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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Ai, ai, ai, Vó!

 

O filhote é um utilizador assíduo do YouTube e eu até já tinha avisado que havia algumas versões do Noddy menos recomendáveis.

   

Aqui há uns tempos, numa vez em que ficou um bocadinho em casa do avós, a minha mãe esteve com ele no computador a ver Avôs Cantigas e Abelhas Maias com fartura.

E pelo meio, descobriu um Shrek que cantava a música do Noddy. Assim que  pôs o vídeo a funcionar, chamou o meu pai para ver também.

     

Qual não foi o espanto quando, assim que fizeram silêncio para ouvir o Shrek, o ouviram cantar uma letra totalmente diferente.

                                                             

Entre o espanto e as gargalhadas pelo cómico da situação, apressaram-se a desligar a música perante a confusão e os pedidos do filhote para voltar a ver o Shrek.

    

Mas o filhote ficou com o vídeo na memória. E ainda mais com a reacção dos avós.

Por isso, pede-o imensas vezes, a nós e aos avós, e até imita o Shrek a chamar pelo Noddy com voz grossa.

E só não imita mais porque o vocabulário não lhe é de todo familiar.

                                                                     

No fim-de-semana passado, num almoço com os meus pais, o filhote falou nisso. Pediu, cantou...

Depois de gozarmos a minha mãe por se ter posto numa situação destas, disse para o filhote Pois é, temos que ralhar com a avó! Ai, ai, ai, avó!

     

Por isso, depois da história toda que já contava

    

Avó... Sheke... Sheke... Noddy...

Noddy! (com voz grossa) 

   

agora o filhote acrescenta sempre 

  

Ai, ai, ai, vó!!  

                                                        

Now, in english, please.

As viagens de carro nem sempre são fantásticas, há dias que só se ouve, vindo lá de trás, "qué saíi, qué saíi!", mas hoje foi diferente.

Um momento de silêncio foi quebrado por uma suave vozinha que contava: "foo... five... sii...teee.. seven...", lindo !

Embora fora de ordem, eu e a mãe Sofia pasmados, olhámos boquiabertos um para o outro e dissemos:" -Ouviste aquilo??"

 

Era o nosso pequenote a estrear-se (por sua iniciativa) na matemática na língua de sua majestade, onde se aventura com um "bye, bye" aprendido com os seus brinquedos bilingues.

 

Esta é a prova que apesar de nem sempre imitarem tudo que nem papagaios há coisinhas que vão ficando lá dentro.

 

É claro que passámos o resto da viagem a contar, de um a dez, em Inglês.

 

p.s.- não se preocupem que estávamos quase a chegar...

Pois já reparámos que o tractor da barrinha da idade está mesmo em cima do dois

Talvez por isso o filhote tenha deixado, de um momento para o outro, de ser o Icentão.

   

Agora é (só) Icente.

E, bem puxado, sabe dizer também o último nome.

  

Mas nós, que nunca reforçámos o erro mas que adorávamos a auto-nomenclatura, temos saudades do aumentativo. 

                                                                     

O fim da amamentação

Eu já sabia que com  gravidez o leite iria diminuir significativamente, que poderia ficar com outro sabor e que, por volta dos 4 meses voltaria a ser colostro.

  

Por isso, foi com um misto de eu-já-sabia-que-isto-ia-acontecer e de ainda-bem-que-é-da-vontade-dele que na semana passada, quando lhe dei mama antes de o deitar, ouvi:

    

Nã pesta!! 

    

Não percebi à primeira, pensei que queria a chupeta. Mas ele recusou terminantemente a mama e voltou a repetir o que tinha dito.

   

Dei-lhe a chucha, aconcheguei-o no meu colo e adormeceu assim.

   

No dia seguinte a cena repetiu-se e desde então que, quando ele pede maminha, sou eu a lembrá-lo que não presta.

E ele ouve, recorda e concorda.

