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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Banana

  
     
Ah, pois é!
Apesar da "super fobia" da mãe às bananas, este é o primeiro fruto que o filhote diz na perfeição.
         
Não querendo exagerar, arrisco dizer que é a palavra mais explícita depois de mãe e pai.
Claro como a água e por sílabas:
          
- BA-NA-NA - diz ele apontando...
      

Da falta de tempo

Comprei a Pais&Filhos há uma semana (sim, já estava à venda no fim do Novembro, mas ainda não tinha tido tempo de a comprar).
    
Logo no dia, ao passar os olhos pelo índice (e passar os olhos é o que se faz quando não há tempo para ler...) vi que havia um artigo sobre as dificuldades de gerir o tempo e com (espero eu) algumas dicas para dar a volta à situação para que nos sobrem uns minutos ao fim do dia...
    
Com grande pena minha, ainda não tive tempo para o ler.
         

Dia da Mãe, diz o pai João...

... dia de descanso do pai, digo eu.
     
Entre bilhetes de teatro partilhados e bilhetes para o circo aqui da terra ganhos nas compras, ontem foi um dia cheio de programas.
 
A S. tinha bilhetes para a peça infantil 1,2,3 uma colher de cada vez!, no Tivoli, e por isso filhote estreou-se no teatro.
A S. levou o M. e o filhote foi comigo.
Já chegámos atrasados (quem havia de dizer o trânsito que estaria a um sábado de manhã) mas, empoleirado ao meu colo, viu tudo com imensa atenção e até dançou ao som da música!
Adorou!
Programa a repetir, portanto.
    
       
Depois de uma mini-passeata na Avenida, com ele muito curioso com a calçada portuguesa, fomos buscar a minha afilhada para uma tarde de circo!
   
Nova estreia e outro sucesso!!
        
      
Adorou os palhaços, a trapezista, as pombas, os piriquitos e os cavalos que faziam parte do espectáculo, além da companhia da S., do seu afilhado e do M. (que também foram connosco) e da minha afilhada, por quem o filhote já chamava quando ela se afastava.
          
Chegámos a casa já passava das 19h (tínhamos saído antes das 10h).
    
No top do dia:
as estreias fantásticas nos espectáculos (tenho que começar a estar atenta à agenda cultural); as mais de três horas com o filhote enroscado no colo, à conta dos espectáculos, nos mimos, beijinhos e abraços; a companhia dos amigos; e a constatação que a minha princesa está crescida, ajudou-me imenso com o filhote!
     
       
Que dia tão bom!! 
         

18 meses de ti (post muuuito longo)

Há 18 meses...
... as contracções com intervalos de 7 minutos já tinham começado há algumas horas.
  
Dormi mal, cheia de dores e de ansiedade, depois de uma ida à maternidade na noite anterior onde me disseram que estava tudo ainda muito no início, que seria mais confortável se esperasse pelo desenrolar da situação em casa.
Assim fiz... o mais acertado, sem dúvida.
  
Há 18 meses levantei-me cedo, tomei um banho quente e fui até à maternidade onde por acaso já tinha consulta marcada. Os meus pais vieram buscar-nos a casa. O pai João foi trabalhar e os meus pais foram comigo.
 
Consulta, ctg... tudo a postos, tudo pronto, mas ainda com muito trabalho pela frente. A ordem foi para não me afastar, mas para ir andar, passear... Ideia apetecível num dia de Junho, não fosse estar a chover a cântaros e uma trovoada de meter medo.   
   
Debaixo de um guarda-chuva, eu e o meu pai fizemos a Rua da Estefânia várias vezes, mas a memória que tenho dessas horas é vaga.
Lembro-me de ter os pés frios, molhados.
Lembro-me do som dos pingos a bater no chapéu que nos protegia, do cheiro a chuva fora de época. 
Lembro-me de tentar não fazer uma expressão muito dolorosa a cada contracção já que estava no meio da rua.
Lembro-me de estar eternamente agradecida ao meu pai que me ia guiando o passeio e me ia amparando as dores.
        
Por volta das 14h voltei à maternidade.
Inscrevi-me e esperei que me chamassem. As dores cada vez mais fortes, os três ou quatro minutos de descanso entre cada contracção, as visitas que iam chegando à sala de espera entusiasmadas com os seus bebés que já tinham nascido, as minhas idas à casa-de-banho na tentativa de me mexer, de ficar mais confortável, de me alhear das conversas e dos olhares das pessoas à minha volta.
     
