Papa de arroz, creme de cenoura, arroz branco e peixe cozido, fruta cozida, iogurte natural, bolachas torradas, banana, mais creme de cenoura e mais arroz branco, desta vez com frango cozido.
Ele vibrou com a música, as canções já conhecidas, as luzes e os instrumentos mesmo ali ao pé (acódião, piano, flauta, sacofone...). Quando acabou queria mais e passou o resto de domingo e o dia de hoje a falar no conxêto bebés.
Eu gostei, mas o travesseiro que comi na Casa do Preto com a companhia do meu filhote agarrado a um queque e a um copo de leite é que me encheu as medidas (e a barriga... e o coração, que ele já está tão crescido e faz tanta companhia e tanta conversa e sabe tão bem ir com ele a qualquer lado...).
O filhote mais pequenino continua impávido e sereno a manifestações sonoras exteriores, mas assim que os primeiros grãozinhos de açucar lhe chegaram, fez uma festa com direito a pinotes e tudo.
Eu sei que já se fez aqui um post sobre este tema mas esta "maleita" está a dar-lhe forte, outra vez.
Não há muita coisa que faça só ao pé do pai, talvez brincar lá fora e ir à piscina tenham sido as últimas aventuras exclusivas de pai-filho.
Mas esta mãezite renovada está forte, não sei se é fruto últimos contratempos se está já a preparar a recepção ao mano, mas não se faz nada nesta casa sem a mamã.
Porque não encontrava a chuchinha, porque queria ir fazer chichi, porque queria comer papa, porque queria beber água...
Por volta das 6h o pai João desistiu e trouxe-o para a cama pais a ver se ele sossegava.
Para compensar acordámos às 9h com beijinhos repenicados, com festas nos cabelos, com bochechas encostadas às nossas bochechas e com uma distribuição generosa de gosto de ti 's para ambos.
Conta a quem quer que seja que o mano está na barriga a crescer, que um dia pop e há-de vir cá para fora, que depois levamos o bebé para casa para lhe fazer festinhas e dar beijinhos.
Faz-me festas na barriga e diz que o mano fica contente e feliz com as suas festinhas.
Enfia o dedo indicador no meu umbigo, quase até às costas, e torce-se todo fazendo cócegas ao mano.
Na semana passada, durante o mimo da manhã enquanto o acordava, fez-me festas na barriga e ouvi-lhe um Gosto de ti, mano.
Hoje, a fazer um jogo à vez no carro, foi a vez do pai, a vez da mãe, a vez dele... e a vez do mano.
Eu enterneço-me com estas reacções.
Delicio-me com as demonstrações ternurentas com o mano que ele ainda não conhece e a quem chama Simão porque ainda não lhe escolhemos nome (mas certamente não será esse).
E cresce também a ansiedade sobre se chegarei para dois...