Três meses depois...
Ao fim de um dia sem sesta mas cheio de amigos, piscina, petiscos, brincadeiras, disputas de brinquedos, corridas em casa e no parque, deitei-o choramingoso com muito sono, muito mimo e muita agitação.
E, por isso mesmo, não foi com grande surpresa que depois de o acalmar umas duas ou três vezes no espaço de meia-hora, o ouvi pedir... maminha...
E perante a minha negativa Maminha? Já não há maminha... Acabou-se... respondeu-me com um convicto Há, há!! e mais uma choraminguice.
Não houve maminha para ninguém.
Eu até acho que já não tenho leite nenhum, mas a hipersensibilidade que se ganha nessa zona com a gravidez faz com que me arrepie só de pensar nisso.
Em vez disso deitei-me com ele na nossa cama (ideia dele também) e adormeci-lhe as memórias do dia que não o deixavam dormir.