Chamaram-me finalmente e quando entrei vivi os momentos mais difíceis de todo o dia
Ligaram-me a um ctg e fiquei sozinha. Atada a uma cadeira, semi deitada e muito desconfortável, as dores tornaram-se insuportáveis.
Além disso, ligaram-me a um ctg que, por falta de tinta no indicador que marcava as contracções, só registava o batimento cardíaco do bebé. Fiquei em pânico perante a possibilidade de ter de ficar ainda mais tempo assim, quando o médico se apercebesse da falta do desenho das contracções.
   
Estiquei-me até à minha mala e liguei ao meu pai, que estava na sala de espera. Expliquei-lhe onde estava, pedi-lhe que viesse ter comigo e que pelo caminho avissasse um médico da falha do ctg.
Uns segundos depois, assim de rompante e todos de seguida, entraram os meus amigos, a S. e o A. (o A., por trabalhar no hospital tem livre acesso a todo o lado), o meu pai e o pai João, acabado de chegar do trabalho.
   
E nesta altura a dor estava a ganhar-me. 
Senti-me a perder o controlo, as lágrimas a escorrem-me dos olhos e a vontade de gemer bem alto as guinadas fortes que começavam nas costas, na zona dos rins, e se alastravam até à barriga.  
 
Tanta gente à minha volta e, também em questão de segundos (ou assim me pareceu), apareceu a minha médica.
Não me recordo bem de como tudo aconteceu. Sei que o pai João já não saiu mais de perto de mim, sei que a única coisa que me fez manter o controlo foi sair dali na expectativa de uma epidural. Dei por mim já de bata vestida e a caminho, pelo meu próprio pé, do elevador que me levaria à sala de partos.
    
Aí, cumpriram-se os rituais da epidural e tudo ficou mais fácil. À excepção do frio que me fez bater o queixo (efeito da anestesia) e obrigou uma enfermeira a abafar-me em mantas.
Foi como se um pesadelo tivesse terminado. As dores já não incomodavam e estava num quarto confortável, descansada e sozinha com o pai João.
  
Embalados pelo barulho dos batimentos cardíacos do filhote, conversámos, rimos, namorámos, descansámos... preparámo-nos para o momento que estava a chegar....
Os médicos e os enfermeiros, sempre calmos e tranquilizadores, só entraram no quarto nas raras vezes em que os chamámos.
     
Guardamos até hoje o papel do ctg da fase final do trabalho de parto (pedimos já depois do filhote nascer e foi-nos dado quase secretamente, dentro do livrinho verde da gravidez) e o registo começa às 16.30h.  
     
Até à hora do nosso bebé nascer, houve pouco para registar.
A dilatação foi-se fazendo, pedi um reforço da epidural, a bolsa rompeu entretanto e, já depois das 20h, chamámos um médico. Estava a sentir uma enorme vontade de fazer força.
    
O médico verificou que a dilatação estava completa e voltou a sair. Entraram então duas enfermeiras. Uma veio para perto de mim, desligou o ctg, preparou a cama; a outra manteve-se no fundo do quarto, ocupada nos preparativos para a chegada do bebé.
 
A vontade de fazer força foi-se instalando cada vez com maior convicção e... foi tudo muito fácil.
Entre duas contracções, muito complicadas de sentir por causa da epidural, e a preocupação em gritar que não queria que me cortassem (o que a enfermeira acabou por fazer) fiz a força que o corpo pediu e o filhote nasceu.
Eram 20.32h.
  
E foi lindo!!
Foi fantástico, foi maravilhoso... Foi o que toda a gente que já teve um filho sabe que foi!
    
De mãos dadas, olhávamos incrédulos para o nosso ser mínimo e muito sujinho, e um para o outro. Quando o puseram em cima de mim, decorei-lhe o cheiro, decorei os nossos sorrisos e a nosso ar de felicidade completa.
   
O pai João pediu para cortar o cordão e, a partir daí, foi adoptado como enfermeiro ajudante.
Enquanto a enfermeira de neonatologia tratou do nosso filhote, a outra enfermeira e o pai João trataram de mim. Estivemos sempre só nós, nós os dois e duas enfermeiras, mais ninguém. E foi tão bom assim...
    
