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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Nos últimos dois dias...

... entra na escolinha sorridente.
    
Mudamos-lhe a roupa (tem ido directamente da cama para o carro, de pijama e tudo, para aproveitar o tempo da viagem para dormir mais um bocadinho) e damos-lhe o pequeno-almoço.
    
Atravessamos o corredor enquanto falamos com as tartarugas, as vaquinhas e os ursinhos, dobramos a esquina, batemos à porta e...
    
... o filhote, ainda a roer uma bolacha, salta alegremente para o colo da auxiliar e fica a dizer-nos adeus impávido e sereno.
    
    
E hoje, perante um filhote que ficou tranquilo e sorridente ao colo de outra pessoa a ver-nos ir embora, virei as costas depois da beijoquice do costume e saiu-me um irónico Afinal, parece-me que assim também não gosto muito... 
   
É óbvio que estou a brincar, fico felicíssima por saber que fica muito bem entregue e que gosta de lá estar.
     

A segunda...

... aparição na televisão. 
Desta vez na RTP, no Gymboree e com o pai João.
   
E como já é um profissional destas artes e não um estreante qualquer, a entrevista e o ar da sua graça foram dados em directo!
  
O pai João lá respondeu às perguntas, enquanto ele, ocupadíssimo a subir e descer colchões e escorregas, curtiu a sua aulinha do costume completamente alheado à azáfama à sua volta.  
Será que temos estrela?
  

Desafio da Mãe da Rita

O que estavas a fazer há 10 anos atrás?
Nada que me apetecesse reviver. Mesmo.
       
O que estavas a fazer no ano passado? 
A curtir ao máximo os últimos dias da licença de maternidade, descansava quando podia, brincava com o filhote, passeava imenso com ele...
Andava entre a vontade e excitação de voltar a trabalhar com um 1º ano e os pesadelos durante a noite sobre a ida do filhote para a creche.
       
5 snacks de que eu gosto:
Chocolate
Bolachas
Chocolate
Bolachas
Chocolate
(tudo muito saudável, muito pouco calórico e nada repetitivo, claro)
    
5 músicas cujas letras conheço de cor:
What a wonderful world - Louis Armstrong
Sometimes you can't make on your own - U2
Englishman in New York - Sting
November Rain - Guns N Roses
E uma colectânea infindável de músicas infantis!     
 
5 coisas que faria se fosse milionária:
Parece irreal, mas quando me imagino a ganhar o Euromilhões, a primeira coisa que faço é calcular quanto é que poderia distribuir pela família e pelos amigos que precisam tanto quanto eu. À parte disso:
Ia passear
Iniciava uma empresa minha
Pagava a minha casa
Trocava de carro e acrescentava mais um à minha frota
Já disse que ia passear?
   
5 coisas que gosto de fazer:
Brincar com o filhote
Estar entre amigos
Ler
Perder-me na internet
Dormir 
    
5 coisas que nunca voltaria a vestir/calçar:
Acho que as modas e os gostos vão variando tanto e vão sendo tão cíclicos, que para mim é um capítulo nunca-digas-nunca.
 
5 brinquedos de que eu gosto:
A minha almofada
O meu computador
Livros, acompanhados com horas-bónus para me dedicar a eles
A máquina fotográfica e os consequentes albuns
Papel e lápis para escrevinhar
        

27

Há umas semanas um blog que costumo visitar perguntava O que vos faria realmente felizes?
     
E isto deu-me que pensar durante uns tempos.
Ter a minha casa paga, ter outro(s) filho(s), ter um horário (ainda) mais fexível para estar (ainda) mais tempo com o filhote e com o pai João, sobrar-me mais dinheiro ao fim do mês, gastar mais horas a namorar, poder viajar mais vezes, poder usar as horas que passo a limpar a minha casa noutra actividade mais prazenteira, trocar o carro por um mais espaçoso....
    
Andei às voltas com todas estas possibilidades, com todos estes desejos, sem nunca me decidir qual deles me faria realmente feliz. Tentei estabelecer prioridades, definir o que seria mais importante ou mais grandioso, decidir pelo que poderia ser mais difícil de alcançar.
E por muito que pensasse, por muita lógica, raciocínio ou coração que empregasse, acabava por chegar sempre à mesma conclusão.
     
A verdade é que com qualquer um destes desejos realizados, eu seria mais feliz. 
Mas feliz, verdadeiramente feliz... eu já sou.
        
Tenho o pai João ao meu lado, tenho o melhor filho do universo inteiro, vivo na casa que sempre quis, adoptei a cadela mais tonta e meiga de todo o mundo, conto com uma família fantástica e sei bem quem são os meus amigos.
Sou saudável, faço o que gosto e tenho todos os meses o que me é devido na conta bancária.
  
