Intermitentes
Não sabemos de onde virá a febre que ora aparece ora desaparece. Não é muito alta, mas é febre e, entre outras coisas, alterou-lhe o apetite. Umas vezes come tudo e mais alguma coisa, noutras nada entra.
Esta noite, no meio dos terrores nocturnos, dei comigo a fazer-lhe um prato de papa às 3 e tal da manhã. Tinha jantado bem, mas devorou-o num ápice e acabaram-se-lhe os pesadelos na hora.
Serve de treino para os próximos meses...
Depois há as dores que vão variando o sítio e se num minuto diz que dói, no outro já não dói nem nunca doeu... No fim-de-semana queixou-se da cabeça, ontem gemeu de um ouvido e hoje foi a vez da barriga.
Tudo isto acrescido à fase natural dos dois anos, mais ainda à expectativa do mano que há-de nascer, dá uma mistura explosiva nas reacções dele. Há dias em que é o filho que sempre conhecemos, noutros não conhece limites e tudo se passa numa sucessão de birras, umas atrás das outras, sem descanso.
Estamos à espera de melhores dias. Mais saudáveis, pelo menos.