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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Excelentíssima Senhora Dona Fada dos Dentes,

Tenho apenas três palavras para si: mau, mau Maria!!
      
Venho assim, por este meio, reclamar com o facto de ter concentrado gengivas inchadas, recusa em comer, rabiosque super assado e dificuldade em dormir por causa das dores, tudo no mesmo bebé.
   
No meu bebé!
     
Por isso, ou o seu serviço dentífrico melhora substancialmente anulando todos estes efeitos secundários do nascimento dos dentitos, ou terei de ajustar contas consigo. Pessoalmente.
        
Fica feito o aviso!
     
Atenciosamente e aguardando (ansiosamente) as francas melhoras,
  
Mãe Sofia
      
       

Adeus picadora!

Apesar das negas que tem dado à sopa e às "proteínas" (carne, peixe ou ovo), caminhamos a passos largos para os sólidos cada vez... mais sólidos.
   
Com o aproximar da reentrada do filhote na creche, este ano na Sala dos Pequenos, começamos então as preparações. Lá, refeições já serão de sopa e segundo prato, sendo que este será com os alimentos cortados aos pedacinhos.
    
Vai ter de dar ao dente, o meu pequenito.
  
O peixe e o ovo foram sempre esmagados com o garfo, mas para a carne utilizava a picadora.
Utilizava.
Há já uns dias que a carne é cortadinha de faca e garfo. Ainda não damos segundo prato, mas o peixe, o ovo ou a carne deixaram de estar misturados na sopa. Esta dá apenas uma ajuda  (às vezes a fruta também dá um auxílio). 
      
Agora falta dar folga à varinha mágica que tanto nos ajuda com a fruta.
Não é que ele não a coma aos bocados. Mas cansa-se. E em vez de comer uma peça de fruta, come apenas uns bocadinhos. Por isso, vou só insistindo quando nós estamos a comer fruta.
    
Em projecto está ainda a utilização autónoma da colher. Vamos com calma...
          

A nossa amamentação

Apesar de não saber rigorosamente nada sobre o assunto, quando às 36 semanas fui à minha primeira aula de preparação para o parto (história para outro post) não hesitei em levantar o braço quando a terapeuta perguntou quem estava a pensar amamentar. Aliás, não me passou outra coisa pela cabeça.
   
Achava que amamentar era uma coisa puramente instintiva, que não haveria dificuldade nenhuma, era só pôr a maminha na boca do bebé e ele começaria a mamar de imediato.
Percebe portanto a minha desilusão quem já teve filhos e já amamentou.
Não foi fácil.
             
O filhote não sabia agarrar o bico da mama muito bem e adormecia à terceira chupadela, eu ficava muito nervosa (transpirava em bica sempre que o punha a mamar) e as enfermeiras não ajudaram grande coisa. Nunca me doeu o peito enquanto ele mamava, mas tinha dores de barriga horríveis por causa da contracção do útero.
Saí da maternidade com os mamilos num estado lastimável e antes de ir para casa, passei na farmácia onde comprei logo uma pomada e mamilos de silicone (que devo ter usado duas ou três vezes).
      
Fui procurando respostas para os problemas que iam surgindo. Na internet. Em grupos de apoio, em fóruns, em sites...
    
Fui descobrindo que os mamilos gretavam sempre porque o filhote não mamava numa posição correcta; que tinha fases em que mamava de hora a hora, nos chamados picos de crescimento; que não precisava de lhe dar água nos dias de calor sufocante, mas que lhe devia dar mama mais vezes; e que quanto mais ele mamasse, mais leite eu produzia, passando assim a dar mais vezes de mamar quando sentia menos leite.
    
         
         
E agora, à medida que vão nascendo mais filhotes de amigos e amigas e que vou acompanhando as suas primeiras semanas com uma perspectiva de quem já viveu dias assim, vou-me lembrando que, apesar de acreditar na amamentação com todos os seus benefícios como alimento e como vínculo, estes 14 meses também tiveram momentos muito difíceis.
        
Também eu entrei em desespero por causa do cansaço. Também eu me senti exausta por estar sempre a dar de mamar. Também eu chorei muitas vezes por umas horas de sono quando o filhote passava os dias literalmente agarrado à mama. Ainda hoje, com 14 meses, o filhote não dorme a noite toda seguida. Nunca dormiu.
         
Também criei uma aversão à bomba de tirar leite.
Também já me faltou o leite e também já tive muitas dificuldades em fazê-lo subir. Em Março perdi duas pessoas da família no espaço de uma semana e o meu sistema nervoso ressentiu-se. No final de Junho, entre a festa de aniversário do filhote e a mudança de casa, os níveis de stress foram tão grandes e as oportunidades para dar de mamar durante o dia foram tão poucas durante tantos dias, que a coisa complicou-se.
     
Não fosse a vontade em manter a amamentação e, principalmente, a ajuda que fui pedindo a quem sabe mais do que eu sobre o assunto e a verdade é que já teria desistido há muito tempo.
       