Acho que para ser realmente feliz, não preciso de mais nada!
     
   
Mas hoje, estou ainda mais feliz!!
 
Parabéns para mim!
   
E para a C. também!
       
    

A 1ª birra em público

Quinta-feira - 15.30h - Finanças
  
Enquanto relato todas as peripécias por que já passei por causa de uma parvoíce relacionada com o IMI da casa nova, o filhote está ao meu colo a roer uma bolacha.
  
A senhora, depois de me ouvir, traz uns papéis para eu preencher. Sento o filhote no balcão (entretido a comer a bolacha) e a senhora resolve meter-se com ele.
   
Eu lá vou preenchendo o nome, o número de contribuinte, a morada (duas vezes em dois espaços distintos não vá haver confusão) e o filhote, de repente, lembra-se e se eu agora mamasse um bocadinho?
      
Pede-me, aponta, geme... e eu lá lhe vou dizendo que espere, que agora não pode ser, que já dou. Vou tentando entretê-lo com uma bolacha, o biberão da água, um brinquedo, a chucha... mas nada. Para variar, que o filhote é de ideias fixas, continua a insistir na maminha.
 
Eu, com os papéis preenchidos até metade, quero é despachar-me, quero é que ele vá aprendendo a expressão espera só um bocadinho que eu já dou, vou continuando a acalmá-lo e a adiar-lhe o pedido.
   
Farto de tanta espera (nem um minuto passou desde o início da cena) desata a chorar e a guinchar. Eu, a tentar sossegá-lo e ao mesmo tempo ouvir o que me dita a senhora das finanças (sim, também estou a escrever) ele ao meu colo a atirar-se para trás e a guinchar cada vez mais alto, com lágrimas a escorrerem-lhe cara abaixo.
    
Pelo canto do olho vejo toda a gente a olhar para nós. A repartição inteira!!
Ignoro-os e continuo a falar-lhe baixinho, a explicar-lhe que agora não pode ser, que espere um bocadinho. Que a mamã já vai dar maminha quando chegarmos ao carro...
Ele, muito vermelho e de queixo a tremer, chora e esperneia...
  
A senhora lá nos despacha muito depressa e vai perguntando por que é que ele está assim. Explico-lhe o porquê, despeço-me com um até à próxima (certa de que ainda lá hei-de voltar por causa do mesmo assunto) e quando saio, com toda a gente de olhos postos em nós, oiço a senhora que nos atendeu a explicar em voz alta, para toda a gente ficar a saber, a razão de tamanho pranto.
     
Assim que ponho o pé na rua a birra dissipa-se como que por artes mágicas e quando chego ao carro, com ele já bem-disposto, dou-lhe então o que ele queria, mas do qual já nem se lembrava.
    
Estreou-se portanto nas birras em público.
 
E eu, que durante toda a vida vaticinei umas boas palmadas na primeira birra para prevenir as restantes, ignorei-lhe os berros, mantive a calma e a voz doce sem ceder à birra e nunca tal ideia me passou pela cabeça.
      

Quatro caninos

A julgar pelas noites mais ou menos calmas que tem dado, pelo apetite que vai mostrando ter e pela falta de febre ou outra maleita qualquer, ninguém diria que tem os quatro caninos a romper ao mesmo tempo.
   
Os quatro! Exactamente do mesmo tamanho!
   
Fica assim com 12 dentes. Mais de metade da dentição de leite, faltando apenas os molares.
  
E eu só espero (mesmo, mesmo) que ele não fique doente...
   

Pior que os miúdos

Ao fim de uma semana de aulas, estou em casa com febre, com a garganta e os ouvidos em fogo...
   
Hoje, com o pai João a trabalhar e o filhote na creche (que não conseguia mesmo tomar conta dele neste estado) dormi até quase à 1 da tarde... e mais não digo...
Que esta doença, mesmo dolorosa e deixando-me completamente zonza, está a saber-me bem... precisava mesmo de descansar.
E quem diz a verdade não merece castigo, hein!
   

E se há dias em que pede para adormecer ao colo...

... há dias em que é a mim que me apetece embalá-lo e ficar a senti-lo nos meus braços. Mimá-lo e ficar a contemplar este filho que de repente me parece tão crescido.
 
Hoje, depois de um ontem em que fomos buscar o filhote a casa dos avós às 8h da noite, já jantado e de banho tomado, só me apetecia ter ficado o dia todo com ele.
   
Hoje, quando me chamou uns minutos depois de o ter deitado na caminha, não me fiz rogada. Esqueci o jantar, a lida da casa, a preparação das aulas de amanhã... e sentei-me a saboreá-lo enquanto ele adormecia entre festas e beijinhos.
   
Ricos hábitos!
   
Ricos de amor...
     

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