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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

5 anos de blog

Meia década depois, 1685 posts, continuo sem saber do que gosto mais: se de pensar nos acontecimentos, saboreando-os uma vez mais para os poder registar aqui; se de me deixar perder em posts antigos e em recordações que já não lembrava. E, não tendo a certeza absoluta de que os miúdos vão apreciar este acompanhamento tão de perto do seu crescimento, sei, porque me conheço, que vou amar reler tudo num futuro mais ou menos próximo, quando eles (no fundo, nós todos) formos mais crescidos.

A vida passa depressa demais, com uma infinidade de coisas a acontecer ao mesmo tempo e muitas vezes nem nos conseguimos focar no que nos é realmente importante. Talvez o blog sirva para fingir que afinal tudo acontece com mais calma. Que o que acontece de mais significativo para nós se prolonga no tempo e que podemos reflectir ou revisitar sem medo que nos escape da memória como areia por entre os dedos. 

   

    

Por isso, para celebrar estes 5 anos, o nosso primeiríssimo giveaway!

  

Regras:

Façam um comentário a este post de aniversário, mesmo todas aquelas pessoas que nunca comentaram mas que me dizem que nos lêem. Podem dizer apenas olá ou contar-nos por que razão nos visitam.

De todos os comentários deixados neste post nos próximos 5 dias (até dia 1 de Setembro) vão ser sorteados 5 no random.org (5 sorteados porque o blog comemora 5 anos) e a cada um deles enviaremos pelo correio - depois de nos darem as respectivas moradas - uma (pequena) surpresa.

        

     

Parabéns, blog!

E um muito sincero obrigada a todos os que, conhecendo-nos ou não, nos acompanham por aqui.

         

Aha moments

Ontem no carro, a comer uma bolacha: Óia, mãe, um tiângulo!

  

Hoje, a convencê-lo a por a fralda da noite, chamo-lhe a atenção para o desenho de um elefante. E um quadádo, mãe!

  

  

E tinha toda a razão!

É sempre tão hiper-mega-ultra resistente a qualquer coisa que lhe tentemos ensinar que às tantas acabamos por nem sequer tentar. Acho que nunca lhe tentei ensinar formalmente as formas geométricas. E, pelos vistos, conhece-as bem!

Como as cores, por exemplo. É capaz de dizer a cor certa de um objecto a meio de uma conversa, mas se lho perguntamos directamente, responde uma coisa qualquer. Ou pior (para mim, que me deixa doida!), diz uma cor errada, de propósito, e ri-se de gozo.

   

Que grande surpresa!! Boa, mini-filhote!

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Operação "Cada um na sua cama"

Primeira noite de beliche, um verdadeiro sucesso!

  

   

Foram mais do que preparados para a mudança de cama (o crescido dormia aqui e o mini passou da cama de grades para o piso inferior do beliche) e ontem ajudaram o pai a montá-lo. O crescido ainda há pouco, na perspectiva de se estar a aproximar a hora de ir dormir, suspirou É que gosto mesmo de acordar no meu quarto! Naquela cama lá tão em cima!! O mini acordou de manhã a dizer que não gostava nada de beliches, mas a verdade é que, pela primeira vez desde há taaaaaaantos meses, dormiu a noite inteira e seguidinha na sua cama.

  

    

E eu que tinha deixado uma cadeira preparada para me sentar uns bocadinhos ao seu lado quando acordasse durante a noite...Será que a vou usar esta noite?

       

Three in a row

Domingo, hospital: mãe com uma cólica renal.

Medicação intravenosa e mais umas coisas para tomar em casa.

  

Segunda-feira, hospital: mãe continua aflita com dores.

Medicação intravenosa, raio-x e coisas novas para tomar em casa.

   

Terça-feira, hospital: mini-filho cai no restaurante do IKEA e faz um galo E-N-O-R-M-E mesmo em cima da cicatriz dos 4 pontos costurados em Maio.

Dedo picado para conferir o valor glicémico, raio-x e olhar reprovador nº 475 como se eu fosse uma desnaturada e tivesse um prazer enorme em vê-lo cair e partir-se todo. Que ir ao hospital às 10 da noite e sair depois da meia-noite é dos melhores serões que posso imaginar... 

Mas dormiu bem a noite toda e o monte está mais baixinho.

  

Veremos como corre o dia hoje...

     

Obras: dia infinitos e tal

Voltámos de férias na terça e na quarta começámos logo os preparativos para as pinturas e pequenas obras que ainda nos faltavam no resto da casa.

  

Os miúdos sempre a tentar (des)ajudar, e enquanto o pai pintava realmente, eu fiquei a tomar conta dos filhotes. Fomos à tal quinta pedagógica, à natação, às compras de tintas, raspadores de silicone e afins, ao parque infantil, andar de bicicleta... Tudo o possível para os manter fora de uma casa completamente caótica em que só tinham o quarto para estar (e eles raramente brincam no quarto por ser num piso diferente da sala e da cozinha).

  

Ontem fui deixá-los a casa dos avós depois de jantar - e de ir dar uma volta com eles até Cascais - para poder ajudar o pai João a despachar tudo mais rápido, mas desde 5ª que ando cheia de dores na zona lombar, tratadas a Dafalgan. Sem miúdos para tomar conta, fui ao hospital: uma cólica renal. Deram-me uma medicação intravenosa tão forte que, cheguei a casa, almocei já de olhos fechados e dormi a tarde toda. Grande ajuda, portanto!

