Embaraçoso
É quando o meu filho se lembra de cantar em público a plenos pulmões a música da vaca da Rua Sésamo.
"Tenho orgulho, orgulho em ser uma vaaaacaaaaa...."
E que bem que ele canta!
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É quando o meu filho se lembra de cantar em público a plenos pulmões a música da vaca da Rua Sésamo.
"Tenho orgulho, orgulho em ser uma vaaaacaaaaa...."
E que bem que ele canta!
Já fomos a vários e o filhote gosta tanto que, no dia em que fizemos o piqueninque lá para os lados de Sintra, passámos no Centro Cultural Olga Cadaval e agendámos mais uns concertos este ano.
Concertos para bebés às 10h e às 11.30h.
21 de Setembro, 19 de Outubro, 16 de Novembro e 21 de Dezembro.
A estrutura dos concertos é sempre a mesma, variando no entanto o instrumento principal que está em foco durante o espectáculo.
(Nós já assistimos, por exemplo, ao concerto do violino, do acordeão, do violoncelo...).
Os bilhetes esgotam depressa, mas mesmo assim fica a sugestão.
Brunch nos Pastéis de Belém, passeio, brincadeiras e feirinha em Belém. Almoço por lá mesmo e avós incluídos no programa.
Sesta a caminho de Cascais e no parque de estacionamento do Parque Marechal Carmona, brincadeiras e lanche entre os coelhinhos, o relvado e o parque infantil.
Fim de tarde na Feira de Artesanato do Estoril. Já não ia lá há uns anitos e gostámos tanto que enfeirámos todos qualquer coisa (até o grãozinho). O ponto alto para o filhote foi a piscina de bolas no espaço infantil mas, na minha modesta - e hormonalmente alterada - opinião, o que soube mesmo bem foi o caldo verde e o pão com chouriço que jantámos.
Chegámos a casa estourados, mas com o filhote acordadíssimo entre cantorias e conversas sobre o que viu e fez durante o dia.
Sabem tão bem dias assim...
A linguagem evolui a uma velocidade vertiginosa e é impossível lembrar tudo o que diz, quanto mais registar todas as pérolas deliciosas que lhe ouvimos.
O não, inda não quando lhe perguntamos se já acabou de fazer alguma coisa; o góste ti sinceros e os graxistas, sinónimo de por-favor-não-me-obrigues-a-comer-mais-sopa.
O mãaaaaeeeee! Acordei!! logo pela manhãzinha ou, às vezes, meia hora depois de o ter deitado e ter ficado o tempo todo a conversar e a cantar sozinho. O vê-los? em tom de pergunta quando quer ir ver algo; o tás a fazele? quando estamos ocupados, o biiiincá? que se segue porque quer atenção e que brinquemos com ele.
O este não quando o programa de televisão não lhe interessa; o pensá... dito com ar pensativo e a mão no queixo; o ouviste? e o lembas-te? de quando está a contar uma situação qualquer passada uns dias (às vezes semanas ou meses) antes; o pingou-se sempre que está a comer sozinho e cai um pingo na mesa; e o tou tiste dito normalmente antes de se deitar no chão com a cara escondida por entre os braços.
O ó pa listo (com origens no "olha para isto") mostrando as mãos pintadas das canetas ou das tintas dos carimbos e o oooooh filho! dito exactamente no mesmo tom que eu quando não avisa com a devida antecedência que precisa de ir à casa -de-banho.
Há as expressões que me deixam doida como o deixa-me! ou o tira a mão! que já lhe valeram alguns castigos, mas que nos últimos dias têm andado mais controlados.
O umbilical é meu!, próprio da idade eu sei, mas que tanto nos desagrada e o a mãe disse que... ou o pai disse que... em tom queixoso de ouve-só-o-que-ele-me-disse-e-dá-me-lá-razão.
Depois ouvimos o póxo? pedido com cara de anjo e os constantes obigado, avô (se faz favor), con xenxa e os (des)culpa e achamos que afinal às vezes preocupamo-nos sem grande razão.
A cadela foi rebaptizada com um Gingjinha coração (vulgo, Ginjinha do meu coração) e adoro ouvi-lo enumerar amigos e a família toda com o grau de parentesco e o nome respectivo.
E é ouvi-lo a contar histórias que lhe lemos ou filmes (de desenhos animados) que vê, descrever coisas que se passaram connosco ou que viu... com frases de muitas palavras. Tudo muito bem explicado (e às vezes um pouco aldrabado).
2 anos, 2 meses e 2 dias de filhote crescido.
E se tem crescido neste Verão... Noto-o mais alto, com os pés mais compridos, o raciocínio mais rápido e a memória cada vez mais sólida. Até a vergonha inicial com que recebe quase toda a gente, dá rapidamente lugar a conversas e algumas palhaçadas.
22 semanas e 2 dias de filhote pequenino.
Continua um mexilhão e ontem senti-lhe dois pontapés / cotoveladas / cabeçadas que me paralisaram de dor uns segundos. Que brutinho!!
Entretanto já vi o filme da ecografia mais umas três ou quatro vezes (do primeiro filhote não foi nada assim...) e é claro que com a revelação do sexo começou a escolha do nome. Há agora uma lista (mais ou menos interminável) que vai crescendo ou diminuindo conforme os dias vão passando. Temos tempo...
É preciso ter pontaria para acertar com tantos dois, sim senhor!
E ter alguém que se lembre disso... Obrigada!
Não gosta muito de praia, canta o dia inteiro, adora livros e puzzles, é fã do Natal e faz as mesmas caras patetas do que eu quando estamos na brincadeira.
Mas hoje, no meio do piquenique com amigos, depois de uma ida à praia, fez uma coisa SÓ mesmo de pai João.
Almoçou frango assado e gostou tanto que repetiu mais duas vezes.
Mas chamou-lhe peixinho o tempo todo.
E ai de quem o tentasse convencer do contrário...
Ora, reza uma história contada pela sogra (e pelo próprio) que quando era pequeno, o pai João comia toda e qualquer espécie de carne... mas apenas se lhe dissessem que era peixe.
E portanto quem sai aos seus...
Sabe que está cá dentro escondido porque ainda é muito pequenino e está a crescer.
A última lição sobre manos, aprendida com o pai João resulta nisto:
O mano tá a c(r)escê, a c(r)escê e depois... pop!!
Pop!!
É sempre tão fácil para os homens...
Tão importante como saber que tem os dois rins e uma bexiga a funcionar, que tem as quatro cavidades do coração bem definidas e que conta com cinco dedos em cada mão e cada pé, ontem ficámos a conhecer um bocadinho melhor o nosso próximo rapazolas.
Este Natal vamos ter o nosso próprio Menino Jesus no presépio cá de casa!
Entro na loja de fotografias aqui da vila e a senhora, que nem é dada a grandes simpatias, olha para mim com ar incrédulo e exclama Ah! Está de bebé...
E acrescenta Não estou a fazer confusão, pois não? É a mãe daquele bebé muito simpático, não é?
O meu filho adora o Natal e canta músicas natalícias ao longo do ano inteiro.
De preferência o É Natal é Natal enquanto faz a percussão com que o estiver mais à mão.
O Natal é quando uma criança quiser... mas o pai João diz que são influências minhas.