Mudámo-nos no Domingo e, por um tempo (curtinho, espero), o blog vai ficar em stand-by.
Neste momento estamos dependentes da disponibilidade da PT para a instalação da linha telefónica que nos vai permitir ter ADSL. Não existem cabos pelas redondezas...
Invadiu este filhote e deu-lhe todo o à-vontade para os seus passeios.
Deambula por todo o lado, entra e sai das divisões da casa a seu bel-prazer, mexe onde quer e onde não deve e já nem sequer se atrapalha com as perdas de equilíbrio. Cai de rabo com uma mestria invejável.
E é tão engraçado observá-lo a descobrir esta nova autonomia como ouvir o pai João suspirando um É tão estranho vê-lo a andar assim por aí.
É mesmo!
Parece que foi ontem que mo puseram nos braços pela primeira vez...
Temos o chão coberto de caixas, de sacos e de objectos de categoria indefinida que não sabemos bem onde colocar.
Já voltámos aos candeeiros de casquilho e lâmpada e a luz amarelada que surge cá em casa quando o Sol se põe, relembra-me os primeiros tempos de vida comum.
Durante largos meses vivemos cá em casa com o colchão insuflável, os sacos-cama e a mesa do campismo. Muitas vezes, ia buscar o pai João à noite ao trabalho e trazíamos para casa uns hamburgueres para jantar. Muitas vezes, piquenicámos fast-food, já fora de horas do jantar, sentados à beirinha do colchão que ia sendo mudado de divisão em divisão ao sabor das pinturas.
Este ar de casa de pântanas, meia vazia, traz-me à memória a alegria que me enchia por estar a viver com o meu amor, a alegria de ir construindo a nossa casa, as coisas compradas uma a uma com o dinheiro (mais do que) contadinho, e o cheiro a novo com que tudo entrou nas nossas vidas.
Somos felizes!
E mesmo que às vezes os acontecimentos não se desenrolem como pretendemos, que haja precalços pelo caminho, que me chateie com certos serviços ao ponto de ir às lágrimas, as estrelas acabam por se alinhar.
A mudança de uma casa para outra está prestes a acontecer.
... também é usada para iniciar brincadeiras connosco.
Para pegar num sapato e o tentar calçar sozinho; para virar as páginas de um livro até à página preferida; para pegar numa meia e a levar ao nariz, fazendo uma brincadeira pateta cá de casa; para bater palmas, para imitar um índio ou um cavalo sem que lhe pedinchemos nada.
Para nos dar, de livre e espontânea vontade, um sorriso de olhos brilhantes, um beijinho ou um mimo, só porque sim.
... porque a festa é ao ar livre e preve-se mau tempo durante o fim-de-semana, espero que não levem a mal o meu desejo de que amanhã chova o dia todo!!
É que depois de ter enviado dezenas de sms a convidar para a festa e ter entregue outros tantos convites, de ter encomendado o bolo e mais umas coisitas para o lanche... fui obrigada a mandar outras tantas sms a alterar a data da festa e a cancelar a encomenda para a renovar para a semana seguinte.
Se amanhã à tarde não chove... acho que até mordo o S. Pedro!!!
Acordámos às 6h30 da manhã com um "Máaaa... Máaaa...".
Ora, a Máaaa sou eu!
Muitos beijos e miminhos, três rodadas de "Parabéns a Você" com palmas do filhote no fim, brincadeiras na nossa cama e dois presentes dos papás. Uma lagarta Flora (era para o Dia da Criança, mas esse dia foi tão cheio que acabámos por não lha dar e ficou para o aniversário) e um álbum digital feito por nós sobre o 1º ano do filhote.
Ficou nos mimos dos avós durante a manhã (o avô esteve de férias esta semana - adivinhem onde ficou o filhote todos os dias?) e fomos dar um grande passeio à tarde, no sítio para onde vamos viver.
Durante o passeio, passámos numa loja de fotografia e, assim mesmo de repente, à porta da loja, decidimos tirar fotografias do dia do 1º aniversário. Acho que nunca tinha ido ao fotógrafo, sem ser para as fotos tipo passe...
Ficaram lindas!!
Bem, o modelo ajuda!
Acabámos o dia num jantar com os avós todos. Que bem que soube ao filhote tantos colinhos e tantos mimos.
O dia foi cheio de momentos altos.
O acordar, as palmas que o filhote bateu sempre no fim da música de Parabéns, a primeira vez que fez a gracinha do "tá lá?" ao telefone (posto na orelha, quase a cair para as costas - que lindo!!), o aproximar das horas até às 20h32 e as memórias do ano passado...
Mas o momento top foi quando lhe cantámos os Parabéns em frente ao bolo com a velinha acesa. Não esperava a emoção que me invadiu e as lágrimas chegaram a rasar os olhos.