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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Cores

O azul é sempre azul e o amarelo é sempre amarelo.

  

O verde também é sempre azul e o vermelho também é sempre amarelo.

 

O branco normalmente é preto e as outras cores, do castanho ao cor-de-rosa, passando pelo cor-de-laranja, são um sorteio do totoloto.

   

Acho que vou dar uma olhadela sobre o que se diz do daltonismo.

                                   

Dos dois anos

Está um borracho e já aprendeu que pode prolongar a chegada do sono pedindo um copo de água. Mas tem acordado por volta das 9 (um feito incrível para o senhor madrugador) e muitas vezes gosta de ficar a preguiçar um bocadinho antes de chamar alguém para se levantar.

         

Saber esperar é uma competência que ainda não domina (minimamente!!!) mas que andamos a exercitar. Tudo tem de ser na hora (água, sopa, brincadeira...) e as pequenas filas no dia do Jardim Zoológico e do Oceanário para comprar os bilhetes foram um suplício.

   

De vez em quando desafia, desobedece de propósito e as birras têm-se tornado mais frequentes outra vez. Esperemos que seja passageiro...

   

Conversa imenso e é engraçadíssimo. Quer saber do que é o som de tudo o que ouve, o porquê de alguma coisa se fazer assim, o nome de tudo aquilo que não conhece... Fala sobre coisas que fizemos ou vimos em dias anteriores, sobre amigos e pessoas da família.

 

Canta e dança tudo e mais alguma coisa (um verdadeiro prato!) e, como está na fase das independências, se eu canto também, manda-me calar. Mãe canta não!!

 

Sim, também tem uma gramática um pouco estranha ainda.

                                             

E já disse que ele está lindo, lindo, lindo?

      

So far... so different

Os enjoos fizeram menos estragos desta vez. Se na primeira gravidez o pai João andava atrás de mim de esfregona em punho, nesta causaram apenas uma forte hipersensibilidade aos cheiros que me fizeram andar atordoada.

   

Por volta das 16 semanas deixei de me preocupar tanto com os enjoos. Não sei se foi da Primavera inexistente, se do Verão que começou de um dia para o outro, o que é certo é que as minhas alergias respiratórias (que me abandonaram durante a gravidez do filhote e prolongaram a sua ausência durante a amamentação, já de si prolongada) voltaram em força. Espirros violentos e sucessivos acompanhados com uma tosse irritante e cheia de secreções passaram a ser o prato do dia (sem anti-histamínicos, pois claro!) e quando não atacam durante a noite, já é uma grande sorte. 

      

Novidade é também o facto de não poder estender-me no sofá ou refastelar-me na cama a meu bel-prazer sempre que me sinto mais cansada, ensonada, enjoada ou demasiado entupida. Agora há sempre coisas para fazer e ainda uma vozinha linda: Mãaaaaeeee! Bincá comigo?

     

De resto, tudo igualmente diferente.

Um bebé eléctrico em vez de um bebé sossegadinho, zero borbulhas no lugar da superfície lunar que parecia a minha cara durante a gravidez do filhote e pêlos a crescer a uma velocidade perfeitamente normal.

  

       

Quem disse que as gravidezes tinham que ser iguais?

       

Medo

A palavra apareceu-lhe no vocabulário há coisa de um mês. Dita com todas as letras e aplicada a situações muito concretas e digníssimas de tal sentimento.

   

Ultimamente, apareceram os môoostos. Dito com ênfase e voz grossa.

Primeiro num episódio do Pocoyo, depois num episódio do Dibo e hoje foi a vez do Ruca confundir a sombra do Riscas com um monstro.

   

Aflige-se, procura consolo em nós e repete vezes sem conta que tem medo dos monstros. A história vem-lhe à memória vezes de mais durante o resto do dia (e seguintes) e, quando adormece a falar nisso, é fácil adivinhar qual será o tema da primeira conversa da manhã.

    

Está mesmo a crescer, não está?

     

Turistas

O passeio de hoje levou-nos ao Oceanário.

     

  

Tirando a quantidade inesgotável de vezes a que respondi à pergunta o senhô a viola? (primeiro com explicações lógicas sobre o facto de hoje não irmos ver nenhum concerto - acho que nunca tinha lá ido sem ter visto o concerto primeiro - que hoje íamos só ver os peixinhos, e depois despachando-o com um não está, foi de férias) foi uma manhã muito bem passada.

     

A perdição, além dos pinguins que estavam a ser alimentados e das lontras, foi mesmo o tanque central e foi a observá-lo que passámos a maior parte da visita. Contámos peixes, distinguimos os peixes fininhos dos grandes e gordos, descobriu as raias e os tubarões, viu com muita atenção (e algum medo) o trabalho de dois mergulhadores, maravilhou-se com o tamanho do peixe-lua e achou que as moreias tinham cara de más...

De resto, foi absolutamente impossível prender-lhe a atenção nos aquários mais pequenos com peixes tropicais ou linguados, com anémonas ou cavalos marinhos e por isso, foquei-lhe as energias para o que mais o deslumbrou.

       

Passeámos, observámos, conversámos, sentámo-nos no chão, ele deitou-se para conversar melhor com os que não se mexiam tão depressa quanto desejava... Anda, peixe! Mãe, não anda! Não anda!

       

Foi bom!

Mas afinal, é sempre tão bom vê-lo a descobrir coisas novas!

    

Quase nas 18 semanas...

... ainda são sabemos se é (outro) filhote ou filhota, mas hoje, numa ecografia rápida de rotina, durante a consulta, não parou sossegado/a.

    

Mexeu-se e revirou-se quantas vezes foi possível, deu aos braços e às pernas muito energicamente e... pôs-me a pensar que o filhote, um bebé muito calmo e sossegado, não era nada assim...

    

A verdade é que já há uns dias que sinto mais do que umas borboletas a passear e com o vislumbre que tive hoje, já percebo porquê!

                                           

Acho que vou beber uns chazinhos de camomila...

    

Dois dias e uma manhã de Fenistil...

... e ele continua queixoso das megas que o deixaram assim e das bobulhas que tem nas pernas, na cara e numa das mãos.

    

Ainda há algumas nas pernas que continuam muito inflamadas e, cá me cheira a mim, que os meus genes alergénicos se começam a manisfestar nele.

     

Mesmo assim, acho que o que deixa mesmo, mesmo chateado é o facto de eu não partilhar com ele a tarefa de o besuntar de pomada.

 

25 meses de ti

 

 

  (a fazer a rodagem à cama nova da Ginja) 

 

Amo-te. Sabes?

    

Sim!

  

E, despreocupadamente, abandona-me o colo e os mimos de que gosta tanto e desaparece em busca dos seus brinquedos.

 

Bincá? Comigo?