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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Da creche...

  
Há dois dias que fica ao colo da auxiliar sem choros e que me recebe, antes do lanche, com um sorriso enorme e com abraços e beijos cheios de saudades, mas sem o ar desesperado e de alívio dos primeiros dias.
   
Almoça bem, por vezes pela sua própria mão, dorme lindamente e, corre tudo tão bem, que já mostrou por lá as birras de que é capaz quando lhe surgem contrariedades.

Algumas recomendações do pediatra ou o disfarça-que-eu-assobio...

     
    
1º round - Pouca ou nenhuma televisão!
    
Hum...
Primeiro pensamento que me ocorreu Pai João, cala muito bem essa boquinha e mantem o mesmo ar de concordância que eu.
     
A realidade é que temos em casa um verdadeiro aficcionado do Noddy e de tudo o que é vídeos de música para miúdos (leia-se Pigloo, Avô Cantigas, Bebé Lily...).
É óbvio que não passa horas (nem sequer uma, nem meia) à frente da televisão, mas a sopa é quase sempre engolida à frente de um episódio ou no meio de muita cantoria. E, à falta de TVCabo, adoro descobrir no YouTube músicas engraçadas para miúdos e vê-lo a dançar. :)
   
Aliás, a mestria com que acende e apaga a televisão e o leitor de DVDs e a lata com que nos estende os comandos e se põe a dançar à frente da televisão, pedindo a sua programação preferida... não engana ninguém. 
    
       
2º round - Se ele deixar lavar bem os dentes, podem parar de dar o flúor.
      
O flúor? O frasquinho de gotas que está não se sabe bem onde, proavelmente junto do frasquinho da vitamina D? Esse flúor?
 
Ahh... Esse flúor...
    
Pois...
     
Serve de atenuante o facto de ter um filhote que assim que entra na casa-de-banho pede a escova dos dentes e se passeia pela casa com ela enfiada na boca?
  
 
Obviamente, mantivemos o ar sereno e concordámos com todas as recomendações.
         

15 meses de ti

A frase do dia foi dita pelo pediatra enquanto o tentava auscultar.
    
Tem génio, este rapaz!
   
Tem.
Tem um génio, já com lâmpada e tudo, que o faz perder a paciência à mínima frustração. Sabe tão bem o que quer (e o que não quer) que se torna extremamente difícil distraí-lo com outras coisas. Não se deixa levar por trocas e raramente vai em conversas ou em interesses que lhe possamos mostrar.
  
Contrariamo-lo mais pelo bem da sua educação, pelo resultado que esperamos a longo prazo. Repito, a longo prazo.
   
Mas preocupa-me este pavio tão curto. Este limite de frustração tão pequenino.  Estes guinchos, este deixar-se cair no chão, este espernear e pontapear quando não lhe fazemos a vontade.
Disse-o ao pediatra que não se adiantou muito em estratégias para estimular esta capacidade de lidar com as contrariedades da vida.
        
Haveremos de contornar a situação certamente.
          
Bem diz a minha amiga, que por sua vez ouve da sogra, que criar os filhos é fácil.
Educá-los é que é difícil... 
         
Filhote, mas mesmo assim birrento, amamos-te muito!
Tanto e mais um bocadinho ainda!
  

A luz(inha) ao fundo do túnel

Hoje não chorou quando o fui buscar.
Esticou os braços para o meu colo e riu, riu muito contente.
 
E em conversa com a educadora, que encontrei deitada ao lado do filhote em mimos e brincadeiras com ele depois da sesta, soube que passou a manhã bem-disposto, que não chorou para almoçar e que até comeu bastante bem.
Soube que não chorou para adormecer e que apesar de ter acordado um pouco assustado, acalmou assim que viu uma delas.
       
O meu coração está mais leve.
  
E o dele estará também, certamente.
   

Big Fish(y)

O filhote imita apenas 3 animais.
   
Imita cavalos com perfeitos estalinhos da língua.
   
Imita macacos com os braços encolhidos e aos saltinhos.
    
Difícil de imaginar (e de explicar) é ainda a facilidade com que imita um peixe!
Um peixe!!
Abre e fecha a boca, com os olhos esbugalhados, e repete a graça sempre que vê peixes desenhados, pintados, ao vivo no aquário ou em exposição no supermercado.
    
      
São evidentemente os animais mais atractivos e os mais fáceis de imitar, claro!
    
   

Distinções

                  
                   
        
Fomos distinguidos pela mãe da Rita com o Trevo da Sorte e o Selo da Amizade.
      
E embora fosse meu dever nomear agora mais dez blogs a quem passar a distinção, não o consigo fazer...
    
Adoro ler blogs.
Baby blogs, blogs humorísticos, blogs generalistas, blogs intelectuais e pseudo-intelectuais... tudo! Se lhe quiserem chamar um vício, tudo bem. Gosto mesmo e não prescindo da leitura dos meus favoritos (uma catrefada deles) todos os dias. Às vezes mais do que uma vez por dia...
   
Criam-se amizades e afinidades com pessoas que nunca vimos cara a cara, mas em quem nos revemos em pensamentos, questões, sentimentos e situações.
          
Mas porque comento regularmente apenas três ou quatro, não me sinto (mesmo) à vontade para nomear publicamente dez blogs.
    
Considerem-se por isso distinguidos todos os que nos visitam!
    
Com ou sem blog.  
          
Gostámos muito, mãe da Rita.