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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Ainda não estamos em Dezembro...

... mas o espírito natalício já nos vai invadindo aos poucos.
    
Seja no presépio que o pai João me ofereceu para estrear a minha recém criada colecção de presépios; no boneco de neve que já nos enfeita a porta de casa; no presente que o tio N. trouxe ao filhote de Munique; ou na Leopoldina que já nos buzina os ouvidos no carro, cantando músicas sobre o mundo encantado dos brinquedos e a época festiva que se avizinha.
   
      
Uma parte dos presentes para oferecer já foi comprada (que a falta de tempo obriga a dividir as contas em mais do que um mês), nas idas às lojas mostra-se o Pai Natal ao filhote (que fica sempre à espera de ouvir Ho, ho, ho!! que me sai da boca) e até já ganhámos um bilhete para ir ao circo aqui da terra!! 
   
As iluminações na rua e nas casas vizinhas também ajudam.
No próximo Sábado vamos montar a nossa àrvore cá em casa, desta vez com a ajuda (ou não!) do filhote. Vai ser um espectáculo, de certeza!
     
Mal posso esperar... 
     

Acabei de escrever num e-mail...

... em tom de desabafo, que o filhote dá conta do meu tempo todo e que, depois de jantar e já com ele na cama, nem força nos dedos tenho para escrever seja o que for...
  
E inevitavelmente há coisas que ficam por contar.
 
Ficou por contar que um dia destes, o pai João ficou em casa, doente, e eu com a alteração de rotinas logo de manhã, numa hora em que mais de metade do meu cérebro ainda está a dormir, levei o filhote para a creche sem sapatos.
A história tem atenuantes: o filhote sai de casa em pijama, ainda a dormir, e só o vestimos (e calçamos) na creche.
Mas a recriminação de me ter esquecido dos sapatos dele, juntamente com a vergonha de o entregar descalço na sala, à educadora, ficam na memória. Com a certeza que daqui a uns tempos vou rir a bom rir com a história...
      
Ficou por assinalar o dia dos 17 meses. Mas não nos esquecemos!
Aliás, tantas vezes lhe cantámos os parabéns nesse dia, que tenho a certeza que dois dias depois, quando toda a família cantou os parabéns ao avô M., o filhote achou que a canção lhe era dirigida.
   
E depois há todas as gracinhas que nesta altura se vão sucedendo umas atrás das outras, à velocidade da luz...
    
Essas vou tentar registar um dia destes.
         

Apesar de ter tirado a barrinha do cabeçalho do blog...

... a maminha continua pelo menos duas vezes por dia, ao deitar e uma vez durante a noite.
 
Já tenho muito menos leite, já houve uma altura em que pensei que ele estava a começar a fazer o desmame por livre inciativa.
Mas, embora oficialmente dentro dos planos de amamantar até aos dois anos do filhote, começo a acusar o desgaste.
       
A falta de uma noite bem dormida e as birras que aparecem quando quer mamar sempre que alguma coisa ou alguém o intimida, estão a deixar-me cada vez mais cansada.
 
Esta noite, depois de ser acordada de hora a hora para ele mamar e com o meu estômago ainda às voltas com a virose, dei por mim a pensar onde estariam guardados os biberões cá em casa e a equacionar sobre se o tempo que ia gastar a preparar-lhe um biberão de leite (talvez com papa, já que é um sabor mais familiar) valeria o risco de ele o rejeitar e ficar ainda mais desperto.
     
Vamos ver onde nos levam os próximos dias, as próximas semanas...
Talvez seja só do cansaço desta virose que não me larga...    
            

Toca a todos...

... e depois de um pai João doente há umas duas semanas e um filhote a vomitar no Domingo... sobrava mesmo só eu.
 
Estou há dois dias em casa, a recuperar de uma maldita virose. Hoje já me sinto um pouco melhor e amanhã já vou trabalhar.
Fica a frustração de ter estado menos tempo com o filhote e de ter passado dois dias em casa e não ter feito nada do que planeei fazer no início de cada manhã (leia-se, arrumar e organizar umas quantas coisas que são impossíveis de fazer com um filhote cá por casa) mas estive incapaz de subir dois degraus seguidos sem me sentir tonta (ok, há quem diga que sou sempre) e mal-disposta. 
         
Mas, nestes dois dias, tivemos direito a um super-pai!
Que estas coisas nunca devia acontecer às mães, mas se têm que acontecer, ao menos que tenham um super-pai por perto...

Pior do que um simples carro vomitado...

.... é um carro vomitado à noite, em plena auto-estrada onde não se pode parar mesmo, na véspera de um dia cheio de chuva que não permite que os vidros fiquem abertos para o carro arejar, mas com frio suficiente para ligarmos o aquecimento e o cheiro se tornar ainda mais insuportável.
   
Usar o carro hoje foi... de vómitos!!
     
     
Deve ter sido uma paragem de digestão ou um conjunto de misturas que não lhe assentou bem no estômago. Ontem, depois da cena no carro, vomitou o chão do quarto e duas camas feitas de lavadinho. 
Mas o resto da noite foi calmo e hoje está para as curvas!
  