E é importante lembrar-me das dificuldades. Porque apesar de parecer ter levado tudo com uma perna às costas, surgiram muitos obstáculos que fui conseguindo superar. E afinal a vida não é feita só de cor-de-rosa.
   
Mas às vezes os meios justificam plenamente os fins. 
    
Não há momento que aprecie mais, do que aquele em que o meu filho, consolado, está a mamar.
                

O alimento preferido do filhote é o...

... queijo!
    
     
Conhece-lhe a caixa assim que abro o frigorífico, sente-lhe o cheiro, pede-o impacientemente e os olhos brilham quando lhe perguntamos Queres queijo?
      
Devora-o sem parar, comendo bocadinho atrás de bocadinho, e nunca se farta. Larga tudo o que tem nas mãos ou na boca (podendo geralmente cuspir a comida que lá tenha) só para pegar no queijo e o provar.
     
Chego a pedir à senhora do hipermercado para me dar uma fatia antes de fechar a embalagem. Chego a gerir o tempo que gasto nas compras em função da velocidade a que vai despachando a fatia de queijo que a senhora lhe entrega. 
   
Eu bem disse quando ele nasceu (com os seus 2,610Kg) que era um ratito!
        

A descoberta de novos sabores...

... a juntar às capacidades de inteligência e memória que vão aumentando de dia para dia, vai (-nos) trazendo algumas dores de cabeça.
    
É certo que o apetite já tinha sofrido algumas alterações desde a última vez em que esteve doente, mas ultimamente surgiu a vontade de comer apenas aquilo que ele acha que lhe sabe bem.
    
Cerra a boca à sopa ou à fruta como se estivesse cheio de comida até à garganta.
Mas basta aparecer um vislumbre de pão, bolachas, queijo ou iogurte, que a boca se abre como que por magia.
     
E pede. Aponta, gesticula, guincha... Até cedermos à sua vontade.
Ou não... ;)
     
Está portanto um verdadeiro gourmet.
    
Esquisitinho... mas um gourmet.
        

1 ano de blog

Além do desafio tecnológico que era para mim, o blog surgiu da vontade de partilhar os nossos grandes nadas do dia-a-dia com os amigos e com a família.
     
Mas este nosso cantinho cresceu mais do que o inicial espaço de partilha.
Passou a ser um espaço que sinto como meu, como nosso. Gosto de registar aqui as malandrices e as conquistas do filhote, assim como os retrocessos que fazem parte do crescimento. Gosto de ter aqui um porto onde escrevo as minhas dúvidas e as minhas certezas, as alegrias, os receios e os momentos bons e menos bons que me vão surgindo nesta nova profissão de ser mãe.
     
Passo por aqui todos os dias.
Tento escrever diariamente. De vez em quando não há tempo, ou as palavras não saem como quero, ou então não há novidades...  
Gosto de aqui vir.
Releio datas que já passaram e volto a viver os vários momentos, às vezes com a mesma perspectiva, outras vezes com a sensação de que numa próxima vez tudo correrá de outra forma.
Gosto de me imaginar daqui a muitos anos a relembrar sentimentos e sensações dos primeiros tempos de mãe. 
     
1 ano...
Celebrada com uma mudança de visual. Mais fresco, como este Verão.
      
E um grande obrigada a todos os que vão seguindo as nossas aventuras.
          
Nos próximos dias vou tentar fazer os ajustes que ainda faltam nesta nova versão.
      

Internacionalidades...

O nosso pequenote não se estreou somente em pisar solo estrangeiro.
    
A diversão do pequenote foi derreter as estrangeiras em mimos e sorrisos.
      
Chamava a atenção com sorrisos marotos e joguinhos de esconde-esconde; depois alternava com piscar de olhos (o máximo !!), mais sorrisos, gritinhos e um fantástico gingar de ombros e acabava com um precioso aceno de adeus...   
  
Foi lindo ver as britânicas, as nórdicas e as italianas a derreterem-se...   
  
Puto...Estás lançado!

Algarve de lés a lés

Fomos com os avós e ficámos perto de Portimão, mesmo ao pé da praia.
    
Mas não nos limitámos a apanhar sol, de papo para o ar.  
Desde o Cabo de S. Vicente até Vila Real de S. António, passámos por todo o lado, sem esquecer a primeira internacionalização do filhote em Ayamonte! E ainda tivemos tempo para ir ao Zoomarine e espreitar o artesanato à Fatacil.
      




        
O filhote adorou!
Desde os mimos dos pais aos mimos dos avós, os animais do Zoomarine e a sua primeira vez num carrossel e numa roda gigante, os passeios de que tanto gosta com as viagens de carro programadas em função das suas sestas, os olhinhos que derretem as meninas estrangeiras... Está cada vez mais vivaço e mais brincalhão!
   
Cresceu estas férias. Em altura e em experiências.

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