... é, para além de mãe, pai e a panóplia infindável de onomatopeias que definem animais e objectos, uma das primeiras palavras.
Significados?
Bolacha, pão, tosta ou cereais...
E eu não quero esquecer a palavra... que nunca uso ao pé dele, mas que digo e repito para mim própria durante o dia, orgulhosa que estou por mais esta conquista dele.
Não quero esquecer a voz meiga que usa e que quase (ainda) não lhe conheço, nem tão pouco a expressão de pedinchice que põe...
Olá fungadelas, olá nariz entupido, olá tosse seca, solta ou de cão, olá olhos congestionados, olá choraminguices a toda a hora, olá noites mal dormidas...
E esperemos não dizer olá à febre e a qualquer outra coisa mais complicada em breve!!
... pediram-nos que tudo fosse identificado com o nome do proprietário.
Desde as chuchas e lençóis, passando por fraldas, e principalmente roupas e sapatos.
Marcámos tudo!
T-shirts, camisolas, casacos, sapatos, ténis... Só escaparam as meias (que apesar de sermos bons cumpridores, não há cá exageros!!).
Ontem, depois de marcar mais umas quantas coisas com as duas primeiras letras do nome do filhote, dei comigo a pensar que, se quiser reaproveitar tudo para um próximo filho, estou seriamente condicionada na escolha do nome do bebé.
Estamos portanto reduzidos a Vítor e Vitorino ou Vitória e Violeta!
Vasco, Vanda ou Vanessa, se conseguir fazer um a a partir do i que já está marcado.
Porque quando já temos pouco em que pensar, acabamos por arranjar ainda uns assuntos importantíssimos para gastar mais uns neurónios...
Não me custa nada aceitar, mas confesso que ainda me causa uma certa estranheza, esta realidade de haver mais do que as nossas vivências, na vida do filhote.
É engraçado, embora estranho, vê-lo brincar com a maior naturalidade com os seus amiguinhos da creche, que nós não conhecemos bem, nem tão pouco sabemos o nome de metade deles.
Tem imensa piada, embora estranho, vê-lo aos 16 meses, ir em comboio desde a sua sala até ao refeitório (uma escassa meia dúzia de passos) com os outros meninos.
Todos em fila, agarradinhos ao bibes uns dos outros, dominando perfeitamente um espaço que não é o nosso, numa rotina que não foi incutida por nós.
E é surpreendente, embora estranho, descobrir que sabe fazer todos os gestos de uma canção que hoje por acaso lhe cantei, mas para a qual nunca lhe ensinei mímica alguma.
E quando lha cantei, com as mãos ocupadas com um iogurte e uma colher, nem sequer o incentivei a fazer fosse o que fosse.
Estranhei o movimento de braços e mãos, mas quando uma auxiliar entrou na sala e nos viu, a mim a cantar (não, não tenho vergonha nenhuma, mesmo cantando pior que sei lá o quê) e a ele a fazer os gestos, fez exactamente os mesmos movimentos que o filhote e eu percebi de onde vinha toda aquela sabedoria.
Fica então registado que o filhote, sabe perfeitamente acompanhar com gestos a canção do Coelhinho.
De manhã, já não salta do nosso colo para o colo da auxiliar.
Há mais de uma semana que entra pelo próprio pé.
Vai ter com os amigos ou com algum brinquedo que lhe pareça mais interessante e fica por lá a brincar ou às corridas com os outros bebés.
E mesmo que nos demoremos mais à porta, a fazer alguma recomendação ou perguntar seja o que for (continuamos tãaaao chatos!!), o filhote vem dar mais um beijinho ou um miminho rápido e volta para dentro, para os seus afazeres.
Eu, que fazia a massa quebrada de todas as tartes que saíam das minhas mãos e fazia calmamente o molho bechamel sempre que fosse necessário, acabei de me estrear num bolo feito no microondas.
Demorei 10 minutos entre a preparação e a cozedura e, apesar de ainda não ter provado, está com um aspecto delicioso!
Pessoal, apesar de não actualizarem o blog há algum tempo, um grande e esplendoroso bem-hajam!!!
Para quem me viu toda animada com um recém-nascido nos braços a dizer que não tardaria muito até ter outro e agora vai reclamando da demora do filho seguinte, fica a lembrança do que disse na altura Deixem-me dormir a noite inteira durante uma semana e trato de fazer o próximo.
Como ainda não dormi uma única noite inteira desde então, não estou em falta com a promessa.
E fica a esperança de que, além de dias, noites melhores virão!
Quase tudo o que lhe pomos à frente (excepção feita às coisas mais inteiras), sem reclamar, repetindo a maior parte das vezes e fazendo um ar de espanto quando se apercebe de que já acabou.
Continua assim, filhote!
Estavamos mesmo a precisar de um descanso da fase em que resolveste fazer dieta...