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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Os meus filhos até podem ser sensíveis...

... mas não deixam de ser "gajos".

    

O crescido andou há uns tempos numa troca acesa de e-mails com a sua amiga especial da escola. Todos os dias se escreviam, com ela a pedir que lhe escrevesse todos os dias e ele a responder que sim, que lhe escreveria todos os dias... se não se esquecesse. Está claro que a coisa perdeu o fogo em três tempos e há 3 ou 4 e-mails dela, do último mês, pendurados na caixa de entrada e sem resposta.

    

O mini desde setembro que tem também uma amiga especial. A miúda mais torcida da turma, claro. A que rouba triciclos aos outros para lhe dar ele, a que lhe pede para casar com ela e que de vez em quando lhe tenta roubar uns beijinhos. Há uns meses deu-lhe um desenho, que o mini trouxe para casa comovido. Colou-o com bostik na parede do quarto, ao lado da cama. Até ontem. Oh mãe, afinal não quero aqui este desenho... É que ela não me deixa em paz. Anda sempre a perseguir-me e está a ficar muito chata!

         

 

1ª comunhão

Dia da 1ª comunhão do filho crescido! 

Missa, almoço demorado no restaurante de um parque de Lisboa, bolo e fim de tarde espraiados na relva, mesmo com roupa de cerimónia.

       

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Filho crescido compenetrado, importante, nervoso e feliz, num dia dedicado a si.   

Mini filho, de volta a casa, apanhou uma pestana caída "Sabem o que desejei? Que nunca mais ninguém da nossa família morra, que fiquemos sempre juntos e que eu jogue sempre à bola. Adorei este dia!". 

             

      

Viagem escola - casa

Mini-filho

Hoje eu e a Carolina brincámos aos piratas!

Ai foi? E como é que se brinca aos piratas?

Então, éramos piratas e depois eu troquei-lhe os comprimidos e ela tornou-se má...

   

Filho crescido

Sabes, Rodrigo, temos vários sistemas sempre a funcionar no nosso corpo. O digestivo, o respiratório, o circulatório, o excretor... Bem, todos funcionam sempre menos o reprodutor. Esse é o que funciona menos...

             

 

1 mês de saudades

Despedimo-nos da minha avó Joana, bisavó dos miúdos, no Domingo de Páscoa, faz hoje um mês.

Um dia de suposta alegria, um dia em que iríamos estar todos juntos, todos juntos com a minha avó Joana, completamente transformado e apenas mais suportável porque tivemos crianças perto de nós.

        

Entre as saudades imensas e a dor de não podermos mais estar todos juntos, vou-me consolando com as memórias de um fim de semana no Algarve em fevereiro deste ano (levei a minha avó Joana ao Algarve!) e o almoço dos seus 90 anos. Na Comporta, todos juntos, e com direito a viagem de ferry na volta. Esta perda trouxe inevitavelmente à tona o meu avó Zé. O avô de quem ainda oiço o som do sorriso, escritor de quadras que ainda guardo na minha carteira.

     

O avô que o mini-filho conhece nas fotografias, mas de quem não se lembra verdadeiramente. Para ele, a partida da bisavó foi o primeiro contacto com a morte e não tem sido fácil... No dia, quando lhes contei, chorou inconsolável durante quase meia hora. De vez em quando faz perguntas e este fim de semana, à mesa, com o jantar à frente, voltou a chorar lágrimas gordas Eu não queria que a avó Joana tivesse morrido...  

    

Nem nós...  

    

Dia da Mãe

Um dia farrusco, mas delicioso, passado a fazer o que mais gosto, com quem mais gosto.

                 

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Fomos ao Museu Nacional de Arte Antiga ver a Custódia de Belém (protagonista no livro que lemos durante as férias da Páscoa), almoçámos em Belém com os avós e seguimos para o Museu de Marinha e a Torre de Belém.

      

 

     

 

Finais felizes

Por mais respostas tortas que dêem e birras que façam; por mais emoções que um dia tenha, mesmo numa sucessão de dias frustrantes; por mais que sofra por antecipação com o sentir dos dias a escorrerem-me por entre os dedos das mãos e já com tantas saudades de os ver sempre pequenos... tudo acaba bem quando um filho pequeno adormece enroscado em mim no sofá da sala e um filho crescido adormece com festinhas nas costas, depois de pedir para se deitar um bocadinho na minha cama.