrores nocturnos, dei comigo a fazer-lhe um prato de papa às 3 e tal da manhã. Tinha jantado bem, mas devorou-o num ápice e acabaram-se-lhe os pesadelos na hora.

Serve de treino para os próximos meses...

   

Depois há as dores que vão variando o sítio e se num minuto diz que dói, no outro já não dói nem nunca doeu... No fim-de-semana queixou-se da cabeça, ontem gemeu de um ouvido e hoje foi a vez da barriga. 

       

Tudo isto acrescido à fase natural dos dois anos, mais ainda à expectativa do mano que há-de nascer, dá uma mistura explosiva nas reacções dele. Há dias em que é o filho que sempre conhecemos, noutros não conhece limites e tudo se passa numa sucessão de birras, umas atrás das outras, sem descanso.

   

Estamos à espera de melhores dias. Mais saudáveis, pelo menos.

     

Weekend mix

Sexta foi dia de consulta no hospital. O mini-filhote completamente louco com o CTG (não sei se do aperto, se dos ultra-sons, se da invasão de privacidade...) e a notícia de já haver permeabilidade e dois dedos de dilatação.

Mini-filhote, quando quiseres... a mãe agradece!

Aproveitei a ida e fiz uma ronda à segurança social, ao IKEA, às últimas prendas de Natal, aos cappuccinos que me continuam a saber a Londres, à escolinha para recolher o filhote e uma visita ao bebé mais giro que nasceu na semana passada.

Em casa antes das 17h, para escapar às calamidades simuladas, estranhei-lhe o sono e a impaciência. Estava(mos) de rastos e às 20h já ele dormia depois do jantar (possível) de sopa e fruta.

É claro que antes da 1 da manhã ardia em febre e dormiu toda a noite na nossa cama.

     

Sábado, sozinha com o(s) filhote(s) todo o dia, houve febre e muitas sessões de aerossóis.

Alguma ranhoca e uma tosse cavernosa, muito colo, muita moleza e muitas acrobacias para evitar as 785 birras que surgiram por tudo e por nada. Lá se evitou a maior parte, mas mesmo assim... choro, muito choro.

A recompensa do dia: peça de teatro à noite. Assim, de surpresa e com um pai João em casa a velar o sono do cachopo.  

       

O domingo começou às 6.18 da manhã com um filhote a querer lanchar! Depois de inúmeras tentativas de adiar a coisa, lá fomos para a cozinha e ele passou os 20 minutos seguintes a chorar e a espernear na sala porque... afinal não queria comer, preferia voltar para o quarto e brincar com os brinquedos.

A coisa lá se recompôs e, depois de grandes arrumações no escritório e nos quartos, fomos almoçar e passar o resto do dia em casa de amigos.

Mal comeu, mas a febre deu descanso e ele brincou com a Matilde a tarde toda (que mimosos!!). Viemos embora quase à hora de jantar e houve amuos na hora dos miúdos se despedirem.

     

 

Para variar, acabei o fim-de-semana com a sensação de que trabalhei na estiva dois dias seguidos.

Hoje está instaurado o dia-pijama.

      

Ora aqui vai!

Bolachas

250 gr de farinha

75 gr de açúcar

1 ovo

2 colheres de café de aroma de baunilha

 

Mistura-se tudo muito bem (arregacem as mangas e usem as mãos, que é mesmo o melhor) e depois é estender com o rolo da massa e ir cortando.

Untar uma forma e ir colocando as bolachas já cortadas.

  

As nossas ficaram prontas em 15 minutos no forno a 200º.

   

Foi muito fácil de fazer!

      

Como os ingredientes são poucos, foi ele que os juntou e mexeu.

Adorou amassar a massa com as mãos O V. tem uma mão de môstro!! Dito com voz grossa quando tirava a mão da tigela e a via toda suja com bocados de massa colados.

Depois foi só cortar as bolachas, pondo em prática a larga experiência que já tem com as formas da plasticina.

    

Aventurem-se!!

      

Os primeiros vestígios do Natal

Andei a namorar as formas de bolachas com motivos natalícios durante uns dias.

Pedi ajuda num fórum para descobrir uma receita de bolachas saborosas e hoje comprei as formas a pensar meter mãos à obra no sábado. As minhas e as dele.

  

Mas assim que ele pôs os olhos nos formatos de estrela, bengala, árvore de Natal, menino de gengibre e Pai Natal e soube que serviam para fazer bolachas, não deu descanso.

  

Lavámos as mãos, arregaçámos as mangas...  et voila!

 

   

  

O Natal entrou em nossa casa!

  

  

Ficaram deliciosas!

Mesmo com as desgraças que se vão simular, alguém quer cá vir lanchar no fim-de-semana?

     

Conversa de pequeno-almoço

  

 

É o coração do amor!   É da mãaaaee... Foi o pai que ofeceu.

    

Pois foi... E ofereceu porquê?

 

A mãe gosta do pai.

 

Pois gosto. E gosto de ti também. E o pai?

  

O pai gosta da mãe.

 

Pois gosta. E gosta de ti também...

  

De aufaxe não!!

 

De quê?

   

Aufaxe!

 

Quem é que não gosta de alface?

   

Eu!

   

  

Afinal, é possível mudar drasticamente o rumo de uma conversa tão séria sobre o amor entre pais e filhos.

Mesmo nos sentimentos, é tudo muito relativo, não é?

   

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