   

    

Não encarava este fim com ansiedade. Afinal o filhote tem quase 2 anos. 

Sinto obviamente a tristeza de mais este corte no cordão, mas a verdade é que o desmame foi gradual e bastante natural. Para os dois.

  

Mais um passo para a independência.

   

A vitória do desfralde

Uma vez que a doença foi esquisita mas ficou-se pela meia dúzia de borbulhas que lhe apareceram, aproveitámos a semana passada em casa para insistir no desfralde.

  

Correu tão bem que as fraldas só foram utilizadas para a sesta e durante a noite.

Como me estava a custar mandá-lo hoje com fralda para a creche, na sexta-feira resolvi passar por lá para falar com uma das educadoras sobre o desfralde dele também na escolinha.

    

Hoje deixámo-lo na creche sem fralda e com um carregamento de cuecas, calças e meias.

    

Durante todo o dia houve apenas um descuido. (!!!)

                                                                            

E eu, que vaticinava um dia desastroso por várias razões (o primeiro dia de creche depois de ter estado doente, o facto de na creche haver mais animação e menos atenção do que em casa, a chuva que caiu o dia todo...) fiquei inchada de orgulho quando o fui buscar.  

  

Pediu umas vezes, lembraram-no outras e usou tanto o bacio como as mini-sanitas.

  

Parabéns filhote!

Estamos no bom caminho.

                

Além da doença esquisita...

... a mãezite aguda resolveu dar um ar da sua graça!

   

O apelo Danda, mamã, danda!! (o que fará um d antes de um anda tão bem dito?!?) surge sempre que me afasto 2 metros da sua pessoa.

    

Não me posso queixar... que abraços, beijinhos, mimos, colos e sestas conjuntas são comigo.

        

Mas dou comigo a pensar se, um dia, me der uma filhite aguda, ele terá a mesma paciência. 

    

Ele até é um rapazinho bastante saudável

Mas depois de ter ouvido da boca de vários médicos a pergunta Onde é que ele foi desencantar uma escarlatina? por (aparentemente) ser uma doença pouco vista por estes dias, não imaginava que passaríamos por outra tão depressa.

   

Pois bem, na quinta-feira à noite descobrimos-lhe os joelhos e o rabiosque cravejados de borbulhas. Fiquei alerta em relação a alguma pulga que lhe tivesse invadido a cama ou habitasse a sala da creche.

       

Na sexta-feira avisámos a escolinha quando o deixámos e, quando o fomos buscar, já havia borbulhas nos pés e aftas na boca. Soubemos também de outras duas meninas que também tiveram qualquer coisa do género.

       

Consulta de urgência no pediatra e o diagnóstico: síndroma mão-pé-boca.

      

Nunca tinha ouvido falar de tal coisa e foi difícil encontrar na internet mais informações sobre a doença.

      

Mas fora a esquisitice que é, e a problemática de ficar uma semana com ele em casa (já que é altamente contagiosa), não tem dado trabalho nenhum. As borbulhas já começaram a secar por causa do creme que pomos, as aftas na boca não têm reduzido o apetite e a febre nem apareceu.

        

Que todas as chatices sejam destas...

  

9 semanas

Mais uma consulta e uma espreitadela ao que se passa cá dentro.

   

É igual a ansiedade e o medo de que alguma coisa não esteja a correr bem. Mas também é  igual a alegria e a emoção nestes momentos, além da esperança de que tudo esteja a desenvolver-se com normalidade.

       

O nosso bebé mais novo já mede 2,5 cm e aparentemente está fantástico.

Cabeça, tronco, dois braços, duas pernas e um bom batimento cardíaco.

        

Um sorriso de orelha a orelha durante toda a ecografia e um pai muito orgulhoso, cá fora com o bebé mais velho, ansioso por ver as fotos

    

     

Pormenor interessante da consulta: bye bye férias em Marrocos...

    

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