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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Só para memória futura

Entro no blog, volto a ler o post e há em mim um sentimento de ambiguidade.

  

Por um lado, ele tem razão. Ele tem muitas vezes razão. E embora gostem de ir à escola, desde pequenos que, havendo escolha, preferem não ir. Que contam os dias até ao fim de semana. Até às férias seguintes.

   

Por outro lado, comparativamente à esmagadora maioria dos miúdos do país, são uns sortudos.

Desde sempre que só vão à escola nos dias em que temos mesmo de trabalhar e que só lá estão as horas estritamente necessárias. O crescido, até fazer 4 anos, só foi à escola de manhã. O mini durante 2 anos só foi de manhã e até aos 5 anos até às 15h30.

Mesmo este ano, o mini sai da escola às 16h. 95% dos miúdos da escola dele ficam até às 17h30, pelo menos.

O crescido sai às 17h. Podia ficar na escola mais 2 ou 3 horas, em atividades e clubes, mas não fica.

 

Vêm sempre embora, para casa ou para atividades connosco.

       

Portanto, o crescido não deixa de ter razão. São muitas horas na escola. Por outro lado, fazemos o pino para que lá fiquem o menos tempo possível. E temos sempre conseguido...

    

Os dias que correm

Setembro é o mês de organizar horários. Os da escola e os das duzentas atividades. De analisar opções, procurar alternativas e estabelecer rotinas que em outubro começamos a seguir e se vão colando à nossa pele.

          

E é no meio destas rotinas, dos afazeres e preocupações do trabalho, deste escola-casa-atividades-casa ou do turbilhão banho-jantar-história-dormir de alguns dias, que nos obrigamos a parar e a reconhecer momentos especiais.

       

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Este foi um deles.

Todos nós, eu incluída, a jogarmos à bola com um sobrinho do coração, enquanto esperávamos que se fizessem horas para o deixarmos numa atividade.

       

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