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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Hoje fizemos...

           

     

Juntámos os dois os ingredientes, embora ele estivesse muito desconfiado da batedeira eléctrica e não se quisesse sentar ao pé dela. E de um momento para o outro, na sua linguagem, a papa (a massa ainda crua) passou a ser (lo).

     

Depois sentámo-nos os dois e deliciámo-nos com as panquecas ainda quentinhas...

   

Mais do que delicioso... foi mágico.

   

Porque somos muito pirosos e mariquinhas...

 

 

este é o novo membro da família.

 

Escolhemo-lo, enchemo-lo, demos-lhe um coração que bate quando lhe damos um abraço, pusemos-lhe outro, vermelho, que aquecemos nas mãos e sobre o qual formulámos um desejo, vestimo-lo e, no fim, ainda o fomos registar e receber o certificado de nascimento.

   

Chama-se Hamley.

      

Trouxemo-lo para o filhote, do Hamleys, de Londres, de um espaço que me (nos) deslumbrou e  fez ter 6 anos outra vez.

       

E adivinhem quem vai também receber um na Páscoa, feito com o mesmo amor?

    

Diz o pai

Nas férias costumamos estar sempre com ele, mas estas férias estivemos MESMO sempre com ele.
    
Pois estivemos.
5 dias sempre em contacto visual e de toque, nunca separados por mais de uns escassos metros. 5 noites a dormirmos todos juntos à distância de um abraço.
    
Ele está um mimalho, cheio de beijinhos e meiguices, cheio de um narcisismo próprio de quem é o (único) príncipe da casa. Nós estamos mal habituados e os dois dias de trabalho que já tivemos custaram muito a passar sem a sua presença constante.
      
Queremos mais...
       

É muito à frente...

Andámos tantos meses a treinar o papá e o mamã, para o ouvir logo a chamar páiii e mããii.

   

Andou quase até fazer um ano sempre pendurado no pano ao nosso colo, para agora entrar na sua escolinha quase sem se despedir e, se for necessário, fazer-nos adeus como que a mandar-nos embora.

     

E assim que aprendeu que o pai se chama João, passou a chamá-lo pelo nome, exactamente com a mesma entoação que eu.

  

Oão... Oão...

Está claro que deixei de lhe ensinar o meu nome...

 

Croc, croc!

Adorou a manhã da festa de Carmaval na escolinha, no dia 1.

 

Delirou com o fato de crocodilo e assim que lho vestimos pôs-se logo em inúmeras macadadas... ou crocolicadas, neste caso.

   

     

Foi pelo corredor até à sua sala aos pulos, aos sorrisos, em poses para as fotografias que lhe íamos tirando com a máquina e com os telemóveis.

   

Estava mesmo contente, o meu crocodilo!!

    

Só não achou muita piada à curiosidade dos amigos sobre a sua cauda e cabeça de crocodilo. Aliás, quando o deixámos na sala, ainda lhe vi uma beiça quase até ao chão perante as palpadelas dos outros a avaliar-lhe a máscara.

         

Um sucesso, portanto!!

    

Obrigada mais vez, amiga S.

         

Londres

Foi um herói!

 

Não se chateou nada com o avião e conseguimos entretê-lo muito bem durante o tempo da viagem. Não estranhou o quarto nem a cama (embora o cosleeping tenha sido uma ajuda), nem as sopas de pacote, nem os iogurtes de leite de cabra ou orgânicos (os únicos que íamos conseguindo encontrar), nem a cadeirinha de passeio que comprámos especialmente para estes dias,adivinhando o cansaço de o transportar o dia inteiro no pano ou na cadeira-mochila. 

   

         

Ele passeou no Portobello Market, na Oxford Street, no Picadilly Circus, no Hamleys (loucura total, nossa e dele) e no Harrods; respirou o ar dos vários Parks e Gardens por onde passeámos; viu o Madame Tussaud (ok, aqui houve salas que vimos a correr dado o ar de pânico dele), o Museu de História Natural, o Museu da Ciência, o Victoria and Albert Memorial; assistiu à troca da guarda da rainha, ouviu o Big Ben a tocar, passeou-se em frente à House of Parliament, perto da Downing Street, na Tower Brigde... e ainda houve oportunidade de passar um dia quase inteiro no London Zoo e de assistir a uma missa totalmente cantada pelo coro da Westminster Abbey.

      

Provou (devorou) muffins e cupcakes, invejou-nos os cappuccinos da Starbucks, derreteu as senhoras que nos serviam o pequeno-almoço no hotel  e encantou muitos dos que fizeram viagens de metro e de autocarro connosco.

      

Foi a sua primeira grande viagem!

Uma viagem espantástica!!!

        

Vamos...

    

         

O filhote está melhor, mas ainda vai com antibiótico e algumas reservas em relação ao frio e à chuva que muito provavelmente iremos apanhar.

Esperemos que os ares londrinos, se não o curarem de vez, pelo menos não o façam piorar.

   

Voltamos depois do Carnaval. 

Divirtam-se muito!

     

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