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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

De volta

   

 

       

Dias de praia, piscina e passeios ao cair da noite.

Dias em que nos divertimos muito, em que estivemos com amigos, em que tentámos vencer as resistências à praia mas só fizemos evoluções (tantas!!!) na piscina...  Dias em que o filhote dormiu mal (mesmo na nossa cama) e falou sempre em voltar para casa.

   

Dias de fim de férias, de dormir as sestas todas que pudemos, de aproveitar ao máximo a companhia uns dos outros 24 horas por dia... Dias de nos irem ocorrendo as rotinas que vamos retomar, de pensar nos assuntos a tratar em Setembro, de ir fazer projectos sobre o ano lectivo que se avizinha...

      

Pelo meio ficou o segundo aniversário do blog mas disso tratarei mais tarde visto que, para não variar, viemos de férias com companhia. Desta vez, a minha afilhada.

      

Estamos de volta.

     

Aritmética

Na cama dormimos 2.

   

Estão por lá 5 almofadas.

   

O pai João só usa 1.

                                                                

Mas eu tenho dormido bem melhor do que durante a primeira gravidez.

         

Do pedido de ontem

Há três meses que deixou de mamar. Do dia para a noite, sem aviso prévio, embora eu estivesse de sobreaviso para que pudesse acontecer.

   

E durante semanas, sempre que contava a história a alguém, esse alguém olhava para mim tentando procurar nos meus olhos a tristeza e o desgosto. Pior mesmo, só o olhar de coitadinha, está a tentar enganar-me  quando eu dizia que este corte não me tinha custado assim tanto.

     

E não custou mesmo!

Talvez pelo sentimento de dever cumprido já que o objectivo desde sempre foi amamentá-lo até aos 2 anos, ou então por estar já na expectativa de daqui a uns meses estar a alimentar outra cria.

  

   

Mas se até a mim me espanta a leveza com que encarei a situação, depois de tanto esforço e empenho, deixa-me ainda mais perplexa o sentimento que ficou em mim.

                

É que depois de tanta literatura sobre o vínculo afectivo e sobre a ligação única que se constrói enquanto se amamenta, a verdade é que não senti qualquer tipo de mudança na nossa relação com o fim da maminha.

Ele continua a mimar-me como sempre fez, continua a confiar cegamente em mim, continua a precisar de mim como sempre precisou.

Eu, na maior parte das vezes, esqueço-me que já não o amamento e dou por mim a pensar, por exemplo, se a dor de barriga de que ele se queixa está relacionada com alguma coisa que eu tenha comido.

      

Não deixa de ser curioso...

      

Três meses depois...

Ao fim de um dia sem sesta mas cheio de amigos, piscina, petiscos, brincadeiras, disputas de brinquedos, corridas em casa e no parque,  deitei-o choramingoso com muito sono, muito mimo e muita agitação.

 

E, por isso mesmo, não foi com grande surpresa que depois de o acalmar umas duas ou três vezes no espaço de meia-hora, o ouvi pedir... maminha...

  

E perante a minha negativa Maminha? Já não há maminha... Acabou-se... respondeu-me com um convicto Há, há!! e mais uma choraminguice.

    

Não houve maminha para ninguém.

Eu até acho que já não tenho leite nenhum, mas a hipersensibilidade que se ganha nessa zona com a gravidez faz com que me arrepie só de pensar nisso.

   

Em vez disso deitei-me com ele na nossa cama (ideia dele também) e adormeci-lhe as memórias do dia que não o deixavam dormir.

 

Na lista

Duarte

Francisco

Gonçalo

Guilherme

Rodrigo

Salvador

Sebastião

Tiago

Vasco

    

Por ordem alfabética, à falta de haver preferências por agora. E claro, nada indica que o filho venha mesmo a ter um nome que esteja nesta lista.

    

Complicada? Não... indecisa!

  

Ainda temos taaanto tempo...  

                                     

Adenda: Lucas! Esqueci-me de escrever Lucas na lista.

     

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