   

Acabou por ficar tudo pronto hoje, mesmo sem a minha ajuda. Amanhã é dia de arrumar tudo e pôr a casa toda em ordem. Espero eu...

         

O que pode haver de melhor num passeio a uma quinta pedagógica...

... do que fazer festas aos burros e aos cavalos todos, brincar com um cachorro, jogar futebol, apanhar ovos de galinha acabados de pôr e dar abraços apertados e beijos repetidos às cabrinhas anãs?

     

E a paixão assolapada que o mini tem por todos os animais, especialmente por cavauinhos?

No dia em que fomos à Isla Magica vimos um espectáculo de cavalos que dançavam flamenco. Quando acabou, perguntou:

   

O cavauínho?

   

Foi embora, filhote.

  

Qué í com ele!

   

Não podes, amor. Ele vai dormir...

   

(Mãozinhas juntas ao lado da cara, com a cabecinha de lado...)

Qué í domi com ele!

                         

Morcegos

O crescido tem uma paixão pela Batman, diz que faz colecção de morcegos (e na verdade até já tem uns 4 ou 5 bonecos) e este Verão conseguiu a proeza de lhe comprarmos umas sandálias com morcegos e com olhos de morcego que piscam quando anda.

  

Nada mais apropriado então do que mais uma sessão de Ciência Viva no Verão sobre morcegos. (Este ano, além desta, já fomos visitar a RTP e o Farol do Cabo de S. Vicente e ainda temos mais umas quantas acções marcadas até ao fim do Verão.)

  

Fomos com os avós (até tinham sido eles a marcar a visita) e o filhote vibrou com tudo, desde a apresentação com fotografias, filmes e explicações sobre morcegos, até à parte em que nos fomos sentar à porta da gruta a vê-los voar e a ouvi-los nos aparelhos descodificadores de ultra-sons. Os sacrifícios que as mães fazem pelos filhos...

  

Quando se deitou, suspirou e confessou entusiasmado Acho que esta noite até vou sonhar com morcegos!

      

Bons sonhos, filhote!

 

De Sevilha

Assunto pensado já nos Algarves e hotel marcado na véspera de termos de voltar para casa.

  

Chegámos no sábado, ao fim da tarde, e até à noite não largámos o ar-condicionado do quarto.

  

Domingo passeámos quase de sol a sol! Estivemos na Catedral - não pudemos subir à Giralda -, no Bairro de Santa Cruz, na Torre do Ouro, na Praça de Espanha - onde andámos de barco a remos -e no parque Maria Luísa. Passámos o dia a beber água e granizados e, embora também tenha dado imenso jeito nas várias deslocações o dia inteiro, durante a hora do (pior!) calor, enfiámo-nos no autocarro do sightseeing e fizemos voltas seguidas.   

Voltámos ao hotel estoirados -  e os miúdos, que heróis o dia inteiro! o crescido sempre, sempre a pé! - já perto da meia-noite.

     

    

Na segunda, ida à Isla Magica também de sol a sol. Entrámos no parque perto das 11.30 e voltámos ao carro às 23.30h.

O pai João e eu já lá tínhamos estado há 8 anos e a experiência com pequenitos, embora diferente, foi muito, muito boa!

O mini não pode andar em muito mais do que os carrosséis infantis, mas o crescido acompanhou-nos noutros mais aventureiros.Ainda assim, acho que os seus preferidos foram os carrinhos de choque, a pseudo-montanha russa de água infantil em que os compartimentos eram crocodilos - o mini ainda hoje fala nisso - o carrossel de aviões, em forma de borboletas e libelinhas, que subiam e desciam e um circuito em que andavam de lama (lama, animal do Peru) connosco - falam muito nesse também. 

      

Para os amigos que nos perguntam se vale a pena ir com cachopos pequenitos, sim, vale a pena. A partir do 1,10m podem andar em praticamente tudo, desde que não tenham medo de se molhar. E fora os carrosséis há uma infinidade de coisas várias para fazer. Assistimos aos teatros La Lola se va a los toros, La Taberna de la Tortuga Tuerta e o Mundial de Piratería; ao espectáculo de aves de rapina, ao de cavalos que dançavam flamenco e ao espectáculo final com fogo de artifício - uma estreia para os pequenotes. E ainda houve o filme sobre o Principezinho em 4D e outro filme com uma corrida de carros no Cinemotion. E garanto-vos, havia muuuuito mais para ver... faltou foi tempo para tudo!

Tivemos sorte com o dia e não havia filas nenhumas para lado nenhum. Nada! Por isso nunca houve tempo perdido com esperas e, à vez, eu e o pai João ainda demos umas voltas nas nossas tão desejadas atracções de adultos. Que bom!!

Fotos? Pouquitas! De certeza que tenho algumas para pôr aqui, hei-de vê-las com mais atenção, mas nestes dias o que interessa mesmo é viver tudo com a atenção toda!

  

Bottom line: foi uma experiência fantástica com os miúdos! Pudéssemos nós e tínhamos continuado por lá ou seguido para Madrid ou Barcelona...

      

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