Ai, ai, ai, Vó!
O filhote é um utilizador assíduo do YouTube e eu até já tinha avisado que havia algumas versões do Noddy menos recomendáveis.
Aqui há uns tempos, numa vez em que ficou um bocadinho em casa do avós, a minha mãe esteve com ele no computador a ver Avôs Cantigas e Abelhas Maias com fartura.
E pelo meio, descobriu um Shrek que cantava a música do Noddy. Assim que pôs o vídeo a funcionar, chamou o meu pai para ver também.
Qual não foi o espanto quando, assim que fizeram silêncio para ouvir o Shrek, o ouviram cantar uma letra totalmente diferente.
Entre o espanto e as gargalhadas pelo cómico da situação, apressaram-se a desligar a música perante a confusão e os pedidos do filhote para voltar a ver o Shrek.
Mas o filhote ficou com o vídeo na memória. E ainda mais com a reacção dos avós.
Por isso, pede-o imensas vezes, a nós e aos avós, e até imita o Shrek a chamar pelo Noddy com voz grossa.
E só não imita mais porque o vocabulário não lhe é de todo familiar.
No fim-de-semana passado, num almoço com os meus pais, o filhote falou nisso. Pediu, cantou...
Depois de gozarmos a minha mãe por se ter posto numa situação destas, disse para o filhote Pois é, temos que ralhar com a avó! Ai, ai, ai, avó!
Por isso, depois da história toda que já contava
Avó... Sheke... Sheke... Noddy...
Noddy! (com voz grossa)
agora o filhote acrescenta sempre
Ai, ai, ai, vó!!