Em 3 palavras:
chorosas, intercaladas e terríveis.
Assim têm sido as noites. Um misto de cama nova e constipação brutal, salpicado com pesadelos e agitações do dia que se transferem para a noite.
Por partes:
A cama nova tem sido muito bem aceite. Não estranhou, (ainda) nunca caiu ao chão e esta semana quando um vizinho nos bateu à porta, interrompeu a conversa para lhe gritar da sala Olha, eu tenho uma cama nova!
Apesar de tudo, a cama dos pais (sítio onde dormiu raríssimas vezes durante a noite) parece ser cada vez mais apelativa...
A dificuldade em conciliar o nariz tapado com a chucha na boca faz sem dúvida estragos. A chucha cai-lhe, ele irrita-se e dá voltas e voltas na cama. Depois chora e vamos descobrir-lhe a chucha enrolada aos pés da cama ou entre o estrado e a parede...
Sem falar, claro, nas sessões contínuas de tosse!
E depois há os pesadelos com os monstros e com tudo o que o preocupa e ainda as coisas do dia que lhe invadem os sonhos. Esta noite, pela 1 da manhã, fui encontrá-lo agitadíssimo:
Eu vou... eu vou...
Vais onde, filhote?
Ao correio! Eu vou buscar o correio!
Andamos de rastos!
Todos! Ele incluído.
Exemplo: hoje às 6 da manhã, sentado na cama, insistia que já tinha dormido tudo. Lá o convenci a dormir mais um bocadinho (tarefa nada fácil, principalmente sem perder a paciência) e às 7, à hora a que se devia levantar, estava ferradíssimo e foi um castigo para o tirar da cama e para o vestir sem birras de meia-noite...