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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Está um despachado

Diz imensas palavras, repete todas as que consegue e pergunta Qué ista? várias vezes por minuto.

    

Espreita gavetas, abre portas, tira o que lhe interessa... mas também arruma tudo de boa vontade quando lhe pedimos.

     

Sobe para o sofá, para as cadeiras, para cima de caixas e, uma vez mais alto do que o normal, põe-se a acenar qual rei cumprimentando o povo.

   

E hoje ao chegar à escolinha, depois de mais de uma semana em casa, correu de braços abertos para abraçar a educadora e a auxiliar. Cheio de mimos, cheio de beijinhos.

Cheio de saudades da escola, disseram-me à tarde quando o fui buscar. 

       

Conversas

Chego a casa à hora do lanche vinda de uma ida urgente ao supermercado para comprar provisões essenciais para o filhote (leia-se, iogurtes e legumes para a sopa).  
Na mão trago uma caixa com croissants e ele corre, completamente louco na alegria de nos ver: a mim e aos croissants.
      
Mãe, quei... Dá cá... Bô...    
    
Assim, tudo de seguida e repetido várias vezes até o pai João pegar na caixa e lhe estender um pedaço de croissant, o seu bô(lo).
         
E pensar que há um mês estavamos nós na consulta de rotina no pediatra a estender lamentações sobre a demora no desenvolvimento da fala dele...    
         

Já passou...

É o que lhe dizemos muitas vezes depois de uma queda ou uma entaladela. Para lhe mitigar a dor, embora a dor ainda não tenha realmente passado.
     
De facto, os dias mais difíceis parecem fazer já parte do passado, mas o filhote ainda tem um caminho a percorrer até à completa recuperação.
    
Na quarta-feira passou o dia cheio de febre e de tosse. Na quinta não melhorou e fomos ao pediatra, a quem já tinha enviado um e-mail na véspera a pedir conselhos.
Fomos porque a constipação já se andava a arrastar há duas semanas. Só por isso...
   
Assim sendo, talvez seja mais fácil perceber o murro no estômago que senti quando o pediatra à entrada do consultório olhou para o filhote e avançou logo com um está mesmo muito atacado... e está com falta de ar...
     
Como falta de ar?!?
Não deveria ter sido eu a primeira a reparar nisso?!? 
        
Antibiótico para 10 dias, aerossóis com soro, ventilan e atrovent durante 5 dias, ben-u-ron para a febre e receitas da avozinha a complementar: xarope de cenoura e chá de limão com mel.
Escolinha, só lá para terça ou quarta-feira.
     
   
E os dias têm sido passados ao serviço desta maleita.
Entre horários de medicamentos, medições de febre, mudas de roupa, minha e dele, atingidas directamente por expectoração vomitada ou por transferência desta nos abraços e beijos de consolo do choro assustado de ter vomitado...
Entre batalhas para lhe enfiar o antibiótico pela boca abaixo e as guerras para tomar apenas a medida certa de ben-u-ron, e não o frasco inteiro.
Em verdadeiros jogos de sedução para tornar a sopa apelativa e o momento dos aerossóis o menos choroso possível.  
Com os nervos à flor da pele e os meus níveis de stress, tão baixinhos normalmente, totalmente alucinados.
           
Mas os dias mais difíceis parecem de facto fazer já parte do passado.
Hoje a expectoração pareceu estar mais solta, esteve mais bem-disposto, menos tempo a dormir e a febre começou a ceder...
   
Pesa agora sobre nós a recuperação total do filhote até voltar à vida normal e a ameaça deixada pelo pediatra de exames médicos profundos no caso de lhe surgir alguma coisa deste género nos próximos tempos...
          

Há já duas semanas que andávamos no limbo

A constipação que nunca mais se quis ir embora, a conjuntivite que apareceu pelo meio, a febre a pontuar muitos dos nossos fins de dia.

    

Ontem veio da escolinha com febre outra vez, mas em vez de ter acordado fresco e bem-disposto como das outras vezes, a temperatura manteve-se alta.

   

Assim, ficámos em casa.

Muita tosse, muito choro, muito sono, muito soro. Alguma dificuldade em respirar e uma febre que nem sobe nem desce...

    

A ver vamos...

      

Ontem...

    

       

O filhote estranhou tanta gente, os músicos tão próximos, as roupas estranhas dos cantores e das bailarinas, as vozes tão perto e tão direccionadas aos bebés.

Mas à medida que o concerto foi acontecendo, foi relaxando no meu colo e acabou por se deixar embalar pela música e pela bailarina, por se encantar com o violino e chegou mesmo a tocar em vários botões de um acordeão e a dar um passou-bem ao acordionista.

Terminou o concerto já muito entusiasmado e a pular ao meu colo.

        

Gostou muito.  

E nós também, embora a experiência no Ocenário, há quase um ano, seja muito difícil de superar.

       

Em Fevereiro lá estaremos outra vez.

            

Sem conhecimento (absolutamente nenhum) de causa em ambos os casos...

... o filhote aprendeu a dizer bombom e tau-tau!

      

Ontem, arrumou, desarrumou e encaixou bombons dentro de uma caixa em casa dos avós (pessoal, só comam bombons em casa dos meus pais se estiverem embrulhados em pratinha e ela estiver intacta!!) mas obviamente não comeu nenhum.

Ao fim da noite, já cirandava pela sala com dois ou três nas mãos, a dizer bombom, bombom!

       

Hoje, no carro, depois do pai João ter feito uma brincadeira qualquer comigo, virei-me para o filhote e, no meio da risota, disse-lhe Ai, ai, ai, pergunta lá ao pai se quer levar um tau-tau!

E o filhote, que deve ter achado graça à palavra, entrou na brincadeira e na galhofa geral e foi repetindo tau-tau, rindo à gargalhada sempre que a palavra lhe saía da boca.

       

   

Agora filhote, vamos treinar com palavras que sejam realmente importantes na nossa rotina.

         

Conversas

De manhã, acabado de sair da caminha, enquanto mudamos a fralda e damos os últimos retoques na roupa e na cabeleira que tem vontade própria.

     

- Quem está lá em cima?

- O pai...

    

- Como se chama o pai?

- Oãããão...

      

- E o que está o pai a fazer?

- Papa!!

   

- E para quem é a papa?

- Eu!!

         

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