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pai João e mãe Sofia

pai João e mãe Sofia

Jardim Zoológico

O Zoo é um espaço mítico para nós.
Foi lá que eu e o pai João nos conhecemos.
      
E, numa espécie de regresso às origens, andávamos a pensar este passeio desde que o filhote nasceu. Por isso, ao segundo dia de férias do pai João (agora estamos todos de férias) resolvemos ir até lá.
     
      
         
Adorámos!
        
Nós, que revimos amigos, recordámos vivências de outros tempos e apreciámos (tanto, mas tanto) as novas instalações que permitem a muitos animais viver mais próximo do que seria o seu habitat .
O filhote, que vibrou com os animais. Chamou os elefantes e um tigre para ao pé de si e ainda esteve em amena cavaqueira com as leoas. Shiiii... o que ele palrou para elas!
   
A repetir, tantas vezes quantas foram possíveis.

Dias melhores chegaram

E eu, tão ensombrada andei com as maleitas do filhote, que me tenho esquecido de actualizar as proezas do pequeno.
E não queria esquecer a altura que começou a fazer cada uma destas coisas...
    
Tenho-me esquecido de escrever que já se percebe um Olá quando diz bem alto "O".
 
Tenho-me esquecido de escrever que já imita um animal. A saber: o cavalo!
E a categoria com que dá estalinhos com a língua?
      
Tenho-me esquecido de escrever que à terceira nota musical de qualquer música já está a abanar o esqueleto. Esteja no centro comercial, na rua ou no consultório do pediatra. Que já faz os gestos de muitas canções (as doidas das galinhas, o bom dia alegria e o chapéu que tem três bicos) e que ouve com especial atenção aquelas que lhe canto pela primeira vez.
    
Tenho-me esquecido de escrever que já domina perfeitamente o sim e o não, e que abana a cabeça conforme os seus desejos e preferências.
     
Tenho-me esquecido de escrever que já conhece grande parte do seu corpo. Que sabe onde tem a cabeça. os pés, a barriga e as maminhas (embora mais ou menos no mesmo sítio), as mãos, os olhos. E que andamos a treinar os braços e as pernas.
       
Tenho-me esquecido de escrever que ao ouvir um Então vamos embora ou um Até logo! faz adeus a quem ou ao que vamos deixar (que tanto pode ser a vizinha ou a senhora da loja, como o mar ou o nosso carro).
      
Tenho-me esquecido de escrever que, apesar de dizer muito poucas palavras, se expressa lindamente com os gestos e os sons que conhece. Que consegue mostrar as suas intenções, receios, curiosidades, gostos e meiguices através da sua expressão corporal.
    
Tenho-me esquecido de escrever que o meu bebé está realmente um todler. Que cada vez mais mostra atitudes e competências de rapazinho.
      
E de certeza que me esqueci de tantas outras coisas que, apesar de pequeninas, parecem passos tão grandes no desenvolvimentos do meu feijãzinho.
  

Conhecem todos aqueles relatos...

... de cadelas muito carinhosas com os bebés da família, com o instinto maternal e protector muito desenvolvido, que deixam os  pequenotes fazer tudo e mais alguma coisa, que são muito cuidadosas com a fragilidade dos benjamins lá de casa?
     
A Ginja não entra nesse perfil.
    

O filhote visto pela escolinha

«Sou um rapaz muito charmoso, imaginem que faço "olhinhos" às minhas amigas crescidas! Tenho um ar muito simpático e sorridente. Sou muito expressivo e demonstro bem os meus sentimentos - quando estou feliz a boca e os olhos "riem" ao mesmo tempo mas quando estou menos contente é o queixinho que expressa o desagrado.
Adoro que me dêem atenção e sobretudo que brinquem comigo. Gosto do toque dos adultos e adoro cócegas. Gosto de ouvir música, que cantem para mim - canções com gestos são a minha preferência. Também aprecio um bom momento de "leitura" (se incluir os animais da quinta, melhor ainda!).»
    
Um ano de creche, a meio gás, já que só frequentou a creche durante a manhã e só entre Novembro e Junho.
Chegou ontem o relatório, numa pastinha muito catita, acompanhado por um CD de fotografias dele tiradas pelas educadoras durante o tempo em que lá esteve.
     
       
       
Uma amostra dos primeiros e dos últimos dias de creche.
      

"Está aqui uma amigdalite das tesas!"

Por isso, quando o pediatra disse isto e acrescentou que a amigdalite estava difícil de curar (só não mudava o antibiótico porque a febre tinha desaparecido) e que estavam a aparecer os sapinhos, só me apeteceu chorar.  
     
Esperámos três dias de febre alta até ter ido ao hospital. Três dias que se calhar teriam sido decisivos para combater esta amigdalite se a tivessemos apanhado no início. Talvez assim a doença não se tivesse prolongado por tantos dias...
     
Além disso, agora que o desconforto adicional da febre tinha desaparecido, chegaram as aftas e as gengivas inchadas.
     
Agora é esperar que os medicamentos façam efeito...
      

Melhor ou nem por isso?

Apesar da temperatura do filhote andar no limiar (37,5º; 37,8º) a febre perece mesmo ter desaparecido.
A boa-disposição voltou, pelo menos durante a maior parte do tempo, as brincadeiras vão deixando brinquedos espalhados pela casa e os sorrisos voltaram a iluminar-lhe a cara.
     
Tudo perfeito, não fosse o facto de ontem ter reparado numa coisa estranha. Comentei com o pai João Parece que os dentes dele estão diferentes. Parece que foram para dentro.
Ora, na realidade, não há problema nenhum com os dentes.
As gengivas é que incharam. Aliás, incharam as gengivas, os lábios, enfim, a boca toda.
       
Segundo o pediatra (cada vez gosto mais dele!) é comum acontecer em conjunto com as amigdalites. Pode ser uma simples inflamação, sapinhos, uma estomatite...
É ir acalmando as dores com ben-u-ron e esperar que passe. E já agora, esperar também que não apareçam feridas nem pontinhos brancos lá por dentro...
      
Por isso quando nos perguntam se o filhote está melhor nem sabemos bem o que responder.
         

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