Fica o registo...
      

É estranho...

... vê-lo andar pela casa, metido consigo próprio, com ideias certas sobre onde vai e o que quer ir fazer;
 
... vê-lo subir as escadas para o escorrega sem precisar de ajuda, embora a minha mão se mantenha nas costas dele, não vá o diabo tecê-las;
   
... vê-lo esticar-se parede acima na expectativa de chegar aos interruptores da luz e constatar que mais um centímetro e já não precisa de colo para lhes chegar;
   
... vê-lo a responder-me com um sim ou um não quando lhe faço perguntas do tipo Queres ir para à rua?, Queres pão com manteiga?, Vamos fazer óó?, A sopa está boa?...
    
É estranho porque o tempo passa depressa demais.
Porque cada vez mais vejo um rapazinho no corpo que era do meu bebé pequenino...
    
É estranho, dá saudades, mas é bom...
        

2º corte

O antes:
  
     
    
E o durante:
   
   
Portou-se lindamente e as lágrimas só deram o ar da sua graça na altura de acertar a franja.
  
O cabelo ficou muito curtinho, mais do que aquilo que desejávamos, e o filhote ganhou um ar de rapazinho.
Vamos ver se os caracóis resistem e voltam a aparecer...  
 
    
Parabéns avô M.!!
         
O filhote adorou soprar as velas contigo!
          
 

E ele está tão esperto... Baba, muita baba!!

Percebe as conversas que lhe são dirigidas e faz-se entender muito bem; percebe a utilização de objectos que raramente usamos à sua frente e dá-lhes o uso correcto quando os apanha; faz os recados que lhe pedimos; e segue as rotinas de todos os dias como ninguém.
   
Conhece as histórias dos seus livros, as palavras, as canções e os gestos que estão associados a cada página; pede que lhe cantemos canções quando ouve alguma palavra que entra numa delas (estrelinha, cavalo, chapéu, pato...); imita com sons e gestos um jardim zoológico inteiro, com quintinha incluída; e conhece dezenas de canções e faz os gestos (do princípio ao fim) de muitas delas. 
     
No fim-de-semana passado dei com ele a imitar na perfeição os risos e as exclamações que se seguem ao nome das figuras geométricas no cubo da Lagarta Flora. Ora, se conhece e imita os ahhh, os uh uh e os ohhhh... o que não acontecerá quando tiver vontade de dizer por palavras o nome das figuras.
    
    
  
Já vai brincando sozinho em alguns momentos, experimentando os brinquedos que já conhece. Às vezes pega em dois ou mais brinquedos que nada têm a ver e tenta juntá-los na mesma brincadeira.  
       
Também já  corre, salta, equilibra-se, trepa, escorrega...  e até sobe e desce escadas com grande naturalidade de mão dada connosco (bem, subir até sobe sozinho, sem ajuda e de preferência às escondidas).
    
 
E às vezes filhote, também percebemos as tuas descobertas logo à primeira.     

De compreensão lenta...

Há aqueles pais que acham os filhos precoces em tudo, que exageram todas as graças e todas as aprendizagens, que arranjam listas infindáveis de sons que querem dizer imensas palavras, mas entre os quais não há qualquer semelhança.
       
E há pais como nós...
   
Pais que precisam de ouvir sair da boca dos filhos uma palavra vinte vezes para acreditarem que ele já a diz. Pais que às vezes precisam que os amigos os convençam que o filhote afinal já diz mesmo tal palavra. Pais que precisam que o cachopo repita  um sem número de vezes uma coisa para entenderem que ele já é mesmo capaz de uma qualquer habilidade.
   
Não sei se somos cépticos, se somos despistados, se é descontracção a mais... ou se é mesmo compreensão lenta.
   
    
Quase todos os dias vou sozinha buscar o filhote à creche. Entre um brincaste com muitos com os amigos? e outro comeste a sopa toda?, vou-lhe dizendo que vamos para o carro, que vamos buscar o papá e que depois vamos para casa ter com a Ginja.
Metemo-nos no carro e quando chegamos à porta do sítio onde o pai João trabalha, tiro-o da cadeira e trago-o para a parte da frente do carro. Temos normalmente 20 minutos de brincadeira até o pai chegar ao pé de nós.
   
Ontem, ainda estava com ele no corredor da creche já ele me ia falando no paííí. Respondo-lhe que sim, que vamos buscar o papá e conto-lhe a lengalenga habitual.
Ontem, assim que estacionei o carro no sítio de todos os dias, voltou a falar-me no paííí.
Ontem, apercebi-me (finalmente!!!) que ele já reconhece o caminho entre a creche e o ir buscar o papá e que reconhece perfeitamente o sítio.
     
E de repente tive um déjà vu!
   
É que já no dia anterior (e nos ainda mais anteriores!!!) quando o fui buscar, fez exactamente o mesmo.
Mas eu, tonta como sou, no dia anterior só lhe respondia que não, que o papá estava doente e que estava em casa. Nos dias ainda mais anteriores nem sei o que lhe disse...
   
     
Olha filhote, tem paciência connosco... Nós com esforço e alguma repetição chegamos lá!
  
    

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