Entretanto, puseram o nosso filhote num berço aquecido e levaram-no com o pai, para ser mostrado aos avós, em pulgas na sala de espera.
Eu, que me vi de repente sem eles, sozinha com a enfermeira que me estava a coser (a tal que me cortou, mesmo depois de eu lhe ter berrado que não queria), agarrei-me ao telemóvel e, num estado de excitação total, telefonei a alguns amigos e familiares.
         
Quando mo trouxeram ao recobro para mamar, deitada de lado, com ele frente a frente, mirei-o, olhei-o, memorizei-o... (re)conheci-lhe os calcanhares que tantas cócegas me fizeram e amparei-lhe as costas que tanto pressionaram o lado direito da minha barriga. E enquanto me esforcei para acertar com o mamilo dentro da boca dele, para que o conseguisse agarrar e sugar, cheirei-o, beijei-o e segredei-lhe coisas que ficaram só entre nós.
  
                  
Foi o início da nossa aventura... há 18 meses atrás.
Ainda não o tinha registado em lado nenhum e embora não tenha sido feito no rescaldo no parto, acho que não me esqueci de nada importante.
Não quero esquecer...  
          
    
Amamos-te tanto, filho!!
           

A festa de Natal

Desta vez, ao contrário do que aconteceu no ano passado, o filhote já fez a festa no palco.
  
Todas as crianças eram enfeites para a enorme árvore de Natal (bolas, fitas, anjos...) que a equipa da creche fez com caixas de ovos trazidas pelos pais. O filhote era um presente de Natal (e que rica prenda!!) .
   
Entrou no palco a contra-gosto e só descansou ao colo da V., a auxiliar de quem ele mais gosta. 
O pai João de máquina de filmar em punho, eu ocupada com as fotografias.
Quando me dei por satisfeita com o número de fotos já alcançado, baixei os braços e tirei a máquina da frente da minha cara... e fui automaticamente topada pelo filhote.
   
        
Desatou num pranto e só se calou quando o fui buscar ao palco.
Cantou o Pinheirinho, Pinheirinho e os Parabéns ao Jesus ao meu colo e ali ficamos ainda a ver a história da Carochinha encenada por educadores e auxiliares da creche. Muito engraçada, por sinal!
  
Antes do lanche-convívio, chegou o Pai Natal. 
    
       
Muita curiosidade, muitos ho, ho, ho, uns adeus que eu nao quero que te chegues aqui para ao pé de mim, mas na hora de ir buscar embrulho que lhe estava destinado, nem hesitou e foi buscá-lo sozinho. Recebeu um puzzle de encaixe muito giro em madeira.
      
Para acabar a festa, atirou-se aos pães de leite com queijo como se não tivesse comido mais nada durante o dia inteiro... e nós demos muitos dedos de conversa com as educadoras e auxiliares para saber mais pormenores do dia-a-dia do filhote na creche.   
      

Cheerios

São a perdição...
   
    
... dos dois!!
 
    
Há umas semanas, o filhote deixou cair no chão um prato cheio de cheerios. E antes que eu pudesse dizer alguma coisa, já o filhote e a Ginja estavam a comer ao desafio.
Como mãe responsável que sou... fui a correr buscar a máquina fotográfica! Mas quando voltei,  já não pude fotografar nada! O chão estava limpinho, o filhote tinha a boca tão cheia de cereais que nem sequer fechava e a Ginja ainda andava feita aspirador à procura de mais...
 
Sem comentários!  
       

A tentação é tão graaande!!

              
     
Mas não podíamos estar mais satisfeitos com as bolas que comprámos há uns anos no IKEA.
Parecem child&dogproof.
  
Elas já foram lambidas, mordidas, atiradas ao chão, pisadas, roladas pela escada abaixo... e ainda não se partiu nenhuma!
Uma,  depois de uma sessão de futebol na rua, enquanto falávamos com uns vizinhos, perdeu bocados de tinta; outra já ficou sem terminal para ser pendurada, de tanto ser arrancada da árvore... mas até agora ainda não houve nenhuma baixa.
      
Está apaixonado pela árvore.
Assim que entra na sala, a primeira coisa que faz é ir tocar nas bolas (e não adianta dizer-lhe que não se mexe, aliás, nem fazemos grande questão nisso) e, se as luzes da árvore não piscam, pede-nos que sejam ligadas!
        
De preferência, tudo ao som (esganiçado) da mãe a cantar o Pinheiro, pinheirinho, de ramos verdinhos...